LEIXÕES PERDE NOS AÇORES ( OUTRA VEZ BRUNO PAIXÃO)

6ª jornada da Segunda Liga

 Estádio de São Miguel, em Ponta Delgada.

Árbitro: Bruno Paixão (Setúbal)

SANTA CLARA 3 LEIXÕES 1

  Ao intervalo: 0-0. Marcadores: 1-0, Serginho, 55 minutos. 2-0, Porcellis, 57. 3-0, Accioly, 63. 3-1, Sequeira,74.

 

SANTA CLARA: Helder Godinho, André Simões, Paulo Monteiro, Accioly, Serginho, Tony (Minhoca, 45), Pedro Cervantes, Godinho, Platini, Porcellis e Diogo Tavares (Marco Lança, 90+4). Treinador: Luís Miguel.

 

LEIXÕES: Rui Sacramento, Zé Pedro, Calé (Malafaia, 69), Gonçalo Graça, Luís Silva, Tsoumagkas (Novais, 49), Sequeira, Fábio Santos, Kizito, Tiago Borges (Mailo, 60) e Patrão. Treinador: Horácio Gonçalves.

 

O Santa Clara bateu o Leixões por 3-1, em jogo em atraso da 6ª jornada da Segunda Liga, desbloqueando o marcador com três golos de rajada, em apenas oito minutos, numa altura em que a equipa de Matosinhos estava reduzida a dez. A expulsão de Kizito, por vermelho direto, aos 14minutos, (Na disputa de bola, foi o atleta do clube açoriano que baixou a cabeça e não Kizito a levantar o pé em demasia), mas o árbitro não decidiu assim e o Leixões viu-se a jogar com menos um homem durante 75 minutos.

 

O Leixões nunca se intimidou, mas, no segundo tempo, os açorianos marcaram três golos em oito minutos: Serginho (55m), Prcellis (57m) e Accioly (63m)e decidiram a partida. O Leixões ainda reduziu, por Sequeira, aos 74 minutos, mas os três pontos ficaram em casa.

Comentário de Horácio Gonçalves

"É lamentável que um treinador, no intervalo de um jogo, tenha de pedir aos seus jogadores para terem muito cuidado para não serem expulsos. A época passada, na Madeira, num jogo apitado por este árbitro, acabámos com 8 jogadores. Hoje íamos pelo mesmo caminho. O árbitro expulsou o Kizito numa falta a nosso favor e, antes do intervalo, mostrou amarelos aos nossos dois médios (Luís Silva e Patrão) em faltas iguais a outras cometidas por jogadores do Santa Clara que não mereceram qualquer cartão. O futebol deve ser construtivo e não destrutivo. Hoje, a nossa preocupação foi que a nossa Equipa não fosse destruída outra vez."