Ficou com o ‘bebé’ nos braços em novembro e conduziu a equipa até muito perto do sonho de subida. O técnico leixonense aposta forte na formação, que já deu frutos.
O Leixões era um dos parentes pobres da 2.ª Liga e terminou em terceiro.
Como avalia o desempenho da equipa?
- Excelente. Começámos com expectativas nulas, a equipa foi inscrita em cima do tempo e feita à base de atletas da formação. Tínhamos talvez o orçamento mais baixo e a ideia era fazer o melhor. Mas fomos construindo algo forte e realizámos uma segunda volta tremenda, até criarmos um sonho pelo qual lutámos até à penúltima jornada. Não foi possível subir mas superámos as expectativas.
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Quando percebeu que a equipa tinha potencial para subir?
-Na segunda volta vimos a margem de progressão do coletivo, evoluímos muito e criámos uma identidade própria. No final ficámos com a convicção de que, com mais quatro jornadas, chegaríamos lá acima. Mesmo assim foi excelente, pois estivemos na luta contra quem investiu para subir.
- Apesar de falhar a subida, sente que o clube renasceu?
-Os adeptos acompanharam-nos para todo o lado e identificaram-se com a equipa. Essa proximidade advém do facto de termos, em 26, 14 jogadores da formação. A forma de jogar e os resultados chamaram gente ao estádio. Na próxima época esperamos ainda maior apoio. É com os adeptos que vamos superar as dificuldades.
-A ideia para 2014 é subir?
-O orçamento vai ser exatamente igual, se possível ainda vamos reduzir, pelo que não pode existir outra ideia que não seja a permanência. Há a saída de jogadores importantes, como Luís Silva, Sequeira, Gonçalo Graça e Fábio Santos, e será difícil repetir esta época. Temos margem de erro nula e isso vai exigir competência.
- O futuro passa pela aposta clara na formação do clube?
- Esta época houve vários troféus, potenciámos jovens como Luís Silva, Sequeira, Patrão ou José Pedro, que se tornou num dos melhores centrais da 2.ª Liga. Este é o projeto Leixões, que passa por potenciar a formação. E mais vão aparecer, casos de Novais, Moedas, Chastre ou Ricardo Pinto. O futuro dos clubes é formar com qualidade para vender. Temos formação fortíssima, estamos a lançar jovens e queremos que os clubes acreditem que o jogador formado aqui é um ‘produto’ de qualidade.
In ABOLA
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