Vamos dar tudo por tudo pela vitória
Talles Cunha, avançado brasileiro do Leixões recém-chegado a Portugal, está numa fase positiva, com golos e boas exibições.
No entanto, o dianteiro de 24 anos sublinha estar ainda numa fase de adaptação e que pretende continuar a aprender para poder render mais ao serviço de um clube onde diz sentir-se muito bem.
LSC – Como tem sido a sua adaptação a Matosinhos e ao futebol português?
Talles – Tem sido boa. Toda a gente tem ajudado bastante e aos poucos vou-me integrando sem problemas. O futebol é diferente e notei bem isso nos primeiros jogos. Há muito mais marcação do que no Brasil, não há tanto espaço e o jogo é mais rápido. Estou a perceber como é, mas penso estar no caminho certo. Os meus companheiros e a equipa técnica têm ajudado muito e é com eles que tenho de aprender, porque ainda tenho muito a melhorar. Quanto ao resto, Matosinhos parece-me uma boa cidade, gosto das pessoas. Tem um bom peixe, embora, às vezes, sinta falta do feijão com arroz do Brasil. É normal. Sobre tempos livres, não sou muito de sair. Fico mais por casa a falar com a família pela internet ou a jogar no computador.
LSC – Encontrou o Leixões que lhe tinham descrito?
T – O meu empresário tinha-me falado muito bem do clube. Disse-me que é um clube com muita tradição, que luta sempre pelas vitórias e que tem uma torcida exigente. É isso que tenho visto. Muita gente a acompanhar a equipa, tanto em casa como fora, o clube com gente competente nos diversos sectores. Acho que é o sítio ideal para um jogador poder evoluir. Já percebi que é um clube que me vai marcar.
LSC – Chegou este ano ao Leixões e está a viver a sua primeira experiência fora do Brasil. Que objectivos pretende cumprir?
T – Primeiro que tudo, quero ajudar o Leixões a fazer uma época tranquila e a atingir rapidamente a permanência. Se eu ajudar o Leixões a fazer uma boa época é porque o Leixões também me vai ajudar. Isso é que interessa, porque um jogador só nunca faz uma equipa De resto, tenho os sonhos de qualquer jogador. Quero conquistar títulos, jogar em grandes clubes da Europa, quem sabe voltar à selecção do Brasil, onde já joguei nos escalões de base. Mas, para já, quero é melhorar todos os dias, trabalhar para ser sempre melhor a cada dia que passa. O grupo de trabalho do Leixões é excelente e acho que as coisas vão correr bem. O vestiário, balneário como vocês dizem, é muito bom. O pessoal sabe qual é a hora de brincar e qual é a hora de trabalhar. É um bom grupo.
in leixoessc.pt
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