RÁDIO CIDADE MATOSINHOS

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

LEIXÕES AFASTADO DA TAÇA DE PORTUGAL


Estádio do Mar, Matosinhos.
4ª Eliminatória da Taça de Portugal
Árbitro: Nuno Almeida
Disciplina – cartões amarelos: Thiago Santana, 36’, Luís Silva, 43’, César, 54’, Pedro Pinto, 58’ e 89’, André Claro, 64’, Carlos Júnior, 85’. Vermelhos: Pedro Pinto, 89’.
LEIXÕES SC 1 CD SANTA CALARA 4
Ao intervalo: 0-2 Golos : Zé Manuel, 32’, Zaidu, 44’, Carlos Júnior, 49’ e 80’, Pedro Pinto, 86’.

LEIXÕES: Ivo, Rui Silva, Bura, Pedro Pinto, Vítor Bruno; Amine, João Graça (Poloni, 60’), Luís Silva, Braga (Júnior Sena, 45’); André Claro, Enoh (Harramiz, 45’). Treinador, Carlos Pinto.

SANTA CLARA: André Ferreira; Zaidu, César, João Afonso, Rafael Ramos; Rashid (Bruno Lamas, 64’), Francisco Ramos, Nené; Carlos Júnior, Zé Manuel (Ukra, 53’) Thiago Santana (Schettine, 74’). Treinador, João Henriques.

Num duelo entre treinadores que já estiveram nos bancos opostos, a primeira parte mostrou um Leixões mais aguerrido, mas um Santa Clara letal aproveitamento quando parecia adormecido. Assim surgiu uma vantagem açoriana de dois golos ao intervalo. O terceiro golo, logo no reatamento, seria sapatada cruel nas aspirações do Leixões. Mas isso seria bem depois de um filme que não parecia adivinhar um 0-3 no marcador antes da hora de jogo. Do minuto 50. Tudo porque o Leixões entrou mais ativo, a ocupar mais o meio campo ofensivo. O Santa Clara foi mais expectante, porém perigoso nas aproximações à baliza contrária. Indício disso foi a ocasião de Carlos Júnior ao minuto quatro: um remate mais colocado bateria Ivo, que se opôs em bom plano. O Leixões não sentiu o susto e respondeu ao ataque. Sobressaíram as incursões dos laterais, sobretudo pela direita: Rui Silva dobrou os trabalhos a Zaidu e ao central mais próximo, João Afonso. A povoação à frente valeu quatro cantos nos primeiros 17 minutos. Faltou tirar dividendos. Apesar de várias vezes encostado atrás, o Santa Clara espelhava confiança e tranquilidade. Como quem sabe o momento certo para ferir o adversário. O aviso foi deixado por Thiago Santana ao minuto 25, num remate a rasar o poste. Depois, na sequência do primeiro canto a favor, Zé Manuel apanhou a bola num remate soberbo à meia volta e bateu Ivo. O marcador mexeu pela primeira vez ao minuto 32 e precipitou, em parte, o que aí vinha. Em parte, porque foi na desvantagem que o Leixões acentuou perigo. Para negar o empate surgiu um até então escondido André Ferreira: enorme o guardião do Santa Clara, única novidade em relação ao jogo com o Benfica, a parar o remate de Vítor Bruno e um desvio para golo certo de Luís Silva ao segundo poste. Do primeiro, surgiu o lance mais polémico: Rashid pareceu cortar com o braço um remate de André Claro, mas o árbitro Nuno Almeida mandou seguir. Antes do intervalo, o Santa Clara fez por respirar melhor no descanso: Zaidu arrancou um cruzamento com tudo a que Rashid teve direito para carimbar o segundo golo açoriano.

A verdade é que se a plateia do Mar esperava uma reação ao rombo da primeira parte, o Santa Clara, apoiado por cerca de 20 adeptos nas bancadas, fez questão de tirar chama à expectativa da decisão do apuramento: Carlos Júnior lançou-se pela esquerda do ataque e Ivo foi batido pela terceira vez. Carlos Pinto tinha lançado Júnior Sena e Harramiz para o segundo período e colocou depois Poloni, mas o 0-3 amaciou a estratégia do Leixões, travado, sobretudo, na capacidade de antecipação dos centrais João Afonso e César e também em André Ferreira: antes da hora, voou para impedir André Claro de reduzir. João Henriques geriu o jogo como quis com a vantagem e a nota mais preocupante foi mesmo a saída de Zé Manuel, agarrado à coxa esquerda. A primeira parte corajosa e positiva do Leixões esfumou-se com o tempo e o Santa Clara, com total harmonia entre setores – nota para o entrosamento de Ramos, Rashid e Nené ao meio - ainda teve tempo para o quarto golo e o bis de Carlos Júnior, ao minuto 80. O Leixões ainda reduziu por Pedro Pinto aos 86, mas até o bem veio com mal: o central seria expulso ainda antes do apito final.

Foto DR 


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