RÁDIO CIDADE MATOSINHOS

sábado, 19 de setembro de 2020

LEIXÕES ALCANÇA UM PONTO EM AROUCA

Estádio Municipal de Arouca, em Arouca

II Liga (Jornada 2)

Árbitro: Bruno Rebocho (AF Lisboa)

Arouca 0-0 Leixões 


Ao intervalo: 0-0

Marcadores: Sem marcadores

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Brunão (49), Brendon (73), Harramiz (80), Basso (88), Edu Machado (90+1) e Jota (90+2).


- Arouca: Victor Braga, Joel, Brunão, Basso, Thales, Pedro Moreira (Clemente, 76), Marco Soares, Bukia (Junior Sena, 77), Nuno Rodrigues (Leandro, 70), Adílio e Heliardo (Anthony, 64).


Treinador: Armando Evangelista


- Leixões: Vladimir Stojkovic, Edu Machado, Brendon Lucas, João Pedro, Tiago André (Furlan, 77), Bruno Monteiro, Jota, Paulo Machado (Joca, 55), Adewale Sapara (Jota Silva, 55), Lucas Lopes (Wendel, 82) e Nenê (Harramiz, 55)


Treinador: Tiago Fernandes


Num jogo pautado pelo equilíbrio, o Leixões continua sem perder no campeonato, alcança um ponto num terreno complicado, tendo sido mais perigoso durante a segunda parte.

O Leixões de Tiago Fernandes apresentou em campo num 4x3x3 com três novidades no onze comparativamente ao encontro com o Casa Pia, com o regresso de Paulo Machado, 12 anos depois, a estreia do ex-Grémio Anapólis Lucas Lopes e a titularidade do único suplente utilizado na última jornada Nenê.

No banco as estreias do central Diogo Gomes, do lateral brasileiro Rafael Furlan ex-Vilafranquense, do avançado colombiano Yair Castro ex-1.º Dezembro, do ponta de lança brasileiro Wendel ex-Flamengo e o regresso do médio Joca.

O Leixões pressionava à saída da área do adversário nos primeiros minutos, mas estava a ter dificuldades em conseguir conduzir a bola com algumas triangulações a meio campo a não funcionarem graças à boa pressão defensiva dos arouquenses.

A formação dos 'bebés do mar' melhorou em relação ao último encontro mas ainda precisa de afinar alguns detalhes. A equipa conseguia trocar bem a bola na zona mais recuada com Nenê a ser um avançado que ganhava constantemente o espaço para segurar a bola e colocar-a nos corredores laterais.

Ao longo do encontro Sapara era um jogador constantemente chamado à atenção por Tiago Fernandes para estar mais perto dos seus companheiros para ganhar a segunda bola e ajudar a equipa a progredir no ataque.

A partir dos 15 minutos o Arouca teve o domínio, obrigando a formação leixonense a baixar o bloco, pois a formação da casa tinha mais posse de bola e criava muito perigo como por exemplo por Bukia que era uma dor de cabeça para a linha defensiva leixonense, devido à facilidade com que imprimia pelos flancos a sua velocidade.

O Arouca teve mais caudal ofensivo nos primeiros 45 minutos com boas oportunidades aos oito por Basso e aos 13 por Heliardo que levaram algum perigo à baliza de Stojkovic. A equipa orientada por Armando Evangelista tentava encontrar brechas na linha defensiva, tentando atrair o Leixões para a zona mais avançada para apanhar a linha defensiva em contrapé, mas nem sempre com eficácia.

O Leixões respondia ao caudal ofensivo e à boa organização defensiva do Arouca com a variação da bola no terreno do jogo por todos os corredores. As triangulações a meio campo já eram bem realizadas, com Paulo Machado e Nenê a serem os vértices, para Sapara com o seu porte físico fletir da direita para o centro, dando espaços para as investidas de Tiago André e Edu Machado.

Aos 12 minutos Jota Garcês teve uma boa oportunidade para a formação leixonense quando de bola parada num livre obrigou Victor Braga a uma boa defesa.

No Arouca Heliardo que tinha sido um dos destaques na partida estava a ter dificuldades para exprimir em campo aquilo que são as suas características. Isso deveu-se ao conhecimento do Leixões das suas movimentações em campo, que impediam o avançado fluir o jogo.

Em campo Bruno Monteiro estava a ser um dos homens chave da equipa de Tiago Fernandes, muitas vezes imperial nos cortes, a cobrir muito bem os espaços quando alguém não estava bem posicionado.

Até ao final da primeira parte aos 42 Pedro Moreira aparece entre dois homens do Leixões e no coração da área falha à boca da baliza e aos 45+1 Joel cruza para Adílio isolado tentar o cabeceamento mas Stojkovic 'in extremis' a tirar o pão da boca ao avançado.

Na segunda parte depois das entradas de Jota Silva, Harramiz e Joca o Leixões criou melhores dinâmicas, dando mais lucidez e mais criatividade ao setor do meio-campo e refresca o ataque, com a intenção de abanar o jogo, tornando-se assim dono e senhor das melhores oportunidades.

Aos 56 Stojkovic voltou a negar o golo a Adílio. 

Aos 60 o Leixões teve a oportunidade mais perigosa, quando após uma boa jogada de entendimento, Lucas Lopes com uma arrancada a cruzar para o coração da área onde Jota Silva não chegou a tempo da emenda.

O Arouca entraria numa fase mais morna do encontro e os leixonenses iam aproveitar e aos 67 num lance que motivou muitos protestos, quando Jota Silva cruza e Tiago André remata colocado com a bola a bater no corpo de um defesa arouquense, ao qual os leixonenses pediram grande penalidade e o árbitro deixou seguir.

Em campo as trocas constantes entre Jota Silva e Harramiz confundiam as marcações da equipa arouquense. Aos 80 Stojkovic que melhorou muito desde o último encontro travou o livre de Leandro que levava selo de golo.

Tiago Fernandes pedia aos jogadores para não deixar a equipa do Arouca passar por dentro, do qual os atletas corresponderam com eficácia e aos 89 Joca esteve bem perto de causar perigo quando cai dentro da área do guarda-redes, ao qual os leixonenses pediram mais uma vez penálti mas a interpretação do árbitro foi diferente.

O Leixões segue no campeonato sem vencer, mas sem perder, sendo que ainda faltam alguns pormenores para que as rotinas saiam de forma natural.    

MVP - Stojkovic  

Na próxima quarta-feira o Leixões, nono classificado com dois pontos recebe em casa o Mafra às 20:00.


Fonte das Fotos: Leixões SAD


Diogo Bernardino

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