A SAD do Leixões desmente que tem que pagar 3,8 milhões de euros do negócio de Tapsoba como foi noticiado pela revista Sábado esclarecendo que a Global Sport Management é credora da Leixões SAD pelo valor de € 300.000€ em comunicado.
"Tal crédito foi devidamente indicado no Processo Especial de Revitalização que esta SAD apresentou e o seu pagamento está regulado no plano apresentado aos credores, que foi já devidamente aprovado e homologado e a obrigação de pagamento desta verba não está vencida", pode ler-se no comunicado.
Segundo a SAD do Leixões a Global Sport Management "impugnou a lista de créditos reconhecidos alegando que o seu crédito era superior ao indicado pela Leixões SAD"
"A sua impugnação obteve parecer desfavorável da Senhora Administradora Judicial Provisória, foi declarada improcedente pelo Tribunal e por decisão pelo Tribunal da Relação do Porto", explica.
A SAD do Leixões menciona que a empresa é livre de "usar os meios judiciais para defender os seus interesses desde que o faça com verdade e rigor", mas que ser-lhe-á dada razão, de novo, neste processo.
A Leixões SAD esclareceu que vai continuar a "honrar os seus compromissos perante terceiros" e que vai aguardar "serenamente por quaisquer novas iniciativas judiciais".
Segundo a Sábado a Global Sport Management reclama parcelas de 800 e 1 milhão de euros "em conformidade com o contrato e os aditamentos que foram celebrados pelas partes", aos quais acresce 2 milhões de euros a título de penalização por violação de cláusula".
Segundo a 'Sábado', a Global Sport Management participou criminalmente contra a SAD do Leixões e três administradores executivos, Paulo Jorge Coelho Lopo, Nuno Daniel Duarte Fernandes e André Gonçalves Fernandes de Castro.
A empresa "considera que o Leixões não cumpriu o acordado pelo contrato de representação do jogador Tapsoba, estabelecido em 3 de janeiro de 2018, e na qual a Global Sport Management acordou pagar 300 mil euros ao Leixões para poder ficar a negociar em exclusivo a venda do jogador".
Tapsoba foi para o Bayer Leverkusen por 18 milhões de euros (mais sete por objetivos), sendo que o Leixões veio argumentar que o clube minhoto não tinha exercido o direito de opção de 20% dos direitos económicos.
O caso chegou ao Tribunal Arbitral do Desporto, mas houve entendimento entre os dois clubes, sendo que o Vit. Guimarães terá pagado ao Leixões 2 milhões de euros pelos restantes 25% do passe.
Fonte da Foto: DR
Diogo Bernardino
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