«Hoje de tarde fiz a minha estreia pelos seniores a jogar com a camisola 19, agora tenho de rapar o cabelo e ganhar massa para ser parecido com o meu tio Pedras». A frase é datada de 9 de setembro e está escrita no facebook de Diogo Pedras, jogador de 18 anos do Leça que este domingo teve um dia para mais tarde recordar.
O orgulho em Pedras, avançado do Leixões, ficou bem patente nas palavras escritas por Diogo mas o comentário do tio não se fez esperar. «Os meus parabéns primeiro pela entrada na faculdade, parabéns pela estreia pelos seniores do Leça e não quero que sejas igual a mim mas sim muito melhor. Só assim fico contente e orgulhoso», respondeu Pedras.
Pela cumplicidade demonstrada, uma semana depois, o dia 16 de setembro jamais será esquecido pelos dois. Ambos naturais de Matosinhos e com o número 19 nas costas, Pedras e Diogo Pedras foram adversários na Taça de Portugal, num duelo entre dois clubes vizinhos e que não se encontravam oficialmente desde a temporada de 1993/1994.
O Leixões ganhou ao Leça por 4x1 mas foi o clã Pedras que esteve em destaque na partida. Além do encontro entre tio e sobrinho, ambos marcaram. O avançado da equipa do Estádio do Mar faturou por duas ocasiões e Diogo Pedras apontou o tento de honra dos forasteiros.
Suplente utilizado, tendo entrado ao intervalo, Diogo seguiu os conselhos de Pedras, com quem falou antes do jogo. «A única coisa que falámos antes do jogo foi para eu ter calma e não entrar nervoso. Apesar de jogar contra o meu tio, não fiquei nervoso porque sabia que era apenas um adversário dentro do campo e sempre ouvi dizer: amigos amigos, negócios à parte», afirmou Diogo Pedras ao zerozero.pt, recordando o primeiro golo como sénior.
«Eu fiz uma desmarcação e o Bruno passou-me a bola. Corri para ela até à área do Leixões e rematei», comentou, revelando a sensação que viveu na tarde de domingo. «Foi uma sensação muito boa porque ainda sou júnior e sempre sonhei jogar no Estádio do Mar. Entrei para dentro do campo para tentar ajudar a virar o resultado (ao intervalo o Leixões vencia por 1x0) mas infelizmente não consegui».
Apesar do resultado negativo e da eliminação da Taça de Portugal, o dia será para mais tarde recordar. «Foi um dia absolutamente fantástico e que um dia mais tarde vou recordar com a família», afirmou, revelando que não houve troca de camisolas entre tio e sobrinho após os 90 minutos.
«Infelizmente não foi possível porque o Leça e o Leixões não têm mais camisolas de jogo. Caso contrário, claro que trocaríamos».
Fonte site zerozero.pt
fotos Duarte Rodrigues
O orgulho em Pedras, avançado do Leixões, ficou bem patente nas palavras escritas por Diogo mas o comentário do tio não se fez esperar. «Os meus parabéns primeiro pela entrada na faculdade, parabéns pela estreia pelos seniores do Leça e não quero que sejas igual a mim mas sim muito melhor. Só assim fico contente e orgulhoso», respondeu Pedras.
Pela cumplicidade demonstrada, uma semana depois, o dia 16 de setembro jamais será esquecido pelos dois. Ambos naturais de Matosinhos e com o número 19 nas costas, Pedras e Diogo Pedras foram adversários na Taça de Portugal, num duelo entre dois clubes vizinhos e que não se encontravam oficialmente desde a temporada de 1993/1994.
O Leixões ganhou ao Leça por 4x1 mas foi o clã Pedras que esteve em destaque na partida. Além do encontro entre tio e sobrinho, ambos marcaram. O avançado da equipa do Estádio do Mar faturou por duas ocasiões e Diogo Pedras apontou o tento de honra dos forasteiros.
Suplente utilizado, tendo entrado ao intervalo, Diogo seguiu os conselhos de Pedras, com quem falou antes do jogo. «A única coisa que falámos antes do jogo foi para eu ter calma e não entrar nervoso. Apesar de jogar contra o meu tio, não fiquei nervoso porque sabia que era apenas um adversário dentro do campo e sempre ouvi dizer: amigos amigos, negócios à parte», afirmou Diogo Pedras ao zerozero.pt, recordando o primeiro golo como sénior.
«Eu fiz uma desmarcação e o Bruno passou-me a bola. Corri para ela até à área do Leixões e rematei», comentou, revelando a sensação que viveu na tarde de domingo. «Foi uma sensação muito boa porque ainda sou júnior e sempre sonhei jogar no Estádio do Mar. Entrei para dentro do campo para tentar ajudar a virar o resultado (ao intervalo o Leixões vencia por 1x0) mas infelizmente não consegui».
Apesar do resultado negativo e da eliminação da Taça de Portugal, o dia será para mais tarde recordar. «Foi um dia absolutamente fantástico e que um dia mais tarde vou recordar com a família», afirmou, revelando que não houve troca de camisolas entre tio e sobrinho após os 90 minutos.
«Infelizmente não foi possível porque o Leça e o Leixões não têm mais camisolas de jogo. Caso contrário, claro que trocaríamos».
Fonte site zerozero.pt
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