Jorge Costa é um jovem (22 anos) natural de Leça do Balio – Matosinhos. É um amante do desporto rei e nutre pela arbitragem uma grande paixão. Desde Dezembro de 2011, na da AF Porto, tem como um sonho e um objetivo traçado, ser árbitro de futebol.
Mitchfoot, no decurso da pré época do futebol de Matosinhos, foi um espectador atento em vários jogos arbitrados por este senhor (Torneio de futebol do Leça do Balio) com equipas concelhias, e posso vos dizer que estamos na presença de um valor segura na arbitragem da A F Porto. Com forte (até no físico) personalidade, autoritário, imparcial, pedagógico e conhecedor profundo das leis de jogo.
MITCHFOOT - Tens formação académica?
JORGE COSTA - Sim, posso dizer que tenho curso profissional de Multimédia e por desleixo não quis continuar mais longe. Deixei a escola, ainda muito novo (por opção minha) e decidi começar a trabalhar para ganhar uns trocos para os meus vícios. Tive a sorte de deixar a escola em abril e em maio começar a trabalhar na empresa Pingo Doce ao qual tive ate recentemente empregado, neste momento encontro me como muita gente no Desemprego mas com os fim-de-semana ocupados com aquilo que realmente gosto ARBITRAGEM!
M - Ao contrário do que costuma ser habitual, um jovem da tua idade e que gosta de futebol, normalmente pratica a modalidade como jogador, a não ser que, não tenha requisitos para ser jogador, Jorge como nasceu este gosto pela arbitragem?
JC - Sinceramente o que disse não é mentira, jogar nunca foi o meu forte cheguei na altura a ir a um clube da minha terra fazer uns treininhos para ser jogador futebol mas não me puxou para isso. Mas futebol sempre foi uma paixão e tendo eu um familiar que já foi árbitro o interesse começou a ser outro e comecei a ver o que hoje são meus colegas com outros olhos. Comecei a ir a jogos de futebol e passar mais tempo a ver o que o arbitro fazia ou o que o arbitro assistente assinalava, algo que não era muito normal para um jovem da minha idade. E decidi nos intervalos da escola enquanto os meus colegas de turma faziam as equipas, eu pintava umas senhas da STCP na altura de amarelo e vermelho e arbitrava os jogos. Tudo começou nesta altura, depois sempre que havia torneios de escola o árbitro convidado era sempre eu , algo que para mim era um motivo de orgulho porque iria estar a fazer algo que sempre sonhei .
M - A época passada 2011/2012 já marcas-te presença na arbitragem dos jogos da A F Porto, penso que como árbitro auxiliar, gostas-te da experiencia, que presumo te deu mais ambição para seres árbitro principal?
JC - É verdade já fiz jogos na época transata, a quem devo muito a duas pessoas Tiago Oliveira e Nuno Matos que me deram a oportunidade de fazer equipa com eles na altura. A experiencia como Arbitro Assistente foi muito boa e gratificante para mim, estava nervoso naquele dia 17-03-2012 mas vi que consegui algo que sempre desejei há muito. Neste momento na AFP (Distritais) não se tem um posto fixo, tanto fazemos um jogo a arbitro principal como fazemos um jogo arbitro assistente, sinceramente acho que faz muito sentido assim não estamos sempre a fazer o mesmo. A minha ambição é continuar a ser Feliz no que faço seja a árbitro principal como assistente. (risos)
M - Quais os teus objetivos na arbitragem?
JC - Os meus objetivos na arbitragem são simples, sonhar mas sempre com os pés na terra, quero com isto dizer que sonho um dia chegar longe mas neste momento quero andar nos campeonatos distritais e um dia avançar para outros voos. Neste momento sou um árbitro jovem e certamente com um futuro difícil pela frente mas irei sempre atras dos meus sonhos/objetivos.
M - Pensas um dia, vir a ser um árbitro do nacional, com as insígnias da Federação?
JC - Iria mentir se respondesse não. Qualquer árbitro sonha um dia ser arbitro do nacional e eu não fujo a regra, tenho esse objetivo mas sei que não é fácil mas com muito crer, esforço, empenho um dia espero la chegar. Será um dia marcante na minha vida se acontecer, porque vejo que posso estar no patamar mais alto do futebol Português
M - Tens algum árbitro que vejas nele uma referência?
JC - Sim tenho, Pedro Proença e não é por ter ido onde foi porque antes de ele alcançar esse feito eu já o admirava bastante e tinha o em grande consideração, posso dizer que é o meu ídolo como árbitro principal. Mas na minha Associação também temos grandes árbitros não me posso esquecer dum árbitro que admiro também Jorge Sousa. Como Árbitros Assistentes tenho como referencia Serafim Nogueira por ser o que foi dentro de campo e fora dele. E Ricardo Santos que também é uma referência para mim. Bertino Miranda é sem duvida nenhuma neste momento a revelação dos Assistentes em Portugal.
M - O que achas de uma maneira geral da arbitragem portuguesa?
JC - Somos Bons é o que tenho a dizer, infelizmente em Portugal nunca iremos ter o valor que realmente o temos porque as pessoas ainda não sabem dar valor ao que é deles. Infelizmente. Mas finalmente alguém deu uma chapada de luva branca e nomeou um árbitro português para as competições mais importantes do futebol. E não temos valor para alguns ilustres? É a realidade do futebol do Português. Irei dar um exemplo, Bruno Paixão para muitos é um mau arbitro, para mim não o é, mas a sua imagem já esta tao desgastada que mesmo que faça um grande jogo para os Portugueses nunca este bem, é mesmo a REALIDADE dos dias de hoje.
M - Sentes que Portugal poderá ter num futuro muito próximo, outro (s) Pedro Proença?
JC - Sim iremos ter, como também iremos ter um Duarte Gomes, Jorge Sousa, Artur Soares Dias, Rui Costa todos eles são bons. Portugal tem um leque de jovens árbitros muito bons. Peço a todos os Portugueses que acreditem no Ser humano que vai para dentro de campo para fazer o melhor, e se no fim do jogo virem que erraram o árbitro fica mesmo em baixo com tal situação porque o nosso objetivo é sempre fazer o melhor. Acreditem em nos e na arbitragem Portuguesa!
M - Sei que é uma pergunta no mínimo impertinente, mas um apaixonado por futebol, tem o clube do seu coração, qual é o teu?
JC - Uma pergunta que por norma o árbitro não responde porque o ultimo colega que o fez agora esta sempre em “cheque” quando arbitra o seu clube. Independentemente do clube que tenho simpatia sou isento em tudo na vida e no futebol ainda mais, para algumas pessoas estarei a ser mentiroso mas quem me conhece sabe que a minha maneira de estar na vida é Sinceridade e Isenção em tudo que faço. Mas o meu clube é o Futebol Clube do Porto.
Mitchfoot, no decurso da pré época do futebol de Matosinhos, foi um espectador atento em vários jogos arbitrados por este senhor (Torneio de futebol do Leça do Balio) com equipas concelhias, e posso vos dizer que estamos na presença de um valor segura na arbitragem da A F Porto. Com forte (até no físico) personalidade, autoritário, imparcial, pedagógico e conhecedor profundo das leis de jogo.
MITCHFOOT - Tens formação académica?
JORGE COSTA - Sim, posso dizer que tenho curso profissional de Multimédia e por desleixo não quis continuar mais longe. Deixei a escola, ainda muito novo (por opção minha) e decidi começar a trabalhar para ganhar uns trocos para os meus vícios. Tive a sorte de deixar a escola em abril e em maio começar a trabalhar na empresa Pingo Doce ao qual tive ate recentemente empregado, neste momento encontro me como muita gente no Desemprego mas com os fim-de-semana ocupados com aquilo que realmente gosto ARBITRAGEM!
M - Ao contrário do que costuma ser habitual, um jovem da tua idade e que gosta de futebol, normalmente pratica a modalidade como jogador, a não ser que, não tenha requisitos para ser jogador, Jorge como nasceu este gosto pela arbitragem?
JC - Sinceramente o que disse não é mentira, jogar nunca foi o meu forte cheguei na altura a ir a um clube da minha terra fazer uns treininhos para ser jogador futebol mas não me puxou para isso. Mas futebol sempre foi uma paixão e tendo eu um familiar que já foi árbitro o interesse começou a ser outro e comecei a ver o que hoje são meus colegas com outros olhos. Comecei a ir a jogos de futebol e passar mais tempo a ver o que o arbitro fazia ou o que o arbitro assistente assinalava, algo que não era muito normal para um jovem da minha idade. E decidi nos intervalos da escola enquanto os meus colegas de turma faziam as equipas, eu pintava umas senhas da STCP na altura de amarelo e vermelho e arbitrava os jogos. Tudo começou nesta altura, depois sempre que havia torneios de escola o árbitro convidado era sempre eu , algo que para mim era um motivo de orgulho porque iria estar a fazer algo que sempre sonhei .
M - A época passada 2011/2012 já marcas-te presença na arbitragem dos jogos da A F Porto, penso que como árbitro auxiliar, gostas-te da experiencia, que presumo te deu mais ambição para seres árbitro principal?
JC - É verdade já fiz jogos na época transata, a quem devo muito a duas pessoas Tiago Oliveira e Nuno Matos que me deram a oportunidade de fazer equipa com eles na altura. A experiencia como Arbitro Assistente foi muito boa e gratificante para mim, estava nervoso naquele dia 17-03-2012 mas vi que consegui algo que sempre desejei há muito. Neste momento na AFP (Distritais) não se tem um posto fixo, tanto fazemos um jogo a arbitro principal como fazemos um jogo arbitro assistente, sinceramente acho que faz muito sentido assim não estamos sempre a fazer o mesmo. A minha ambição é continuar a ser Feliz no que faço seja a árbitro principal como assistente. (risos)
M - Quais os teus objetivos na arbitragem?
JC - Os meus objetivos na arbitragem são simples, sonhar mas sempre com os pés na terra, quero com isto dizer que sonho um dia chegar longe mas neste momento quero andar nos campeonatos distritais e um dia avançar para outros voos. Neste momento sou um árbitro jovem e certamente com um futuro difícil pela frente mas irei sempre atras dos meus sonhos/objetivos.
M - Pensas um dia, vir a ser um árbitro do nacional, com as insígnias da Federação?
JC - Iria mentir se respondesse não. Qualquer árbitro sonha um dia ser arbitro do nacional e eu não fujo a regra, tenho esse objetivo mas sei que não é fácil mas com muito crer, esforço, empenho um dia espero la chegar. Será um dia marcante na minha vida se acontecer, porque vejo que posso estar no patamar mais alto do futebol Português
M - Tens algum árbitro que vejas nele uma referência?
JC - Sim tenho, Pedro Proença e não é por ter ido onde foi porque antes de ele alcançar esse feito eu já o admirava bastante e tinha o em grande consideração, posso dizer que é o meu ídolo como árbitro principal. Mas na minha Associação também temos grandes árbitros não me posso esquecer dum árbitro que admiro também Jorge Sousa. Como Árbitros Assistentes tenho como referencia Serafim Nogueira por ser o que foi dentro de campo e fora dele. E Ricardo Santos que também é uma referência para mim. Bertino Miranda é sem duvida nenhuma neste momento a revelação dos Assistentes em Portugal.
M - O que achas de uma maneira geral da arbitragem portuguesa?
JC - Somos Bons é o que tenho a dizer, infelizmente em Portugal nunca iremos ter o valor que realmente o temos porque as pessoas ainda não sabem dar valor ao que é deles. Infelizmente. Mas finalmente alguém deu uma chapada de luva branca e nomeou um árbitro português para as competições mais importantes do futebol. E não temos valor para alguns ilustres? É a realidade do futebol do Português. Irei dar um exemplo, Bruno Paixão para muitos é um mau arbitro, para mim não o é, mas a sua imagem já esta tao desgastada que mesmo que faça um grande jogo para os Portugueses nunca este bem, é mesmo a REALIDADE dos dias de hoje.
M - Sentes que Portugal poderá ter num futuro muito próximo, outro (s) Pedro Proença?
JC - Sim iremos ter, como também iremos ter um Duarte Gomes, Jorge Sousa, Artur Soares Dias, Rui Costa todos eles são bons. Portugal tem um leque de jovens árbitros muito bons. Peço a todos os Portugueses que acreditem no Ser humano que vai para dentro de campo para fazer o melhor, e se no fim do jogo virem que erraram o árbitro fica mesmo em baixo com tal situação porque o nosso objetivo é sempre fazer o melhor. Acreditem em nos e na arbitragem Portuguesa!
M - Sei que é uma pergunta no mínimo impertinente, mas um apaixonado por futebol, tem o clube do seu coração, qual é o teu?
JC - Uma pergunta que por norma o árbitro não responde porque o ultimo colega que o fez agora esta sempre em “cheque” quando arbitra o seu clube. Independentemente do clube que tenho simpatia sou isento em tudo na vida e no futebol ainda mais, para algumas pessoas estarei a ser mentiroso mas quem me conhece sabe que a minha maneira de estar na vida é Sinceridade e Isenção em tudo que faço. Mas o meu clube é o Futebol Clube do Porto.
bom dia
ResponderEliminarpor onde anda o ex treinador do custoias paulo silva? é só uma curiosidade .
obrigado
mister PAULO SILVA está bem e recomenda-se.
ResponderEliminarComo tantos outros técnicos à espera que o telefone toque para voltar ao futebol.