O médio do Infesta, Mário Campo Grande, revelou que a sua vontade passa por "ficar no Infesta" para a próxima temporada e que jogando na mesma divisão "dificilmente representaria outro clube", em revelações ao facebook do clube.
"Na verdade não me surgiram muitos convites para sair. Os únicos convites que surgiram foram da mesma divisão do Infesta e transmiti ao senhor Jorge que jogando na mesma divisão dificilmente representaria outro clube que não o Infesta, embora estejamos que não é fácil. A minha vontade é ficar no Infesta", descreveu.
Esta temporada Mário tinha regressado aos relvados depois de uma lesão que o fez parar durante 11 meses.
"Esta temporada não tive nas melhores condições, fisicamente não conseguia acrescentar em campo, houve semanas em que não consegui fazer os treinos, pois preciso de ter outro cuidado com esta lesão", mencionou.
"A equipa é bastante jovem, porque da espinha dorsal só resta cinco jogadores, temos alguns miúdos que chegaram identificados com o clube. A divisão de elite é bastante competitiva e tivemos dificuldades no início do campeonato mas a equipa estava preparada e que ia conseguir lutar e ganhar os próximos jogos mas sabemos que no futebol há muitas condicionantes", referiu.
Mário reiterou que o campo da Arroteia vai "deixar saudades", mas realçou que era "uma situação que estávamos à espera".
"Deixa-me saudades o campo da Arroteia, sobretudo para quem vive o clube é uma situação que estávamos à espera pois não houve grandes ajudas ao Infesta e embora era uma situação que tínhamos sempre a esperança que fosse resolvida, sabíamos que podia acontecer e infelizmente à partida é isso que vai acontecer", apontou.
O médio afirma que "não haveria condições para continuarmos o campeonato" e esclarece que a decisão da AF Porto foi "a mais correta".
Mário revelou que na época 2013/14 esteve a fazer treinos de captação no Infesta, mas só ficou em dezembro ao qual Formoso na altura o treinador quis logo e esqueceu-se completamente de que este já tinha feito treinos de captação no Infesta no verão de 2013.
"Cheguei a fazer testes em 2013 para representar o Leça, o Pedras Rubras. No Infesta fiz dois treinos e foi dispensado e voltei a insistir e acabei por em dezembro pedir para treinar e o Formoso logo quis ficar comigo, mas falei ao treinador que estava nas captações em julho e não quis ficar comigo e ele disse 'Não quis ficar contigo, a sério?' e a partir daí nunca mais saí do Infesta"
Mário Campo Grande menciona que atualmente não existe nenhum 10 puro no futebol moderno.
"Neste momento não há nenhum número 10 puro que se limitava a atacar. Com o futebol moderno teve de se adaptar e não há muitas equipas com o número 10 hoje em dia", salientou.
Mário Campo Grande chegou ao Infesta na época 2013/14 proveniente do SC Nun' Álvares, tendo já representado o Pedrouços e o Custóias. Ao longo de sete temporadas já realizou mais de 160 jogos e apontou mais de 15 golos pelo clube.
Fonte da Foto: FC Infesta
Diogo Bernardino
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