A Câmara de Matosinhos propõe-se a gastar perto de sete milhões de euros na municipalização dos estádios do Leixões e do Leça, clubes que passam por dificuldades financeiras e que com esta solução podem evitar que o seu património seja vendido em hasta pública, segundo apurou o GRANDE PORTO junto do vereador do desporto, José Guilherme Aguiar.
“A autarquia entende que as instalações não deverão estar sujeitas às incidências de gestão dos clubes e devem pertencer à comunidade”, frisou ao GP Guilherme Aguiar, salientando que a decisão tomada pelo presidente da autarquia, Guilherme Pinto, teve o acolhimento total por parte das direcções dos dois clubes e que o processo deverá estar concluído no início de 2011.
De acordo com o que o GP apurou, o Estádio do Mar, recinto leixonense com capacidade para 12 mil lugares, estará avaliado em 4,5 milhões de euros, atendendo ao valor do terreno, à localização e às benfeitorias realizadas nos últimos anos. Em contrapartida à aquisição do estádio, a Câmara de Matosinhos sairá do capital social da SAD.
Para Guilherme Aguiar faz sentido que Matosinhos passe a ter dois estádios municipais. Apesar de salientar que a medida, que não estava prevista e obriga a uma complicada engenharia financeira por parte da autarquia, o vereador adverte que o mais importante é salvaguardar recintos para o uso desportivo e que estes “passarão a estar abertos à comunidade e a outras agremiações, apesar da prioridade na utilização continuar a pertencer aos actuais clubes proprietários”.
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