RÁDIO CIDADE MATOSINHOS

domingo, 23 de outubro de 2011

JOGO GRANDE NO MAR EM QUE O ATLÉTICO LEVOU A MELHOR


LIGA ORANGINA

Estádio do Mar - Matosinhos
Árbitro: Pedro Proença (Lisboa)
Leixões - Atlético, 0-1
Marcadores: 0-1, Silva, 3 minutos
Assistência: Cerca de 2.000 espectadores

Leixões: Waldson, Paulinho, Joel (Wesllem, 75’), Nuno Silva, Florent (Fangueiro, 45’), Paulo Tavares (Tiago Costa, 45’), Jumisse, Capela, Feliciano, Diego Mourão e Fausto

Atlético: Caleb, Stephane, Vítor Bastos, Gonçalo Silva, Luís Dias, Silva, Leandro Pimenta, Laurindo, Bruno Carvalho (Zezinho, 67’), Tiago Caeiro (Rolão, 86’), Tony Taylor (Saramago, 83’)



O Leixões Sport Club foi hoje surpreendido, em Matosinhos, pelo Atlético na 7.ª jornada da Liga Orangina e não conseguiu subir ao primeiro lugar da prova, que continua a ser ocupado pela equipa lisboeta. A partida ficou decidida por um golo marcado muito cedo, na sequência de um canto, e de nada valeram os esforços dos jogadores leixonenses nos restantes 86 minutos para anular a desvantagem no marcador. A perder desde muito cedo, a turma do mar, foi a única equipa que se preocupou em chegar junto da baliza adversária, pois o Atlético apenas criou perigo de bola parada (livres e cantos) e só por uma vez colocou Waldson em apuros (mesmo em cima do intervalo). A equipa leixonense, assumiu todas as despesas do jogo e criou ocasiões mais do que suficientes para não sair derrotada – duas bolas nos ferros, uma em cada metade, bastam como exemplo. Jumisse foi o primeiro a acertar num poste com um remate da zona frontal e, na sequência da jogada, Feliciano ( posição que nos pareceu fora de jogo)errou o alvo desguarnecido após um centro de Paulinho.



No regresso das cabines, o Leixões veio com duas alterações, Fangueiro por Paulo Tavares e Tiago Costa por Floran. No segundo tempo, a entrada de Fangueiro aumentou o ritmo do Leixões e chegou mesmo a fazer acreditar que o golo do empate iria acontecer. Aos 54 minutos, o médio que saltou do banco rematou à barra e, aos 65, após centro de Fausto, Diego Mourão não conseguiu cabecear a bola para o interior da baliza de Caleb. Com o passar dos minutos, a turma do mar, começou a acusar alguma ansiedade, a pouca experiência de alguns jogadores veio ao de cima e a deixar de jogar com nexo, ainda que nunca perdesse o domínio da partida. Despejar bolas para a área contrária não foi uma solução acertada, até porque a defesa alcantarense esteve sempre muito certinha, em especial no futebol aéreo, e o jogo caminhou para o fim sem que se conseguisse ao menos um empate, o que seria inteiramente justo, face ao que se passou no relvado.



Caiu assim por terra a possibilidade de igualar o Atlético no primeiro lugar da prova e também o objectivo de dedicar os três pontos a Luís Silva, o jovem médio que perdeu o pai esta semana, motivo pelo qual houve um minuto de silêncio a anteceder o apito inicial do árbitro.

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