"Esta lista é a unificação dos sócios do Perafita, tentar fazer uma lista coesa e única, para que se possa juntar de uma vez por todas o clube numa só voz. Em vez de existirem várias divergências e várias opiniões tentar dentro de portas reunir e chegar a consensos para se poder tomar decisões racionais", descreveu Nuno Barbosa.
"O interesse agora é que os sócios se unam, resolver a parte financeira do clube, o problema dos séniores, apostar fortemente numa formação e não vamos descurar os antepassados. Quando digo unir os sócios é chamar os todos para uma direção", salientou.
Nuno Barbosa que já jogou nos escalões de formação do clube mencionou que a sua candidatura tem "o incentivo, o apoio moral de vários jogadores que passaram pelo clube e de vários presidentes" e que um dos grandes vetores da candidatura passam pela formação "social".
"Os vetores da nossa candidatura passam pela formação, tentar manter uma mística que vem de um passado desde a fundação do clube que foi uma aposta nos séniores, tentar manter numa razionalidade financeira e equilibrada em que o clube por si só seja capaz de suportar", especificou.
"A aposta na formação para ganhar dinheiro para os seniores é negativo. Não queremos misturar as coisas. Quando queremos dizer formação não é a do clube, é mais uma formação social. Vamos ver se temos pessoal suficiente para ter uma direção vocacionada para a formação, uma para as camadas jovens e outra para os séniores" referiu.
"Vamos ter uma aposta forte nas redes sociais e aproveitar um pouco como se fazia à moda antiga o boca-a boca, apostar na formação com divulgação no Facebook e nas escolas, chamar as camadas jovens ao Perafita através do sucesso escolar", disse.
Segundo Nuno Barbosa, o Perafita tem "de se abrir para dar o apoio social", como "ceder as instalações aos jovens mais desfavorecidos" e que o clube "jamais vai entregar a um empresário seja o que for".
"O Perafita numa metáfora foi muito senhor de si, independente da parte social e dos apoios, coisa que se calhar que se está a refletir. Hoje em dia o Perafita tem de se abrir para dar o apoio social, ceder as instalações aos jovens mais desfavorecidos, porque não tem onde jogar futebol. Se nós não abrimos à sociedade, vamos voltar a cair onde estávamos. Temos de dar apoio às camadas jovens. Temos de nos adaptar aquilo que nos vai surgir", afirmou.
"O clube jamais vai entregar a um empresário seja o que for nas mãos dele, nós não vamos ficar dependentes de segundos ou terceiros. O Perafita vai ter a sua identidade que sempre teve, vai ter regras. O Perafita se tiver meios para discutir os primeiros lugares, vai discutir, se o Perafita jogar para não descer, vai jogar para não descer", mencionou.
"Os sócios sempre viram o Futebol Clube de Perafita a lutar sempre pelos primeiros lugares. O Perafita era temido pelos outros clubes quando ia jogar fora ou em casa e os sócios reveem nesse passado, mas neste momento os clubes das distritais não tem meios de autossustentabilidade, o Perafita não tem apoios de qualquer instituição", explicou.
"O apelo que faço aos sócios é que tenham uma visão aberta do clube, o que lhes peço é que se identifiquem com o clube, que vão ver os jogos e ter a noção de que estes clubes o que precisam é de apoio", apelou.
Na lista candidata à direção do Perafita, que até ao momento é a única a ser apresentada, vão fazer parte presidentes e jogadores que já passaram pelo clube como por exemplo a engenheira Olga Maia.
Diogo Bernardino
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