Estádio do Mar, em Matosinhos.
II Liga Jornada 16
Árbitro: António Nobre (AF Leiria)
Leixões 1-0 Chaves
Ao intervalo: 1-0
Marcador: Jefferson Encada (40)
Ação disciplinar: cartão amarelo para Zé Tiago (43), Jefferson Encada (44), Raphael Guzzo (49), Nenê (54), Nduwarugira (78), Rui Pedro (89) e Luís Silva (90). Cartão vermelho direto para Guedes (84).
Leixões: Beto, Edu Machado, Pedro Pinto, Brendon Lucas, Rafael Furlan (Tiago André, 65), Nduwarugira, Bruno Monteiro, Kiki (Paulo Machado, 72), Avto (Lucas Lopes, 88), Jefferson Encada (Rucker, 88) e Nenê (Rui Pedro, 65).
Treinador: José Mota.
Chaves: Paulo Victor, João Correia, Nuno Coelho, Luís Rocha (Guedes, 78), João Reis, Zé Tiago (Roberto, 46), Raphael Guzzo (Jonathan Toro, 64), Luís Silva, João Teixeira (Batxi, 46), Juninho e Wellington (Niltinho, 46).
Treinador: Carlos Pinto.
José Mota fez uma mudança em relação ao último encontro com a entrada de Kiki no lugar de Wendel.
No regresso de José Mota nos jogos oficiais no Estádio do Mar 10 anos depois, a estratégia do Leixões, a frieza e a concentração a nível defensivo foram fatais para o desfecho do encontro.
Num jogo de reencontros, com o regresso do matosinhense Luís Silva ao Estádio do Mar, de Carlos Pinto, ex-treinador na época 2019/2020, o Leixões teve uma primeira parte aceitável e agradável mantendo a mesma tática que deu trunfos no jogo com o FC Porto B.
Um bom bloco intermédio muito forte não permitia espaços ao adversário entrelinhas. Num grau de exigência mais elevado, a formação leixonense portou-se muito bem.
Nota-se um melhor comportamento da formação leixonense, ouvindo sempre os conselhos do experiente José Mota e conseguindo por em prática o assimilar dos processos que são praticados no dia-a-dia nos treinos.
A primeira parte foi aquecendo aos poucos com Encada aos 19 e aos 32 minutos a pôr à prova Paulo Vítor. Para a formação flaviense foi João Teixeira que causou perigo à baliza de Beto aos 26 e aos 31 minutos.O Chaves tinha mais bola e controlava as rédeas do jogo, mas falhava no último passe e notava-se que quando os jogadores do Leixões recuperavam a bola, aquando das jogadas em profundidade tinha jogadores que eram lentos.
Aí podia a equipa matosinhense apostar na velocidade dos seus alas para entrar no último terço flaviense.
Segundo Carlos Pinto apesar do clube ter dominado o jogo com mais bola havia uma "rotação baixa".
Aos 40 o Leixões chegava ao golo, quando após uma boa jogada coletiva de laboratório, um bom passe de desmarcação de Avto para Kiki no último passe a dar a bola a Encada que concluiu com qualidade para o fundo das redes. Segundo golo na época e consecutivo depois de ter marcado frente ao FC Porto B.
José Mota ficou muito agradado, pois ao longo da partida puxava sempre por Encada para utilizar a sua qualidade na velocidade e para entrar mais vezes ao primeiro poste
O Chaves lançou jogadores mais ofensivos na segunda parte, passando para 4x4x2, sendo que a formação leixonense tapava os caminhos à baliza e esperava pelo momento certo para a transição rápida.
A equipa flaviense esteve mais pressionante e a partir daqui o Leixões não saía com calma e tranquilidade nas transições.Logo a começar a formação de Trás os Montes Correia com muito perigo quase podia marcar, mas estava em fora de jogo e dois minutos depois Carlos Pinto e o staff do Chaves pediram uma grande penalidade, ao qual o árbitro não interpretou da mesma forma.
Ao longo dos segundos 45 minutos, notava-se o desgaste dos jogadores leixonenses do facto de ter menos ritmo de competição do que o adversário.
Com os laterais do Chaves muito bem projetados para o ataque, os médios alas Kiki e Avto seriam peças chave no xadrez de José Mota, não permitindo as saídas repentinas de João Correia e João Reis.
José Mota chamava a atenção aos seus jogadores para não perder tantas vezes a bola, no momento da recuperação, pedindo mais rigor no momento do ataque e da tentativa de explorar a profundidade.
Apesar das dificuldades, o Leixões conseguia chegar ao último terço com perigo aos 52 por Nenê e aos 82 Rui Pedro que levaram a que Paulo Vítor tivesse que efetuar muitos esforços para chegar à bola.
Aos 84 Guedes ia ser expulso e o Chaves passava a jogar apenas com 10 jogadores.Até final a bola circulava mais o último terço onde estava a linha defensiva do Leixões, sendo que bem perto do fim, Pedro Pinto quase fazia auto-golo, com a bola a rasar o poste direito da baliza de Beto.
O perigo rondava mais a baliza de Beto, mas a nível defensivo o Leixões tem muito mérito, que com uma boa muralha coesa travava com mais ou menos dificuldade os lances criados pelos 'valentes transmontanos'.
O Leixões, 10.º classificado com 17 pontos vai realizar o jogo em atraso que têm esta quinta-feira às 18:00 recebe o Vilafranquense.
Fonte das Fotos: Duarte Rodrigues
Diogo Bernardino
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