Os clubes da II Liga, que inclui o Leixões SAD, vivem dias de incerteza com os clubes a sentirem muitas dificuldades em conseguirem receitas, cerca de 60 mil euros por mês, revela o Jornal de Notícias.
"Esta é a altura de sermos solidários: clubes, federação, liga e Governo. As sociedades não vão aguentar as quebras de receita", menciona Paulo Lopo, líder da SAD Leixonense.
A paragem implica uma perda de 60 mil euros por mês que deveriam receber no mês de março, receber uma tranche dos direitos de transmissão televisiva (45 mil) e apostas desportivas (15 mil). Acresce a isto a bilheteira e a debandada dos patrocinadores.
"Se não houver apoios ou não for possível o lay-off, estará em causa a sobrevivência de quase todos os clubes. A redução de salários pode acontecer. Isto vai doer a todos", revela ao JN uma fonte de um clube do segundo escalão.
As preocupações crescem todos os dias, pois as contas estão congeladas e compromissos a cumprir.
A maioria dos clubes pretende que o campeonato chegue ao fim, nem que vá além do dia 30 de junho, a data limite do fim dos campeonatos, o que implica o alargamento dos seguros.
Todas as direções revelam que nesta reta final as observações aos jogadores seriam intensas e os atletas poderiam sair valorizados, perdendo assim oportunidades de negócio.
Fonte da Foto: DR
Diogo Bernardino
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