RÁDIO CIDADE MATOSINHOS

terça-feira, 6 de abril de 2021

PARTICIPAÇÃO NOS CAMPEONATOS A PARTIR DE MAIO É OPCIONAL E SEM DESCIDA DE DIVISÃO

A AF Porto anunciou os primeiros contornos do regresso dos campeonatos, revelando que as competições vão ser “reformuladas”, a participação é opcional e que não são aplicadas descidas de divisão, em comunicado.

Até 11 de abril os clubes tem de manifestar a intenção de continuar a competir, sendo que as equipas que não quiserem "serão classificados com o número de pontos que tinham à data da suspensão das competições".

"Em qualquer das situações os Clubes que, à data em que foram suspensas as provas, não tiverem disputado a totalidade de jogos previstos terão a sua pontuação, e consequente classificação, corrigidas pela aplicação de coeficiente de pontos obtido, sem arredondamento, dividindo os pontos, pelo número de jogos efetuados pelo Clube na prova/fase", esclarece a Associação.

Há campeões em todos os campeonatos e lugares às subidas de divisão, mas não serão aplicados os regimes de descidas de divisão.

Em relação à divisão de elite, caso a conclusão dos campeonatos "ocorra quando se encontrarem disputados pelo menos 50% da totalidade dos jogos, com o número de jornadas previsto até à suspensão das provas ocorrida em janeiro, acrescido do número de jornadas que resultar da reorganização das competições", sobe ao Campeonato de Portugal, entre os líderes das séries, o com mais pontos.

Entre as novidades, a AF Porto vai permitir sete substituições em vez das cinco e avança com um formato para a realização da Taça.

Na Taça, os clubes que estão na 2ª eliminatória são divididos pelas respetivas séries e é sorteado um clube dentro de cada, apurando-se assim quatro clubes (dois da segunda divisão e da primeira).

Na Divisão de Honra e Campeonato de Elite, dos 16 de cada série, será sorteado um clube em representação de cada série, apurando-se assim dois clubes de cada prova.

Dos oito clubes são sorteados quatro que irão disputar a meia final e depois a final.

A época termina no dia 30 de junho.

"Sabemos que qualquer que fosse a decisão tomada nunca seria unânime. A decisão foi tomada com base nos dados existentes e conhecidos, e portanto, aquela que a AF Porto considera ser a melhor opção para todos os filiados", salientou.

Na época 2022/23 os quadros competitivos da AF Porto serão reformulados.

No comunicado não é feito menção a como regressem os escalões de formação dos júniores aos petizes à competição.

A competição regressa a 19 de abril com o regresso aos treinos em grupo e no fim de semana de 8 e 9 de maio, volta-se a jogar no campeonato.


Fonte da Foto: DR

Diogo Bernardino

DECISÕES DA ARBITRAGEM FORAM DECISIVAS


Estádio António Coimbra da Mota

Liga Revelação 2.ª fase de apuramento de campeão/ 10.ª Jornada

Árbitro: João Marques (AF Setúbal)

Estoril 2-0 Leixões


Ao intervalo: 0-0

Marcadores: Macula (48) e Rúben Pina (90+3)

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Rodrigo Ferreira (49), Volnei (53), Macula (55), Avelino (71), Klismahn (75), João Dias (83) e Morim (89). Vermelho para Mário Júnior (10) e André Lacximicant (59).


Estoril: Nuno Macedo; Volnei; Vital; Lucas Silva (João Dias, 81); Tiago Manso; Afonso Valente; Lucho Vega; Elias Achouri; Klinsmahn; Chiquinho (Rúben Pina, 73) e Serginho (Macula, 45 (Benchimol, 64)

Treinador: Vasco Botelho


Leixões: Gonçalo Tabuaço; Ricardo Ferreira; Ricardo Teixeira; Mário Júnior; Abel Folha; Rodrigo Ferreira (Avelino, 67); Hélder Morim; Diogo Rebelo (Vando, 54); Dinho (Isnaba, 67); André Lacximicant e Papalele (Tomás Silva, 89)

Treinador: José Faria


As decisões da arbitragem nas duplas expulsões a Mário Júnior e André Lacximicant foram decisivas para o desfecho do encontro em que os sub-23 do Leixões não conseguiram a conquista da Liga Revelação.

O técnico do Estoril Vasco Costa assumiu sentir-se "envergonhado" por aquilo que viveu.

A equipa do Leixões fez uma excelente temporada onde muitos jovens da formação leixonense tem a legítima aspiração em poder vir a fazer parte do plantel principal. 

"Obrigado por nos fazerem acreditar. Obrigado por terem encantado o país com a vossa raça e qualidade. Obrigado por enaltecerem e dignificar o nome do Leixões. Foram uns campeões. O resto, todo o mundo viu. Não nos deixaram fazer mais. Vamos, rapazes", surge escrito no Facebook.

A equipa de Matosinhos precisava apenas de um empate na visita ao Estoril e começou muito bem o encontro com um remate perigoso por Papalele para uma boa intervenção de Macedo, mas aos 10 minutos viria uma grande contrariedade para a formação orientada por José Faria.

Num contra-ataque do Estoril, o árbitro assinalou falta de Mário Júnior sobre Lucas Vega do qual João Marques expulsou o defesa-central, que levou a muitos protestos dos jogadores, da equipa técnica e do staff leixonense.

Apesar do Estoril ter mais posse de bola e estar em superioridade numérica nunca levou muito perigo à baliza de Tabuaço nos primeiros 45 minutos.

O jogo esteve menos ligado e menos fluído depois de um bom primeiro quatro de hora, sendo que a formação leixonense teve baixar as linhas colocando Hélder Morim mais junto de Ricardo Teixeira.

O Leixões tentava no início com 10 jogadores explorar as transições rápidas. Ao longo da primeira parte, o Estoril perdeu um pouco a ligação entre setores durante o jogo, com o Leixões a ganhar mais confiança, subindo as linhas aos poucos e poucos.

O Leixões com um bom bloco defensivo, conseguiu criar os melhores lances de perigo como por Klismahn travou 'in extremis' o remate do avançado leixonense.

Os 'bebés do mar' não só defendiam bem, como tinham bola com pé e capacidade para chegar ao último terço da área de Macedo.

Chiquinho aos 29 para o Estoril e André aos 45+1 foram lances que causaram algum embaraço à linha defensiva.

No reatar da partida, saiu aos 'canarinhos' o jackpot com a entrada de Macula. Aos 48 minutos, Macula recebe a bola no coração da área de costas para a baliza, com tempo e espaço remata colocado para o fundo das redes de Tabuaço.

Logo a seguir, Papalele teve uma oportunidade de ouro para empatar, mas não conseguiu marcar.

Aos 59 André Lacximicant foi expulso, deixando o Leixões a jogar os últimos trinta minutos com nove homens em campo. Esta decisão foi muito contestada por parte de todos os elementos leixonenses. 

O Estoril nunca dominou por completo apesar de ter mais dois elementos em campo, sendo que o Leixões com a sua raça e determinação levou perigo à baliza de Macedo como foi o remate do 'meio da rua' de Avelino aos 78.

Gonçalo Tabuaço foi preponderante na baliza, não permitindo rasgos individuais do adversário no um contra um, travando o remate de um jogador estorilista aos 79.

O Leixões com muita bravura, personalidade e garra sempre acreditou que podia sair campeão, mantendo a discussão até final, como foi o caso de Ricardo Ferreira aos 82 numa segunda bola quase a bater o guardião 'canarinho'.

No período de descontos, num contra-ataque letal, o Estoril chegou ao golo que deitou por terra as esperanças dos leixonenses, com Rúben Pina sozinho frente a frente com Tabuaço bate o guarda-redes e aumenta a vantagem dos 'canarinhos'.

Houve polémica nos minutos finais, com atletas e elementos técnicos das duas equipas a envolverem-se junto à linha lateral.

Os canarinhos sucedem ao Aves, campeão em 2019/20.

O Leixões termina a fase de apuramento de campeão no segundo lugar da competição, com 32 pontos, os mesmos pontos que o Estoril, que tem vantagem no critério da diferença entre golos marcados e sofridos.

O Leixões vai disputar a Taça Revelação, sendo que um dos adversários nos quartos de final da prova será entre Estoril: B SAD; SC Braga; Famalicão; Marítimo; Portimonense e Benfica. 


Fonte da Foto: Estoril

Diogo Bernardino

HÁ QUATRO ÉPOCAS PAULINHO E TUTA JOGAVAM EM CONJUNTO AO SERVIÇO DO LAVRENSE

Há quatro épocas Paulinho e Tuta (pai e filho) jogavam em conjunto ao serviço do Lavrense, realizando assim um dos sonhos de Paulinho, a oportunidade de jogar com o seu filho.

"Jogar ao lado do meu filho é como assinar contrato por um clube da Liga. É uma alegria indescritível e algo por que há muito esperava. Não há dinheiro que pague esta oportunidade", referiu Paulinho ao Jornal de Notícias.

Paulinho, sobrinho de Domingos Paciência descartou na altura propostas mais vantajosas em termos financeiros e profissionais, com a possibilidade de jogar no Campeonato de Portugal.

"Felizmente tive vários convites, mas no entanto não poderia nem queria desperdiçar a possibilidade de jogar ao lado do meu filho", explicou.

O seu filho Diogo Oliveira, mais conhecido como Tuta, atualmente no Perafita, descreve que o seu pai "é o meu ídolo".

Na época 2016/2017 Tuta participou em vários encontros no Lavrense e Paulinho também.


Fonte da Foto: DR


Diogo Bernardino

BERNARDO E HUGO EX-S-19 DO PADROENSE PERTENCEM AO VILA

Os jogadores Bernardo e Hugo ambos ex-Sub-19 do Padroense pertencem agora ao Vila, regressando ao clube, revelou a página do clube na Federação Portuguesa de Futebol.

Ambos estiveram uma temporada nos escalões de formação do Padroense.


Fonte da Foto: DR


Diogo Bernardino

SENHORA DA HORA SOFREU MENOS GOLOS ESTA ÉPOCA EM 11 JOGOS EM RELAÇÃO À TEMPORADA PASSADA

O Senhora da Hora sofreu menos golos esta temporada em 11 jogos do que na época passada, menos sete em relação à época 2019/2020, segundo dizem as estatísticas.

Os matosinhenses sofreram esta época 18 golos e na época passada no mesmo número de jogos 25.


Fonte da Foto: DR

Diogo Bernardino

PERAFITA SOFREU MENOS GOLOS ESTA ÉPOCA EM 10 JOGOS EM RELAÇÃO À TEMPORADA PASSADA

O Perafita sofreu menos golos esta temporada em 10 jogos do que na época passada, menos 19 em relação à época 2019/2020, segundo dizem as estatísticas.

Os matosinhenses sofreram esta época 22 golos e na época passada no mesmo número de jogos 41.


Fonte da Foto: DR

Diogo Bernardino

LEIXÕES VOLTA A TROPEÇAR

Estádio Carlos Osório

II Liga 27.ª Jornada

Árbitro: Flávio Lima (AF Lisboa)

Oliveirense 2-1 Leixões


Ao intervalo: 1-1

Marcadores: Léo Bahia (2); Jefferson Encada (16) e Lima (78).

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Leo Bahia (24); Leandro (37); Belkheir (37); Lucas Lopes (45+3); Oliveira (62). Vermelho para Diogo Gomes (68)


Oliveirense: Arthur; Leandro; Kady; Steven Pereira; Leo Bahia; Filipe Alves; Oliveira (Michel, 64); Filipe Gonçalves; Kenidy (Thalis, 64); Dionathã (Pedro, 90+3) e Sele Davou (Lima, 64)

Treinador: Raúl Oliveira


Leixões: Stefanovic, Lucas Lopes, Pedro Pinto, Diogo Gomes, Seck, Christophe, Bruno Monteiro (Jota, 82), Joca, (Rafael Furlan, 82), Jefferson Encada (Brendon, 70), Kiki (Avto, 57) e Belkheir (Nenê, 57).

Treinador: José Mota


O Leixões voltou a tropeçar e fica agora a apenas quatro pontos acima da linha de água a sete jornadas do fim do campeonato, num encontro em que a equipa caiu de forma repentina de qualidade após a expulsão de Diogo Gomes.

Após ter tido mais posse de bola durante o encontro, não houve muito acerto na finalização, o que permitiu à equipa de Oliveira de Azémeis sonhar e reduzir distâncias.

José Mota realizou três alterações em relação ao último encontro com as entradas de Seck; Christophe e Encada nos lugares de Tiago André, Rodrigo e Avto.

Depois da pior partida da temporada, o Leixões precisava de dar um abanão rapidamente, mas pior início de jogo para os 'bebés do mar' não podia haver quando aos três minutos Leo Bahia de livre direto bate Stefanovic que foi traído pela direção da bola e os leixonenses começavam o jogo logo a perder.

Após um excelente início da Oliveirense, o Leixões acusou o golo sofrido, por isso precisou de passar a ter mais posse de bola e mais domínio técnico, mas notava-se receio em atacar.

Os matosinhenses reagiram muito bem, quando aos 16 grande receção e uma excelente visão de jogo de Kiki a dar a bola a Bruno Monteiro que deu um toque para Encada com um remate perigoso com a bola a bater num defesa da Oliveirense e a entrar dentro da baliza. Quatro golo na época.

O Leixões estava mais confortável a jogar pelos corredores laterais, quer na amplitude das jogadas, quer na construção delas, aproveitando a fraca fluidez e a falta de ligação entre o setor do meio campo e do ataque da Oliveirense.

Apesar de estar melhor em campo, começou a festa da finalização sair sempre ao lado.

Aos 27 Joca esteve perto de colocar o Leixões em vantagem após um 'brinde' de Steven Pereira com a finalização a sair muito ao lado.

Aos 31 Seck com um remate surpreendente quase a marcar ao ângulo mas a bola saía por cima.

No reatar da partida, após 10 minutos de equilíbrio e de mais luta a meio campo com a bola mais longe das balizas, aos 58 o Leixões teve uma dose dupla de perdidas.

Num contra-ataque Joca descobre Jefferson Encada isolado que não consegue bate Arthur e Avto podia ter feito muito melhor com a bola a sair muito ao lado.

A Oliveirense tinha dificuldades em jogar de forma apoiada, mas começava a ganhar mais confiança de que podia conquistar os três pontos, aproveitando os erros do Leixões.

Aos 68 minutos a decisão capital do encontro com a expulsão de Diogo Gomes que deixou o Leixões a jogar com menos um homem no ataque, pois José Mota colocou em campo Brendon para cobrir o quarteto defensivo.

A partir daqui a equipa de Oliveira de Azémeis acreditava que era possível a vitória e aos 74 após uma boa tentativa de Leandro, chegou o golo do triunfo. 

Aos 78 Lima chegou a uma bola solta no interior da área e a atirar de forma colocada batendo Igor Stefanovic.

O Leixões tentou responder aos 80 quando Nenê com uma boa receção deu a bola a Bruno Monteiro que rematou por cima da barra.

A Oliveirense esteve perto de aumentar ainda mais a vantagem quando aos 86 uma 'bomba' de Thalis quase batia Stefanovic.

O Leixões soma assim a terceira derrota consecutiva no campeonato e a sete jogos do fim do campeonato, a margem de erro é cada vez mais curta para os homens ao comando de José Mota.

O Leixões, 12.º classificado com 30 pontos defronta o Penafiel no sábado às 20:30 em jogo da 28.ª jornada da II Liga.


Fonte das Fotos: Leixões SAD

Diogo Bernardino


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