RÁDIO CIDADE MATOSINHOS

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O CHAMADO ROUBO DE IGREJA



Pensei que já não havia disto no futebol, mas afinal ainda acontece e os resultados são os mesmos de sempre, os clubes prejudicados, os atletas prejudicados e atraiçoados por todo o esforço que despenderam e os principais causadores de tudo, aqueles que vestem de preto, a saírem bem protegidos pela polícia e a passarem incólumes a tudo, como se nada se tivesse passado.O jogo decorreu durante toda a 1ª parte, correctamente, muito disputado e com muita entrega de ambas as equipas, com um futebol mais directo e de bola no ar, devido ao terreno de dimensões curtas, a ser mais propicio a este tipo de futebol, decorrendo sem grandes oportunidades para ambos os lados e fazer valer a ideia de que se alguma equipa marcar-se, seria difícil para a outra equipa conseguir recuperar.



A 2ª parte começou na mesma toada, com o mesmo futebol, até que surgiu o momento fatídico da partida, quando numa jogada bem delineada pela equipa do Lusitanos, o jogador Hugo Tarrelo aparece com algum espaço na esquerda e remata para o poste mais distante, conseguindo um golo de belo efeito, colocando assim a equipa do Lusitanos em vantagem no marcador a partir do minuto 52. Foi fatídico porque a partir daqui, tudo mudou para aqueles que vestiam de preto, a equipa do Atlético de Vilar, passou a jogar com mais reforços, as faltas começaram a ser mais de muitas, sempre para o mesmo lado, as intimidações e pressas para que algo acontece-se foram muitas e sempre no mesmo sentido, mesmo assim o Lusitanos conseguiu e teve oportunidade de matar o jogo em alguns lances de contra-ataque, com oportunidades soberanas de marcar, ainda que algumas fossem anuladas, por pertenço fora de jogo, até que vira a acontecer o famigerado roubo de igreja, mais parecendo um caso de polícia. Á passagem do minuto 85, numa jogada de ataque do Atlético, o jogador Marcos do Lusitanos, cobre a bola, é empurrado pelo jogador do Atlético, pelas costas, caiem os dois, o jogador do Atlético em cima do jogador do Lusitanos e o árbitro, marca de imediato grande penalidade, quando todos pensavam que iria marcar falta contra o Atlético. Nunca visto, um lance sem qualquer margem de duvida, sem qualquer margem para se errar na decisão e perante a estupefacção de tudo e todos, assim se estraga um jogo, se brinca com o esforço de todos e se cria um ambiente de enorme revolta e indignação junto da equipa do Lusitanos. Na sequência de todo este sururu, o G.R. Rui do Lusitanos foi expulso e como já tinham sido feitas as 3 substituições, foi um jogador de campo a ocupar o seu lugar, até final da partida.



LUSITANOS: Rui Sérgio, Marcos Calado, Carlos Manuel, Sérgio Teixeira, Hugo Tarrelo, Carlos Miguel, Meneses, Ricardo Silva, Fábio (Nuno Silva), Ricardo Lopes (Sandro) e Paulo (Ricardinho).

Jorge Cordeiro

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