José Chastre, guarda-redes de equipa do Leixões Sport Club, tem sido aposta para os jogos das taças e tem correspondido à altura, como aconteceu no último domingo, frente ao Guimarães.
Apesar de jovem (20 anos), o guarda-redes apresenta uma maturidade louvável e diz que quer continuar a evoluir.
Quanto ao jogo da Taça de Portugal, com o Felgueiras, Chastre realça ao www.leixoessc.pt que não se podem baixar os níveis de concentração.
LSC – Como está a correr esta segunda época como sénior?
Chastre – Tem sido melhor do que no ano passado porque tenho feito mais jogos. Joguei contra o Atlético, com o Sacavenense e agora com o Guimarães. Tem sido bom porque um guarda-redes precisa de jogos. Sei que sou jovem e que tenho muito que aprender e é isso que tenho feito. O ano passado aprendi bastante com o Rui Sacramento e o Matos, este ano tem sido com o Jorge Baptista. São guarda-redes experientes e servem como exemplo para mim. Com a ajuda do mister Nuno, sei que estou a evoluir e é isso que quero continuar a fazer. Acima de tudo quero corresponder quando sou chamado. Não quero desiludir quem aposta em mim.
LSC – Tem jogado nas partidas das taças. Esperava defrontar o Guimarães?
C – Foi uma boa surpresa e agradeço ao mister Pedro Correia por ter confiado em mim. Defrontar o Guimarães é diferente, porque é uma equipa com muita intensidade, com um ritmo diferente. E, quer se queira quer não, o grau de dificuldade é maior. Foi muito bom ter feito este jogo. Acho que foi o jogo de maior exigência que tive até à data. Se bem que defender a baliza do Leixões é sempre uma grande responsabilidade, seja em que jogo for, contra que adversário for.
LSC – Sentiu algum tipo de nervosismo?
C – Não digo nervosismo, mas há sempre alguma ansiedade. Os primeiros minutos são sempre importantes. Depois, tudo corre com mais normalidade. O facto de ter sofrido um golo relativamente cedo não me afectou. Sabia que a equipa me ia ajudar e que íamos reagir, pois estávamos a jogar bem. Felizmente, demos a volta, conseguimos um bom resultado e acho que, globalmente, o jogo me correu bem.
LSC – Até que ponto foi importante para a equipa a vitória de domingo, depois de uma série de resultados menos bons?
C – Foi importante, porque o Guimarães é um adversário de grande valia e porque serviu para termos consciência do nosso valor. Uma vitória destas, com uma boa exibição, reforça sempre o moral de qualquer equipa. Estávamos a precisar deste momento, porque vínhamos de duas derrotas seguidas, o que é raro acontecer no Leixões.
LSC – Agora segue-se o Felgueiras, para a Taça de Portugal. Como vai ser?
C – Vai ser um jogo em que não podemos baixar os níveis de concentração. Tal como nós estávamos motivados para defrontar o Guimarães, o Felgueiras vai estar muito motivado para jogar connosco. Eles não têm nada a perder. Temos de ter consciência de que, apesar de ser uma equipa de uma divisão inferior, o Felgueiras tem um bom plantel e vai lutar pelo resultado. Por isso, temos de jogar à Leixões desde o primeiro minuto e vincar de forma clara o nosso favoritismo dentro do relvado. Queremos seguir em frente na Taça de Portugal e vamos dar tudo para que isso aconteça.
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