O ex-massagista do Leixões e requerente do pedido de insolência do clube, Afonso Sousa, afirmou hoje que não é o "o coveiro" da instituição e acusou o presidente da SAD, Carlos Oliveira, de ser o "carrasco que quer deixar cair o clube".
Afonso Sousa representou o clube durante 21 anos e afirma que o Leixões lhe deve cerca de "30.000 euros, de salários em atraso, férias e subsídios", e garante que, "mesmo depois de já ter ido a tribunal, a dívida não mereceu qualquer atenção por parte dos dirigentes do Leixões".
"Estive mais de meio ano sem receber, entre novembro de 2010 e maio de 2011. Em julho, porque estava com muitas dificuldades financeiras e não recebi qualquer palavra da direção, decidi rescindir o meu contrato de trabalho com justa causa, pedindo que me fosse pago o que era devido. Mas mais uma vez não obtive qualquer resposta", explicou o ex-massagista.
Três meses depois de ter rescindido, o ex-massagista avançou com uma ação judicial para reclamar os seus direitos.
Em audiência no Tribunal de Trabalho de Matosinhos, Afonso Sousa chegou a acordo com o clube para reduzir o montante peticionado em mais de 50%, aceitando ainda que esse valor fosse pago em 24 prestações mensais de pouco mais de mil euros cada uma, com a primeira a vencer em março, cujo pagamento não foi feito.
"A dívida inicial era de 57.000 euros, mas, a pensar na instituição, acordei em reduzir a dívida para metade. No entanto, fiz uma cláusula penal de 2.500 euros, no caso de não cumprirem o acordo. Ora, neste momento a dívida é de cerca de 30.000 euros, que deveriam ser feitas em 24 prestações mensais de 1.140 euros. Nunca foram feitas. Por isso mesmo e porque tenho a certeza que o presidente da SAD do Leixões pretende deixar cair o clube propositadamente, arranjando bodes expiatórios para justificar essa queda, decidi denunciar tudo e esclarecer o motivo pelo qual avanço com o pedido de insolvência", esclareceu.
Afonso Sousa garantiu ainda que "o processo de insolvência não está a impedir qualquer inscrição do Leixões, uma vez que ainda não produziu qualquer efeito prático".
"Neste momento, o Leixões só poderá inscrever o clube se resolver a situação de incumprimento que tem com a segurança social e o fisco. O meu pedido de insolvência ainda não tem qualquer efeito prático. E só terá quando for declarada a insolvência. Mas até este processo ficou sem qualquer resposta dos responsáveis do Leixões, que deixaram esgotar todos os prazos para responder aos mesmo, fazendo-me crer que pretendem deixar cair o futebol profissional do clube", afirmou ainda.
O ex-massagista leixonense garantiu ainda que "na semana passada a direção do Leixões recusou mais uma proposta, na qual lhe era pedido que pagassem as prestações acordadas no tribunal, e que ainda não foram pagas, relativas aos meses de março, abril, maio e junho, e que entregassem 20 cheques do presidente da SAD, como garantia, para pagamento das restantes".
"Eu estou disponível para negociar. Sempre estive. Fui flexível mas agora preciso de garantias porque já estou farto que não cumpram. Gosto muito do Leixões, mas gosto mais da minha família, que tenho que sustentar. Se há alguém que está lesado com esta situação, esse alguém sou eu", esclareceu ainda Afonso Sousa.
Fonte: Lusa
Afonso Sousa representou o clube durante 21 anos e afirma que o Leixões lhe deve cerca de "30.000 euros, de salários em atraso, férias e subsídios", e garante que, "mesmo depois de já ter ido a tribunal, a dívida não mereceu qualquer atenção por parte dos dirigentes do Leixões".
"Estive mais de meio ano sem receber, entre novembro de 2010 e maio de 2011. Em julho, porque estava com muitas dificuldades financeiras e não recebi qualquer palavra da direção, decidi rescindir o meu contrato de trabalho com justa causa, pedindo que me fosse pago o que era devido. Mas mais uma vez não obtive qualquer resposta", explicou o ex-massagista.
Três meses depois de ter rescindido, o ex-massagista avançou com uma ação judicial para reclamar os seus direitos.
Em audiência no Tribunal de Trabalho de Matosinhos, Afonso Sousa chegou a acordo com o clube para reduzir o montante peticionado em mais de 50%, aceitando ainda que esse valor fosse pago em 24 prestações mensais de pouco mais de mil euros cada uma, com a primeira a vencer em março, cujo pagamento não foi feito.
"A dívida inicial era de 57.000 euros, mas, a pensar na instituição, acordei em reduzir a dívida para metade. No entanto, fiz uma cláusula penal de 2.500 euros, no caso de não cumprirem o acordo. Ora, neste momento a dívida é de cerca de 30.000 euros, que deveriam ser feitas em 24 prestações mensais de 1.140 euros. Nunca foram feitas. Por isso mesmo e porque tenho a certeza que o presidente da SAD do Leixões pretende deixar cair o clube propositadamente, arranjando bodes expiatórios para justificar essa queda, decidi denunciar tudo e esclarecer o motivo pelo qual avanço com o pedido de insolvência", esclareceu.
Afonso Sousa garantiu ainda que "o processo de insolvência não está a impedir qualquer inscrição do Leixões, uma vez que ainda não produziu qualquer efeito prático".
"Neste momento, o Leixões só poderá inscrever o clube se resolver a situação de incumprimento que tem com a segurança social e o fisco. O meu pedido de insolvência ainda não tem qualquer efeito prático. E só terá quando for declarada a insolvência. Mas até este processo ficou sem qualquer resposta dos responsáveis do Leixões, que deixaram esgotar todos os prazos para responder aos mesmo, fazendo-me crer que pretendem deixar cair o futebol profissional do clube", afirmou ainda.
O ex-massagista leixonense garantiu ainda que "na semana passada a direção do Leixões recusou mais uma proposta, na qual lhe era pedido que pagassem as prestações acordadas no tribunal, e que ainda não foram pagas, relativas aos meses de março, abril, maio e junho, e que entregassem 20 cheques do presidente da SAD, como garantia, para pagamento das restantes".
"Eu estou disponível para negociar. Sempre estive. Fui flexível mas agora preciso de garantias porque já estou farto que não cumpram. Gosto muito do Leixões, mas gosto mais da minha família, que tenho que sustentar. Se há alguém que está lesado com esta situação, esse alguém sou eu", esclareceu ainda Afonso Sousa.
Fonte: Lusa
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