NO LEIXÕES, LITOS, ANSIOSO PELA ESTREIA.

LSC – Está ansioso pela estreia como treinador do Leixões Sport Club? O que espera do jogo com o Gil Vicente?
Litos – Há sempre a ansiedade natural. Mas nada que não desapareça mal o jogo comece. O que espero do jogo com o Gil Vicente é um compromisso difícil, pois o adversário é um dos candidatos assumidos à subida de divisão. Mas o Leixões joga em casa, tem responsabilidades por isso mesmo e tem obrigação de fazer tudo o que estiver ao seu alcance para vencer. De momento, o nosso objectivo imediato passa por nos preocuparmos jogo a jogo, tentando vencer um de cada vez. Nunca esquecendo que um clube como o Leixões, com os pergaminhos que tem no futebol português, tem de jogar para vencer em qualquer lado.
LSC – O Leixões vem de uma série de resultados negativos. Como pensa inverter essa situação?
L – Acima de tudo com trabalho. Precisamos de nos dedicar muito para conseguirmos ultrapassar este mau momento. Porque só com empenho se conseguem atingir objectivos. No imediato é importante retirar a pressão de cima dos ombros dos jogadores, para que eles consigam render aquilo que valem. O Leixões está num momento em que o aspecto psicológico é importante. Acho que vamos conseguir ultrapassar isso rapidamente. Mas os resultados positivos naturalmente que serão importantes para que isso aconteça mais rapidamente. Como disse no dia da apresentação, o meu objectivo é colocar a equipa a jogar bem e a vencer, mas neste momento quero vencer nem que jogue mal.
LSC – A subida de divisão continua a ser possível?
L – Há que ser realista, o que não significa menos ambicioso. Estamos a 9 pontos do segundo lugar e faltam disputar 13 jogos, o que quer dizer que não estamos fora da corrida. Em termos matemáticos as coisas são possíveis, mas ninguém pode esconder que as coisas estão difíceis. Tudo depende de como correrem os próximos jogos. Como disse no dia da apresentação, se nos conseguimos aproximar dos lugares cimeiros quando entrarmos na recta final da Liga Orangina, tudo será possível.
LSC – No dia da apresentação também pediu o apoio e a paciência dos sócios. Espera uma boa afluência de público no domingo?
L – Espero, espero. É natural que, em dia de estreia de um treinador, haja muita curiosidade. Sei que este clube é sempre acompanhado de muito perto pelos sócios e adeptos. Basta ver a quantidade de gente que assiste aos treinos. O que lhes peço é para nos apoiarem, pois se há momentos em que as equipas precisam de apoio é nos momentos difíceis. Quando pedi, na apresentação, para transformarem o Estádio do Mar num inferno para os adversários é porque sei o quanto é difícil jogar aqui nessa condição. Já joguei aqui como adversário. Desde sempre que os ambientes ajudam a ganhar jogos. É isso que gostava de ver aqui em Matosinhos. Pressão intensa sobre o adversário e apoio total ao Leixões.

Leixões S.C.