O CAPITÃO PAULINHO (Padroense FC) EM ENTREVISTA
João Paulo Silva Ferreira
Nascido a 1976-09-26 (35 anos) em Matosinhos - O defesa/médio vai para a 7ª época consecutiva no Padroense FC. Jogador formado nos escalões mais jovens do Leixões SC, PAULINHO também representou o Leça FC.
É uma figura incontornável do futebol de Matosinhos, o capitão dos Bravos de Matosinhos, já esteve muito perto da Liga profissional de futebol, quando em 2010/2011 foi Campeão da Zona Centro da II Divisão Nacional.
MITCHFOOT - Como é que o futebol surgiu na tua vida? O que pensas desta modalidade?
PAULINHO - Surgiu desde muito cedo, praticamente desde que nasci. É uma modalidade bastante bonita em que tem muita procura pelos jovens e hoje em dia o futebol está bastante evoluído. Quando vemos os pais a incentivar os filhos para entrar nesta modalidade diz tudo! É um desporto em que faz bem á saúde, ajuda a educar, a socializar-se, a ter um espirito de grupo e acima de tudo muita responsabilidade.
M – Numa já longa carreira de futebolista, por certo existe momentos que queres recordar, queres partilhar esses momentos?
PAULINHO - Sim, tinha muitas para recordar, mas vou destacar quando estive a representar o Canelas de Gaia na 2ª divisão B zona norte em que terminou a 1ª volta e acabamos em ultimo lugar e pela imprensa desportiva já tinha-mos descido de divisão. Mas felizmente tinha-mos um treinador de seu nome Jorge Gonçalves e um grupo fantástico (o melhor que apanhei até hoje no futebol) conseguimos dar a volta por cima e na segunda parte do campeonato fomos a equipa que fizemos mais pontos, apesar dos 3 meses em atraso foi com tivesse-mos sido campeões.
M – Qual o clube que tomou conta do teu coração?
PAULINHO - Como referiu anteriormente fiz as camadas jovens no Leixões e não só. Comecei por ser infantil e aos 14 anos comecei a trabalhar na secretaria do Leixões, aos 18 anos tive que optar por deixar o trabalho, visto que iria assinar contrato profissional e não podia trabalhar e jogar. Sem dúvida que este mesmo clube foi ocupando o meu coração devido aos 11 anos passados lá. Com o decorrer do tempo e por situações que não vale a pena frisar foi-se alterando e hoje em dia o clube que tomou conta do meu coração é sem dúvida o Padroense, pelo carinho que toda a estrutura do clube, desde o presidente, equipa técnica, roupeiro, massagista, Srª. da limpeza, Srª. do bar e a toda a massa associativa têm sido como uma segunda família para mim.
M - De todos estes anos de carreira, qual foi a época que mais te marcou?
PAULINHO - Foi sem dúvida quando subimos de divisão da 3ª para a 2ª em que nos primeiros 10 jogos estava-mos para descer de divisão e fizemos uma recuperação espetacular.
M - Tens algum encontro que te vá ficar positivamente para sempre marcado na memória?
PAULINHO – Sim! Quando fomos campeões na segunda divisão em que defrontava-mos o Coimbrões e 1ª classificado jogava em casa com o Aliados e praticamente assegurava a fase final e o título de campeão. Mas nada disso aconteceu, já nos descontos e já com informação do resultado do Tondela nós acreditamos até ao fim e chegou então o tal momento desejado por toda a equipa e adeptos, o golo do grande jogador André Simões em que nos deixou a todos em delírio. Ser campeão numa situação como esta não tem grande explicação, sei que foi uma alegria e uma felicidade enorme, das melhores já vividas.
M - E dos atletas que já defrontas-te, qual foi aquele que te deu mais trabalho de defrontar?
PAULINHO - Sem dúvida o meu grande amigo Sérgio Nora, em quem tive o privilégio de ser seu colega de equipa. O Sérgio pela qualidade que tinha merecia ter tido mais sorte e uma carreira ainda melhor do que aquela que teve. Como se diz no futebol, passou ao lado de uma grande carreira.
M – Em tanos anos de futebol, em tantas épocas realizadas, qual foi o treinador que te mais marcou e porquê?
PAULINHO - Tive nas camadas jovens no Leixões o Fernando Bacalhau., No canelas de gaia o Jorge Gonçalves, foram sem dúvida 2 treinadores de quem gostei muito e tenho grande admiração e carinho por eles, mas o que mais me marcou e continua é o mister Augusto Mata. É um treinador que faz um bom balneário, tem muita experiência e provas dadas, aposta muito nos jovens, é humilde e penso que merecia ter tido a oportunidade de treinar na 1ª divisão nacional.
M– Seres capitão do Padroense, presumo será para ti uma honra, mas também responsabilidade acrescida, o que perspetivas para o Padroense 2012/2013?
PAULINHO - Vai ser uma época bastante difícil em que pelo percurso que temos tido o fator surpresa já não existe em relação às outras equipas e por isso vai tornar as coisas mais difíceis, mas estou convencido que vamos conseguir os nossos objetivos que passa pela permanência.
M – Com 35 anos, estás na plenitude das tuas faculdades, até quando te vamos ver a jogar futebol?
PAULINHO - Até quando a cabeça e as pernas deixarem...risos!
M - Queres deixar uma mensagem para os adeptos?
PAULINHO - Para que nos momentos menos bons que possa-mos ter, que vamos ter de certeza, não nos deixem de apoiar como têm feito até aqui. Da nossa parte tudo fare-mos para não defraudar.
MITCHFOOT - Obrigado Paulinho por me teres dado este privilégio de te entrevistar
PAULINHO – O privilégio foi meu e parabéns pelo teu trabalho
João Paulo Silva Ferreira
Nascido a 1976-09-26 (35 anos) em Matosinhos - O defesa/médio vai para a 7ª época consecutiva no Padroense FC. Jogador formado nos escalões mais jovens do Leixões SC, PAULINHO também representou o Leça FC.
É uma figura incontornável do futebol de Matosinhos, o capitão dos Bravos de Matosinhos, já esteve muito perto da Liga profissional de futebol, quando em 2010/2011 foi Campeão da Zona Centro da II Divisão Nacional.
MITCHFOOT - Como é que o futebol surgiu na tua vida? O que pensas desta modalidade?
PAULINHO - Surgiu desde muito cedo, praticamente desde que nasci. É uma modalidade bastante bonita em que tem muita procura pelos jovens e hoje em dia o futebol está bastante evoluído. Quando vemos os pais a incentivar os filhos para entrar nesta modalidade diz tudo! É um desporto em que faz bem á saúde, ajuda a educar, a socializar-se, a ter um espirito de grupo e acima de tudo muita responsabilidade.
M – Numa já longa carreira de futebolista, por certo existe momentos que queres recordar, queres partilhar esses momentos?
PAULINHO - Sim, tinha muitas para recordar, mas vou destacar quando estive a representar o Canelas de Gaia na 2ª divisão B zona norte em que terminou a 1ª volta e acabamos em ultimo lugar e pela imprensa desportiva já tinha-mos descido de divisão. Mas felizmente tinha-mos um treinador de seu nome Jorge Gonçalves e um grupo fantástico (o melhor que apanhei até hoje no futebol) conseguimos dar a volta por cima e na segunda parte do campeonato fomos a equipa que fizemos mais pontos, apesar dos 3 meses em atraso foi com tivesse-mos sido campeões.
M – Qual o clube que tomou conta do teu coração?
PAULINHO - Como referiu anteriormente fiz as camadas jovens no Leixões e não só. Comecei por ser infantil e aos 14 anos comecei a trabalhar na secretaria do Leixões, aos 18 anos tive que optar por deixar o trabalho, visto que iria assinar contrato profissional e não podia trabalhar e jogar. Sem dúvida que este mesmo clube foi ocupando o meu coração devido aos 11 anos passados lá. Com o decorrer do tempo e por situações que não vale a pena frisar foi-se alterando e hoje em dia o clube que tomou conta do meu coração é sem dúvida o Padroense, pelo carinho que toda a estrutura do clube, desde o presidente, equipa técnica, roupeiro, massagista, Srª. da limpeza, Srª. do bar e a toda a massa associativa têm sido como uma segunda família para mim.
M - De todos estes anos de carreira, qual foi a época que mais te marcou?
PAULINHO - Foi sem dúvida quando subimos de divisão da 3ª para a 2ª em que nos primeiros 10 jogos estava-mos para descer de divisão e fizemos uma recuperação espetacular.
M - Tens algum encontro que te vá ficar positivamente para sempre marcado na memória?
PAULINHO – Sim! Quando fomos campeões na segunda divisão em que defrontava-mos o Coimbrões e 1ª classificado jogava em casa com o Aliados e praticamente assegurava a fase final e o título de campeão. Mas nada disso aconteceu, já nos descontos e já com informação do resultado do Tondela nós acreditamos até ao fim e chegou então o tal momento desejado por toda a equipa e adeptos, o golo do grande jogador André Simões em que nos deixou a todos em delírio. Ser campeão numa situação como esta não tem grande explicação, sei que foi uma alegria e uma felicidade enorme, das melhores já vividas.
M - E dos atletas que já defrontas-te, qual foi aquele que te deu mais trabalho de defrontar?
PAULINHO - Sem dúvida o meu grande amigo Sérgio Nora, em quem tive o privilégio de ser seu colega de equipa. O Sérgio pela qualidade que tinha merecia ter tido mais sorte e uma carreira ainda melhor do que aquela que teve. Como se diz no futebol, passou ao lado de uma grande carreira.
M – Em tanos anos de futebol, em tantas épocas realizadas, qual foi o treinador que te mais marcou e porquê?
PAULINHO - Tive nas camadas jovens no Leixões o Fernando Bacalhau., No canelas de gaia o Jorge Gonçalves, foram sem dúvida 2 treinadores de quem gostei muito e tenho grande admiração e carinho por eles, mas o que mais me marcou e continua é o mister Augusto Mata. É um treinador que faz um bom balneário, tem muita experiência e provas dadas, aposta muito nos jovens, é humilde e penso que merecia ter tido a oportunidade de treinar na 1ª divisão nacional.
M– Seres capitão do Padroense, presumo será para ti uma honra, mas também responsabilidade acrescida, o que perspetivas para o Padroense 2012/2013?
PAULINHO - Vai ser uma época bastante difícil em que pelo percurso que temos tido o fator surpresa já não existe em relação às outras equipas e por isso vai tornar as coisas mais difíceis, mas estou convencido que vamos conseguir os nossos objetivos que passa pela permanência.
M – Com 35 anos, estás na plenitude das tuas faculdades, até quando te vamos ver a jogar futebol?
PAULINHO - Até quando a cabeça e as pernas deixarem...risos!
M - Queres deixar uma mensagem para os adeptos?
PAULINHO - Para que nos momentos menos bons que possa-mos ter, que vamos ter de certeza, não nos deixem de apoiar como têm feito até aqui. Da nossa parte tudo fare-mos para não defraudar.
MITCHFOOT - Obrigado Paulinho por me teres dado este privilégio de te entrevistar
PAULINHO – O privilégio foi meu e parabéns pelo teu trabalho
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