LEÇA ELIMINADO DA TAÇA DE PORTUGAL

Estádio Municipal de Câmara de Lobos

Primeira eliminatória da Taça de Portugal

Árbitro: André Neto (AF Vila Real)

Câmara de Lobos 2-1 Leça

Ao intervalo: 1-1

Marcadores: Célio (1), Marcos Júnior (42) e Dino (56)

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Carlos Ponte (22), Célio Reis (23), Fernandes (29), Érico Brito (37), Cavadas (56) e Ernesto (85)

Câmara de Lobos: Marco Jesus, Célio Reis (Pedro Ferreira, 75), Cláudio Teixeira (Clemer, 45), Lino Graça, Hugo Gouveia, Ricardo Fernandes, Carlos Ponte, Dino (Lucas, 84), Roberto, Érico Brito (Pestana, 51), Cristiano Vasconcelos (Ernesto Sanchez, 52)

Treinador: Rui Oliveira

Leça: Galil, Assane Baldé (Solomon, 85), Vasco Coelho, Materazzi (Rudy Monteiro, 46), João Pedro, Tiago Cavadas, Guilherme (João Paulino, 75), Nelsinho, João Paulo, Marcos Junior, Isaac Cissé             

Treinador: Domingos Barros

O Leça está fora da prova-rainha do futebol português ao perder no terreno do Câmara de Lobos, que segundo o treinador Domingos Barros é "cruel, que nos faz repensar a todos".

Apesar de ter a posse de bola e o domínio do jogo, os leceiros nunca controlaram da melhor forma o encontro, graças à pouca mobilidade no setor ofensivo.

O Leça começou o encontro com três novidades com as estreias a titular de Marcos Junior e Galil e a estreia de Assane Baldé com a camisola leceira.

Logo ao abrir do pano o Leça já estava a perder, com um grande golo de Célio ao primeiro minuto com um remate de meia distância que bate Galil. Aos cinco minutos Cristiano teve uma bela oportunidade para apontar o segundo.

O Leça teve algumas dificuldades para construir jogo a meio campo, devido ao facto do Câmara forte e personalizado recuperar bolas a meio-campo, conseguindo travar as investidas leceiras, jogando com variantes para o 4x2x3x1.

Apesar da formação do Leça, o Câmara teve as melhores oportunidades, pois condicionava os leceiros a partir dos últimos 30 metros, deixando a linha defensiva começar as jogadas sem pressão, aproveitando para jogar no contra ataque.

Nelsinho era o condão do meio campo, a espalhar o seu perfume a ajudar os companheiros juntando linhas e a conseguir criar fio de jogo, sendo que aos 28 minutos João Paulo criou a primeira chance.

O Leça estava a ter um ascendente nos últimos minutos do jogo com os extremos a procurar por várias vezes o jogo interior e depois de várias insistências chega ao golo do empate aos 42. 

Cruzamento de João Paulo após um passe açucarado de Nelsinho com Isaac Cissé a cabecear para uma defesa apertada e na recarga Marcos Júnior coloca a bola no fundo das redes. 

Aos 51 Clemer com uma boa iniciativa individual quase apontava golo dando a entender que a equipa madeirense começou melhor a segunda parte e chegou ao tento decisivo da partida.

Aos 56 a castigar uma falta de Vasco Coelho no coração da área Dino de grande penalidade a bater sem hipóteses de sucesso para Galil.

O Câmara condicionava o jogo do Leça, com as linhas mais juntas no eixo defensivo, recuadas para tentar manter a vantagem e sempre que conseguia uma brecha para atacar criava muito perigo devido aos jogadores no último terço que possuem muita velocidade.

O Leça teve várias oportunidades jogando sempre pelos corredores. Primeiro aos 60 por Rudy que colocou Marcos Jesus para uma defesa apertada, aos 72 Isaac Cissé com um remate quase coloca a bola no fundo das redes e um defesa da equipa da casa tira a bola em cima da linha da baliza e aos 73 Marcos Junior teve uma chance para apontar a mira à baliza. 

Com a entrada de Paulino o Leça colocou quatro unidades ofensivas com futebol direto a partir dos 75 minutos (4x2x4).

Até final o Leça tentou de tudo para rematar para o fundo das balizas, mas sem sucesso. A qualidade que o Leça colocou em campo foi evidente, mas só isso não chegou para se manter na prova.

O Leça na próxima semana, domingo à tarde vai ao terreno do Paredes para a segunda jornada do campeonato.

Fonte da Foto: DR

Diogo Bernardino

DERRIK STEPHENSON MARCA AO CAIR DO PANO DANDO UM PONTO AO PADROENSE

Estádio Manoel Marques Gomes, em Gaia

2.ª Jornada da Série 1 da Divisão de Elite da AF Porto

Árbitro: Miguel Fonseca

SC Canidelo 2-2 Padroense

Intervalo: 2-1

Marcadores: Rodrigo (12), David Yoo (20), Carlos (33) e Derrik Stephenson (90+5)

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Rodrigo (44) e Fábio Andrade (62)

Canidelo: Rui Diogo, Joel, Hugo Monteiro, Álvaro, Vítor Rubim, Hélio, Andrezinho, Carlos Sousa, Rui Oliveira, Rodrigo (Marquinho, 71) e Bruno Teixeira (Napoleão, 55)

Treinador: Óscar Nogueira

Padroense: Luís Monteiro, Taipa (Nico, 73), Fábio Andrade, Diogo Guimarães (Derrik, 86), João Postiga, Xoura, Nuno Carvalho (Juca, 73), Bruno Sousa (Gorito, 38), David Yoo, Ricardo Diogo e Mesquita

Treinador: João Costa

O golo de Derrik Stephenson ao cair do pano dá um ponto importante ao Padroense para o campeonato em Vila Nova de Gaia após um jogo muito equilibrado a meio-campo, num encontro de parada e resposta.

O Padroense entrou em campo com uma novidade em relação ao onze da passada semana, com a entrada de Nuno Carvalho para o lugar de Gorito.

A formação do Canidelo entrou muito forte colocando muita pressão ao portador da bola antes de passar o meio-campo para travar as iniciativas rápidas da formação de Padrão da Légua.

A equipa de João Costa fazia muita pressão ao portador da bola na linha defensiva. Ambas as equipas não criavam oportunidades devido a uma batalha pela posse de bola a meio-campo.

Na primeira oportunidade, o primeiro golo para a formação da casa aos 12 minutos após um corte defeituoso de Diogo Guimarães e de meia distância a marcar bem colocado no lado direito por Rodrigo.

O Padroense tinha dificuldades em ligar o jogo e conseguir ao último terço da formação do Canidelo.

Mesmo com as dificuldades, o Padroense chegaria ao golo. Aos 20 minutos numa jogada de bola parada com Bruno Sousa num livre a cruzar de forma milimétrica para Yoo chegar a tempo da emenda e a apontar o primeiro.

O Canidelo respondeu com uma boa oportunidade aos 23 minutos por Bruno que com um remate/cruzamento levou Luís Monteiro a uma excelente defesa. O Canidelo apresentava uma boa reação à perda de bola.

Aos 33 minutos o Canidelo chegaria ao segundo após um cruzamento de Hugo e ao primeiro poste Carlos Sousa cabeceia de forma certeira para o fundo das redes.

O Padroense apostou numa mudança de tática aos 38 minutos com a saída de Bruno Sousa para a entrada de Gorito, passando do 4x3x3 para o 4x2x4, dando mais poder à linha ofensiva da equipa de Padrão da Légua.

Na segunda parte, ambas as equipas disputavam muito pela posse de bola, de uma forma acérrima e a formação do Padroense teve as melhores oportunidades no coração da área.

Aos 56 David Yoo criou a melhor chance do Padroense. Aos 68 Bruno com um remate de longe com a bola a passar por cima da baliza de Luís.

Bem perto do final o Canidelo tentou de tudo para manter os três pontos guardando a sete chaves o resultado e aos 90+1 um remate perigoso de Carlos levou Luís a uma defesa apertada.

Ao cair do pano Derrik Stephenson o médio sueco proveniente dos juniores, foi uma peça fundamental quando após um lançamento longo de Postiga numa segunda bola Gorito cabeceia para um parceiro e após um corte de um defesa, Derrik apareceu na altura certa para de primeira com um remate colocado a colocar a bola no fundo das redes para a festa dos homens de Padrão da Légua.

O Padroense, sexto classificado com quatro pontos defronta o Nogueirense na próxima jornada.

Fonte das Fotos: Jorge Peixoto

Diogo Bernardino