O guarda-redes brasileiro e reforço do Perafita Guilherme revelou em exclusivo que "o nosso objetivo é colocar o clube onde deveria estar" e que numa fase inicial antes de assinar contrato estava "um pouco apreensivo", ao Mitchfoot.
MF - O que te fez mudar de clube esta temporada?
Guilherme - A vida é feita de ciclos e após 4 anos de Grupo Desportivo Aldeia Nova, e mesmo sendo esta uma ligação muito forte, chegou ao fim o meu ciclo com este enorme clube ao qual irei sempre estar grato. Após alguns contratempos a nível pessoal fui obrigado a terminar a minha ligação ao GDAN e a embarcar numa nova etapa na minha carreira desportiva.
MF- Qual foi a primeira reação que tiveste quando recebeste uma proposta do clube que assinaste?
Guilherme - Numa fase inicial, fiquei um pouco apreensivo em voltar a representar o FCP, sendo que existe uma certa "rivalidade" entre estes dois grandes clubes de Matosinhos mas rapidamente percebi que seria um projeto muito bom para o meu futuro. Estou grato ao mister Paulo Gentil, que já tinha sido meu treinador neste mesmo clube, por rapidamente me enquadrar no projeto e mostrar que poderia ser um jogador importante para o clube.
MF - Como te descreverias em campo?
Guilherme - Sinceramente prefiro sempre mostrar nos treinos e nos jogos como sou, mas numa tentativa diria que tento trabalhar diariamente para ser o mais completo possível enquadrando-me nas ideias do mister e no que a equipa precisa.
MF - O que conheces do clube?
Guilheme - É um clube que conheço muito bem a todos os níveis, passei por cá na minha formação e representei como sénior por duas temporadas. Sei que houve uma grande alteração na sua estrutura diretiva mas acredito plenamente neste novo projeto e tenho a certeza que levaremos o clube onde este merece estar.
MF - Falaste com alguém do clube antes de assinar contrato?
Guilherme - Sim, conheço o lateral direito Chico, um amigo de longa data, que rapidamente fez questão de me enquadrar com o objetivo do clube e me mostrou que seria um ótimo passo para mim enquanto jogador.
MF - Tens referências dentro do balneário?
Guilherme - Apesar de cá ter jogado, não posso dizer que conheça bem os meus colegas de equipa mas tenho a certeza que rapidamente me irei adaptar. Entre jogadores não posso dizer que tenha uma referência. Por outro lado, conheço bastante bem o mister Gentil e não tenho dúvidas de que é um grande treinador, como mostra o seu currículo, acabando por ter sido uma referência para esta minha vinda.
MF - O que ambicionas dentro do clube?
Guilherme - Acima de tudo ajudar a equipa a cumprir os seus objetivos.
MF - O que podes acrescentar ao plantel?
Guilherme - Apesar da minha idade, já tenho alguma experiência em diversos clubes e divisões e creio que acima de tudo, e numa equipa jovem como é a nossa, posso ajudar e contribuir com esta experiência.
MF - Quais são as ambições para a época 2020/2021 a nível coletivo e individual?
Guilherme - Como qualquer jogador, jogamos sempre para ganhar e para cumprir os objetivos do clube. Penso que o nosso objetivo será sempre colocar o clube onde deveria estar. Sendo um histórico de Matosinhos e tendo palmarés de divisões acima da atual tentaremos ao máximo fazê-lo.
Acima de tudo devemos pensar jogo a jogo e estando bem a nível individual sou mais um jogador para ajudar o clube a atingir as suas metas. Sei que cada jogador irá representar da melhor maneira o símbolo que leva ao peito e assim sendo tudo será mais fácil para levar o clube a bom porto.
MF - Qual a Mensagem que queres deixar aos adeptos que podem não entrar nos estádios na próxima temporada?
Guilherme - Numa fase excepcional como esta, cada um de nós deve fazer a sua parte para poder acabar com esta pandemia e se for necessário não haver adeptos, apesar do futebol não ser o mesmo, devemos pensar neste bem maior que é travar este mal que nos assolou para poder voltar a trazer para o futebol e ao clube seu maior bem que são os nossos adeptos. Acima de tudo não deixem de apoiar o clube e de nós apoiar. Um forte abraço a todos os adeptos e simpatizantes do clube.
Fonte da Foto: DR
Diogo Bernardino
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