Aqui fica uma entrevista na íntegra do jornal Notícias Matosinhos deste mês de Fevereiro.
Começou cedo no futebol sendo hoje considerado um caso sério neste mundo. Fez toda a sua formação no clube matosinhense e hoje veste a camisola do Leixões pela equipa sénior.
O ano passado foi um ano marcado por alegrias - foi chamado à Selecção Nacional de Sub-20 - mas também foi um ano de tristeza, pois Luís perdeu aquele que é o seu grande ídolo, o pai. “Isto começou quando eu tinha para aí seis, sete anos e jogava à bola no ringue ali perto da igreja do Senhor do Padrão” relembra Luís. A simplicidade com que fala faz com que a entrevista se desenrole em tons de conversa, “um dia o sr. João Faneco viu-me a dar uns pontapés na bola e falou com o meu pai”. Começava assim a carreira desta jovem promessa. Daí a ingressar no Leixões SC não foi preciso muito, “quando tinha oito, nove anos, fui para o Leixões, o único clube em termos oficiais que tive”.
O orgulho leixonense é patente durante a conversa, “tenho 19 anos e 13 deles passei-os a jogar no Leixões, por isso é como se fosse a minha segunda casa”. O carinho com que fala desta casa, fá-lo de uma forma especial, “sinto- me membro da família leixonense, porque cresci lá e sinto-me acarinhado pelas pessoas de lá”. O ano que passou foi um ano de muitas emoções para este jovem médio do Leixões. O ano em que é chamado pela primeira vez à selecção foi o ano em que Luís Silva perdeu o seu mentor, o pai. “O meu pai era a pessoa com quem eu desabafava tudo sobre o futebol, as coisas boas, as coisas más, apoiava-me sempre em tudo” recorda. O facto de o pai também ter sido jogador, embora não como profissional, fez com que acompanhasse sempre de perto o filho, “há muita gente que diz que somos muito parecidos a jogar futebol e isso para mim é um motivo de muito orgulho, porque tudo o que sou hoje, em grande parte em termos desportivos, devo-o ao meu pai”.
A acabar o 12º ano de um curso em parceria com o externato Santa Clara e o Leixões SC, Luís Silva tem os “pés bem assentes na terra”. “Numa carreira de jogador de futebol profissional, o difícil não é chegar lá, o difícil é manter e para isso temos que trabalhar arduamente, diariamente”, assume. Sobre o futuro, Luís Silva é peremptório, “estar no Leixões para mim é um grande orgulho, sou matosinhense e sou leixonense desde miúdo” destaca, “claro que um dia gostava de jogar noutro grande clube como qualquer jogador de futebol, mas o Leixões é uma boa montra para os jovens, é um clube com muita história e com muitos pergaminhos, por isso para mim é benéfico ter começado no Leixões e espero continuar por alguns anos”.
Sobre a actual situação do seu clube do coração, Luís destaca o trabalho do plantel, “o Leixões neste momento deve-se sentir muito orgulhoso do plantel que tem” destacando, “somos uma equipa, não valemos pelo individual mas sim pelo colectivo”. Orgulhoso é a palavra que usa para descrever a chamada à selecção, “era um sonho, qualquer miúdo da minha idade, qualquer português sonha representar a selecção e eu não fujo à regra”. Para Luís Silva, a sensação é “única, senti que estava a realizar não só um sonho meu como também do meu pai”.
Sonhos à parte, Luís agora só pede apoio à massa associativa, “neste momento os matosinhenses estão um pouco afastados do Leixões, mas acho que a equipa já deu provas de que esta equipa merece o apoio e que esta equipa merece que todos se unam em volta do Leixões”.
Começou cedo no futebol sendo hoje considerado um caso sério neste mundo. Fez toda a sua formação no clube matosinhense e hoje veste a camisola do Leixões pela equipa sénior.
O ano passado foi um ano marcado por alegrias - foi chamado à Selecção Nacional de Sub-20 - mas também foi um ano de tristeza, pois Luís perdeu aquele que é o seu grande ídolo, o pai. “Isto começou quando eu tinha para aí seis, sete anos e jogava à bola no ringue ali perto da igreja do Senhor do Padrão” relembra Luís. A simplicidade com que fala faz com que a entrevista se desenrole em tons de conversa, “um dia o sr. João Faneco viu-me a dar uns pontapés na bola e falou com o meu pai”. Começava assim a carreira desta jovem promessa. Daí a ingressar no Leixões SC não foi preciso muito, “quando tinha oito, nove anos, fui para o Leixões, o único clube em termos oficiais que tive”.
O orgulho leixonense é patente durante a conversa, “tenho 19 anos e 13 deles passei-os a jogar no Leixões, por isso é como se fosse a minha segunda casa”. O carinho com que fala desta casa, fá-lo de uma forma especial, “sinto- me membro da família leixonense, porque cresci lá e sinto-me acarinhado pelas pessoas de lá”. O ano que passou foi um ano de muitas emoções para este jovem médio do Leixões. O ano em que é chamado pela primeira vez à selecção foi o ano em que Luís Silva perdeu o seu mentor, o pai. “O meu pai era a pessoa com quem eu desabafava tudo sobre o futebol, as coisas boas, as coisas más, apoiava-me sempre em tudo” recorda. O facto de o pai também ter sido jogador, embora não como profissional, fez com que acompanhasse sempre de perto o filho, “há muita gente que diz que somos muito parecidos a jogar futebol e isso para mim é um motivo de muito orgulho, porque tudo o que sou hoje, em grande parte em termos desportivos, devo-o ao meu pai”.
A acabar o 12º ano de um curso em parceria com o externato Santa Clara e o Leixões SC, Luís Silva tem os “pés bem assentes na terra”. “Numa carreira de jogador de futebol profissional, o difícil não é chegar lá, o difícil é manter e para isso temos que trabalhar arduamente, diariamente”, assume. Sobre o futuro, Luís Silva é peremptório, “estar no Leixões para mim é um grande orgulho, sou matosinhense e sou leixonense desde miúdo” destaca, “claro que um dia gostava de jogar noutro grande clube como qualquer jogador de futebol, mas o Leixões é uma boa montra para os jovens, é um clube com muita história e com muitos pergaminhos, por isso para mim é benéfico ter começado no Leixões e espero continuar por alguns anos”.
Sobre a actual situação do seu clube do coração, Luís destaca o trabalho do plantel, “o Leixões neste momento deve-se sentir muito orgulhoso do plantel que tem” destacando, “somos uma equipa, não valemos pelo individual mas sim pelo colectivo”. Orgulhoso é a palavra que usa para descrever a chamada à selecção, “era um sonho, qualquer miúdo da minha idade, qualquer português sonha representar a selecção e eu não fujo à regra”. Para Luís Silva, a sensação é “única, senti que estava a realizar não só um sonho meu como também do meu pai”.
Sonhos à parte, Luís agora só pede apoio à massa associativa, “neste momento os matosinhenses estão um pouco afastados do Leixões, mas acho que a equipa já deu provas de que esta equipa merece o apoio e que esta equipa merece que todos se unam em volta do Leixões”.