O jogo mais importante da jornada realizou-se em S. Martinho do Campo – S. Tirso e opôs o S. Martinho, segundo classificado e o FC perafita, líder isolado da Serie 1. Este encontro de futebol era da máxima importância para o S. Martinho, pois encontra-se na luta para a subida de divisão e como tal não podia perder pontos. Quanto ao FC Perafita a situação é diferente, embora, ainda sem a subida de divisão assegurada matematicamente, somente um cenário impossível é que o líder vai deixar fugir esta oportunidade de voltar à mais alta competição da AFP.
O jogo iniciou-se no pelado do recinto desportivo do S. Matinho, um pelado de grandes dimensões, bem cuidado, mas também muito duro, fruto da Primavera veraneante que atravessamos. Com uma moldura humana muito expressiva, as bancadas encontravam-se muito bem compostas de público, o jogo adivinhava-se muito difícil para o líder, e assim, veio a acontecer. Logo nas primeiras jogadas, se verificou que os visitados entraram mal no jogo, fruto disso os visitantes apoderaram-se das rédeas do encontro e conseguiram colocar em sentido toda a equipa do FC Perafita. O S. Martinho, com um futebol bem delineado, com as marcações muito bem feitas, sai em futebol apoiado e ao primeiro toque, o que dificultou em muito a tarefa da equipa do FC Perafita, neste período, juiz da partida apitava a todo e qualquer contacto, mas de uma forma muito benéfica para o conjunto da casa. O S. Martinho era o dono do jogo e criou uma ou duas oportunidades para inaugurar o marcador, mas Artur, foi sempre um obstáculo intransponível, enquanto esteve em campo. O jogo decorria a belo prazer do S. Martinho, mas o FC Perafita tentava ambientar-se ao terreno pelado e às constantes ofensivas da equipa local. Num período do encontro que rapidamente se encaminhava para o intervalo e o domínio começava a ser repartido, eis que surge um dos lances capitais do encontro, numa jogada de transição defensiva o S. Martinho, troca a bola na sua linha intermédia e lança um passe em profundidade para a esquerda, mas quando um elemento da linha avançada se preparava para simular e deixar o esférico para a estrema, a bola tabela-lhe na perna e desvia-se do seu trajecto, isolando este mesmo jogador que progride em direcção à área do FC Perafita completamente isolado, entra dentro da mesma, faz a finta a Artur, e aqui, adianta a bola em demasia, tanto que esta vai sair junto à intercepção da grande área com a linha de fundo, Artur a cobrir a mancha, faz penalti, bem assinalado pelo arbitro, mas exagerado na expulsão com vermelho directo, pois, como foi dito a bola foi direccionada na diagonal e não em linha recta para o golo. Castigo máximo convertido e o S. Martinho chegava ao tão desejado golo, aceitava-se, foram melhor equipa no primeiro tempo.
Logo depois chegou o intervalo.
Com o inicio do segundo tempo, o FC Perafita entrou em campo transfigurado, como tinha feito uma substituição aquando da expulsão, saiu Tinaia e entrou o guarda redes Mata, ao intervalo ficou também nas cabines Alex e entrou para o meio campo Marco Moreira. Logo se percebeu que o FC Perafita vinha para esta segunda parte muito diferente, estava a jogar com dez, mais isso até não foi muito visível, no entanto a colocação dos jogadores é que transfigurou para melhor o rendimento de toda a equipa, Marco Pereira trocou de lateral, fixando-se na esquerda, Álvaro “recuou” no terreno e ficou como lateral direito, Marco Moreia entrou para o meio campo, para ajudar a estancar o caudal ofensivo e na frente ficaram Lutchindo e Paulinho como seta apontadas à baliza do S. Martinho. Logo o jogo foi diferente, mesmo com dez o FC Perafita começou logo a discutir o encontro, não jogava bonito, não senhor, mas era mais pratico e chegava com mais perigo à frente, e quando tinha a posse de bola Álvaro transformava-se, é o termo perfeito, em médio ala conseguindo ganhar quase sempre vantagem nos lances que disputava. O jogo tinha agora um novo dono, embora não tão visível como na primeira parte, o FC Perafita. A meio da segunda parte acontece o outro caso do jogo, numa jogada rápida de transição defensiva, o esférico chega até Lutchindo, este cobre muito bem o esférico, levando-o para a entrada da área do S. Martinho e aqui desfere um remate muito forte que levava a direcção do golo, mas, dentro da área o defensor do S. Martinho oferece o corpo à bola, mas com os braços abertos, fazendo com que a bola bata deliberadamente no seu braço esquerdo, desviando a trajectória da mesma, o arbitro abre de imediato os braços e manda jogar dizendo que não há irregularidade. Aqui fica a ideia que o arbitro viu alguma coisa e como ele decidiu que não havia irregularidade mandou continuar, portanto ele viu mas para ele não foi penalti, mas foi mesmo, no entanto a bola sobra para Paulinho que remata muito forte e colocado levando a bola a bater com muito estrondo no vértice da baliza do S. Martinho, fez-se silêncio no estádio, foi aqui que as cores do S. Martinho começaram a adivinhar que algo estava para acontecer.Cheta é lançado no jogo, mesmo com dez o FC Perafita aposta no empate, Cheta começa logo a incomodar os defesas dos visitados, ganhando lances e consecutivas faltas, começaram a surgir as bolas paradas, sempre ganhas por Tiago Silva, mas ora prontamente cortadas por pretensos fora de jogo, ora finalizadas com alguma ansiedade, não dando o melhor caminho ao esférico. O jogo estava cada vez mais difícil para os visitados, perderam a posse de bola e sempre que isso acontecia o futebol mais directo dos visitantes incomodava e de que maneira. Os lançamentos laterais surgiam cada vez mais com acutilância, e já perto do fim do encontro, mais precisamente à passagem do minuto 85, após um lançamento lateral muito longo, como é habito, executado pro Tiago Silva, a bola é disputada nas alturas por Cheta e um defensor do S. Martinho, sobrando para Lutchindo que com uma simulação serve Álvaro que com um remate colocado consegue, finalmente igualar o marcador e fazer o já muito merecido golo do empate. Golo festejado, pelos poucos simpatizantes do FC Perafita que acompanham sempre as deslocações da sua equipa com se de um golo da vitoria se tratasse, tal a forma como os “guerreiros” se comportaram em campo. Com o golo sofrido o S. Martinho voltou a carregar, mais com o coração do que com a cabeça, mas mesmo assim o perigo mudou-se para a baliza do, agora Mata, com jogadas de envolvência mas muito confusas, o S. Martinho tentou por tudo marcar o golo da vitoria que tanto ambicionava, no entanto nesta segunda parte pouco fez por isso. Com os quatro minutos de compensação, transformados em sete, o encontro nunca mais acabava, eram cantos sucessivos, remates para fora sem criar perigo, mas, um remate ficou na retina, após um canto a bola sobra para a cabeça da área e o defesa central do S. Martinho desfere um remate fortíssimo que se encaminhava para o golo, mas eis que surge Mata em pleno voo, vindo do seu primeiro poste em direcção ao centro da baliza e com uma palmada magnifica envia o esférico mais uma vez para canto, após a marcação do mesmo e da defensiva, por acaso até foi Cheta em missão defensiva, desfere um balão para o meio campo, fazendo com que o arbitro finalizasse o encontro e uma actuação para nunca mais recordar. Fica o empate, do líder incontestado, que demonstrou mais uma vez, no recinto do agora segundo classificado, porque é o único clube que desde o inicio do campeonato é primeiro classificado, e como lhe fica bem ser primeiro, com toda a justiça e trabalho.
Uma palavra primeiro para os sempre fieis adeptos do FC Perafita, podem ser poucos mas são dos bons isso ninguém desconfia e em segundo para todo o plantel, quer os convocados deste jogo, quer os elementos que não estando convocados marcaram presença e juntos demonstraram a vontade e a força deste grupo magnifico. Após os resultado efectuados nesta jornada, fica a faltar um único ponto para alcançar o maior objectivo desta época: A SUBIDA DE DIVISÃO.
FC PERAFITA: ARTUR; MARCO PEREIRA; TIAGO SILVA; HERDER MAIA e ALEX(MARCO MOREIRA); CARINHAS; SERGIO SOBERANO e TINAIA(MATA); LUTCHINDO; PAULINHO(CHETA) e ALVARO
por MANUEL MARQUES
O jogo iniciou-se no pelado do recinto desportivo do S. Matinho, um pelado de grandes dimensões, bem cuidado, mas também muito duro, fruto da Primavera veraneante que atravessamos. Com uma moldura humana muito expressiva, as bancadas encontravam-se muito bem compostas de público, o jogo adivinhava-se muito difícil para o líder, e assim, veio a acontecer. Logo nas primeiras jogadas, se verificou que os visitados entraram mal no jogo, fruto disso os visitantes apoderaram-se das rédeas do encontro e conseguiram colocar em sentido toda a equipa do FC Perafita. O S. Martinho, com um futebol bem delineado, com as marcações muito bem feitas, sai em futebol apoiado e ao primeiro toque, o que dificultou em muito a tarefa da equipa do FC Perafita, neste período, juiz da partida apitava a todo e qualquer contacto, mas de uma forma muito benéfica para o conjunto da casa. O S. Martinho era o dono do jogo e criou uma ou duas oportunidades para inaugurar o marcador, mas Artur, foi sempre um obstáculo intransponível, enquanto esteve em campo. O jogo decorria a belo prazer do S. Martinho, mas o FC Perafita tentava ambientar-se ao terreno pelado e às constantes ofensivas da equipa local. Num período do encontro que rapidamente se encaminhava para o intervalo e o domínio começava a ser repartido, eis que surge um dos lances capitais do encontro, numa jogada de transição defensiva o S. Martinho, troca a bola na sua linha intermédia e lança um passe em profundidade para a esquerda, mas quando um elemento da linha avançada se preparava para simular e deixar o esférico para a estrema, a bola tabela-lhe na perna e desvia-se do seu trajecto, isolando este mesmo jogador que progride em direcção à área do FC Perafita completamente isolado, entra dentro da mesma, faz a finta a Artur, e aqui, adianta a bola em demasia, tanto que esta vai sair junto à intercepção da grande área com a linha de fundo, Artur a cobrir a mancha, faz penalti, bem assinalado pelo arbitro, mas exagerado na expulsão com vermelho directo, pois, como foi dito a bola foi direccionada na diagonal e não em linha recta para o golo. Castigo máximo convertido e o S. Martinho chegava ao tão desejado golo, aceitava-se, foram melhor equipa no primeiro tempo.
Logo depois chegou o intervalo.
Com o inicio do segundo tempo, o FC Perafita entrou em campo transfigurado, como tinha feito uma substituição aquando da expulsão, saiu Tinaia e entrou o guarda redes Mata, ao intervalo ficou também nas cabines Alex e entrou para o meio campo Marco Moreira. Logo se percebeu que o FC Perafita vinha para esta segunda parte muito diferente, estava a jogar com dez, mais isso até não foi muito visível, no entanto a colocação dos jogadores é que transfigurou para melhor o rendimento de toda a equipa, Marco Pereira trocou de lateral, fixando-se na esquerda, Álvaro “recuou” no terreno e ficou como lateral direito, Marco Moreia entrou para o meio campo, para ajudar a estancar o caudal ofensivo e na frente ficaram Lutchindo e Paulinho como seta apontadas à baliza do S. Martinho. Logo o jogo foi diferente, mesmo com dez o FC Perafita começou logo a discutir o encontro, não jogava bonito, não senhor, mas era mais pratico e chegava com mais perigo à frente, e quando tinha a posse de bola Álvaro transformava-se, é o termo perfeito, em médio ala conseguindo ganhar quase sempre vantagem nos lances que disputava. O jogo tinha agora um novo dono, embora não tão visível como na primeira parte, o FC Perafita. A meio da segunda parte acontece o outro caso do jogo, numa jogada rápida de transição defensiva, o esférico chega até Lutchindo, este cobre muito bem o esférico, levando-o para a entrada da área do S. Martinho e aqui desfere um remate muito forte que levava a direcção do golo, mas, dentro da área o defensor do S. Martinho oferece o corpo à bola, mas com os braços abertos, fazendo com que a bola bata deliberadamente no seu braço esquerdo, desviando a trajectória da mesma, o arbitro abre de imediato os braços e manda jogar dizendo que não há irregularidade. Aqui fica a ideia que o arbitro viu alguma coisa e como ele decidiu que não havia irregularidade mandou continuar, portanto ele viu mas para ele não foi penalti, mas foi mesmo, no entanto a bola sobra para Paulinho que remata muito forte e colocado levando a bola a bater com muito estrondo no vértice da baliza do S. Martinho, fez-se silêncio no estádio, foi aqui que as cores do S. Martinho começaram a adivinhar que algo estava para acontecer.Cheta é lançado no jogo, mesmo com dez o FC Perafita aposta no empate, Cheta começa logo a incomodar os defesas dos visitados, ganhando lances e consecutivas faltas, começaram a surgir as bolas paradas, sempre ganhas por Tiago Silva, mas ora prontamente cortadas por pretensos fora de jogo, ora finalizadas com alguma ansiedade, não dando o melhor caminho ao esférico. O jogo estava cada vez mais difícil para os visitados, perderam a posse de bola e sempre que isso acontecia o futebol mais directo dos visitantes incomodava e de que maneira. Os lançamentos laterais surgiam cada vez mais com acutilância, e já perto do fim do encontro, mais precisamente à passagem do minuto 85, após um lançamento lateral muito longo, como é habito, executado pro Tiago Silva, a bola é disputada nas alturas por Cheta e um defensor do S. Martinho, sobrando para Lutchindo que com uma simulação serve Álvaro que com um remate colocado consegue, finalmente igualar o marcador e fazer o já muito merecido golo do empate. Golo festejado, pelos poucos simpatizantes do FC Perafita que acompanham sempre as deslocações da sua equipa com se de um golo da vitoria se tratasse, tal a forma como os “guerreiros” se comportaram em campo. Com o golo sofrido o S. Martinho voltou a carregar, mais com o coração do que com a cabeça, mas mesmo assim o perigo mudou-se para a baliza do, agora Mata, com jogadas de envolvência mas muito confusas, o S. Martinho tentou por tudo marcar o golo da vitoria que tanto ambicionava, no entanto nesta segunda parte pouco fez por isso. Com os quatro minutos de compensação, transformados em sete, o encontro nunca mais acabava, eram cantos sucessivos, remates para fora sem criar perigo, mas, um remate ficou na retina, após um canto a bola sobra para a cabeça da área e o defesa central do S. Martinho desfere um remate fortíssimo que se encaminhava para o golo, mas eis que surge Mata em pleno voo, vindo do seu primeiro poste em direcção ao centro da baliza e com uma palmada magnifica envia o esférico mais uma vez para canto, após a marcação do mesmo e da defensiva, por acaso até foi Cheta em missão defensiva, desfere um balão para o meio campo, fazendo com que o arbitro finalizasse o encontro e uma actuação para nunca mais recordar. Fica o empate, do líder incontestado, que demonstrou mais uma vez, no recinto do agora segundo classificado, porque é o único clube que desde o inicio do campeonato é primeiro classificado, e como lhe fica bem ser primeiro, com toda a justiça e trabalho.
Uma palavra primeiro para os sempre fieis adeptos do FC Perafita, podem ser poucos mas são dos bons isso ninguém desconfia e em segundo para todo o plantel, quer os convocados deste jogo, quer os elementos que não estando convocados marcaram presença e juntos demonstraram a vontade e a força deste grupo magnifico. Após os resultado efectuados nesta jornada, fica a faltar um único ponto para alcançar o maior objectivo desta época: A SUBIDA DE DIVISÃO.
FC PERAFITA: ARTUR; MARCO PEREIRA; TIAGO SILVA; HERDER MAIA e ALEX(MARCO MOREIRA); CARINHAS; SERGIO SOBERANO e TINAIA(MATA); LUTCHINDO; PAULINHO(CHETA) e ALVARO
por MANUEL MARQUES
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