2.ª Jornada da II Liga
Árbitro: Dinis Gorjão (AF Setúbal)
Chaves 1-1 Leixões
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Sapara (28) e Platiny (58)
Ação disciplinar: Cartão amarelo para Kevin Pina (15), Nuno Coelho (30), Batxi (42), Morim (43), Seck (81), João Amorim (90) e Ricardo Teixeira (90+4).
Desportivo de Chaves: Paulo Vítor, Nuno Campos, Nuno Coelho, Alexsandro, Bruno Teles, Kevin Pina (Obiora, 65), João Teixeira, Wellington (Adriano Castanheira, 57), Batxi, Juninho (Pedro Ribeiro, 81) e Patrick (Platiny, 57).
Treinador: Vítor Campelos.
Leixões: Beunardeau, João Amorim, Leo Bolgado, Gustavo França (Ricardo Teixeira, 65), Seck, Nduwarugira, Morim (Ben Hassan, 59), Fabinho (Diogo Leitão, 84), Sapara, Wendel (Luan Santos, 65) e Thalis (Kiki, 65).
Treinador: José Mota.
Como se diz na gíria do futebol "em equipa que ganha, não se mexe" e José Mota manteve o onze do encontro com o Farense.
Num início de jogo equilibrado com a bola a ser jogada a meio-campo, com o Leixões a conseguir ser a equipa que tinha mais bola.
O Leixões conseguia sempre que podia subir as linhas e ter mais posse de bola e não permitir ao Chaves explorar em campo aquilo que pretendia, como foi o caso aos 17 minutos do primeiro remate com perigo à baliza de Paulo Vítor com Seck a rematar com força e por cima da baliza.
As duas equipas estavam à procura do erro na perspetiva de criar lances ofensivos, sendo que o Chaves equilibrou mais o jogo aos 25 com uma boa combinação entre Wellington e Juninho.
A praticar bom futebol e sempre no timing certo, os 'bebés do mar' chegaram ao golo aos 28 minutos.
Num lance muito idêntico ao primeiro golo frente ao Farense, bela visão de jogo de João Amorim com um cruzamento para o segundo poste onde apareceu de cabeça Sapara a bater Paulo Vítor. Terceiro golo do nigeriano na época.
O Chaves respondeu ao golo sofrido com mais posse de bola, tentando encostar mais o Leixões a nível defensivo. A formação 'flaviense' mesmo assim não causava muito frísson à baliza de Beunardeau, não tendo o timing certo de ‘pressing’ eficaz, aquando das recuperações de bola dos jogadores leixonenses e nos lances de contra-ataque.
A melhor fase do Chaves foi entre os 40 aos 45 minutos com Beunardeau aos 45+2 com uma excelente intervenção a travar as intenções de Nuno Coelho com um bom cabeceamento.Destaque na primeira parte para a linha defensiva leixonense, sempre no momento correto, a fazer os cortes, não permitindo à equipa de Vítor Campelos criar lances de perigo.
Na segunda parte, o Leixões começa a todo o gás com excelentes iniciativas por parte da dupla Seck/Thalis, sendo que logo aos 46 e aos 49 minutos quase faziam mossa na baliza flaviense.
Aos 55 os flavienses pediram falta no coração da área, após uma bola dividida entre Juninho e Seck com Juninho a pedir grande penalidade.
Após uma falta marcada a favor do Chaves, Vítor Campelos fez entrar Adriano Castanheira e Platiny, que viriam a ser escolhas acertadas, pois estiveram envolvidos no golo flaviense.
Aos 58, livre bem medido por Adriano Castanheira que serviu Platiny que finalizou de cabeça para o fundo das redes de Beunardeau. No momento em que a bola chega a Platiny, os jogadores, equipa técnica e ‘staff’ leixonense queixaram-se de um fora de jogo, do qual José Mota considerou ser irregular o lance do golo, que deveria ser anulado.
Aos 64, Luan Santos que está de regresso a Portugal, estreou-se com a camisola do Leixões.
Num jogo vivo e com muita intensidade, era bola lá, bola cá, com o Leixões irrepreensível a nível defensivo, dificultando ao máximo a tarefa do Chaves.
O Leixões sempre que podia, tentava chegar ao coração da área, sendo que o Chaves o mesmo, sendo que aos 88 Beunardeau com mais uma excelente intervenção a defender um remate de Adriano Castanheira.O Leixões ganhou pontos na casa de um candidato à subida e mantém-se no ‘top’ 5 da II Liga.
O Leixões, quarto classificado da II Liga com quatro pontos recebe em casa a Académica, domingo às 14:00.
Fonte das Fotos: Leixões SAD
Diogo Bernardino
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