LIGA ORANGINA - 23 ª JORNADA
Jogo no Estádio do Mar, em Matosinhos.
Árbitro: Hélder Malheiro (Lisboa).
Leixões - Freamunde, 2-2.
Ao intervalo: 1-1.Marcadores:0-1, Horácio, 27 minutos.1-1, Diego Mourão, 43.1-2, Pedro Henrique, 55.2-2, Diego Mourão, 90+2.
Leixões: Fonseca, Paulinho, Nuno Silva, Marcelo, Florent, André Carvalho (Fausto, 36), Luís Silva, Jumisse, Wesllem (Moisés, 78), Diego Mourão, Pedro Santos. Treinador Horácio Gonçalves
Freamunde: Assis, Vasco, Hélder Sousa, Sérgio Nunes, Luciano, Bruno Magalhães, Zé Alberto, Tarcísio, Bock (Machado, 86), Pedro Henrique (João Rodrigues, 66), Horácio. Treinador Nicolau Vaqueiro
O Leixões entrou melhor na primeira parte apresentando um futebol mais agressivo e perigoso, e encontrando pela frente um adversário muito remetido à defesa, jogando quase sempre pelo meio campo. A primeira ocasião para a equipa da casa aconteceu aos 13 minutos. Diego Mourão, numa entrada pela direita, colocou a bola no segundo poste para o remate de Pedro Santos, que fez a bola passar em frente à baliza sem que Wesllem e Jumisse conseguissem desviar para golo. O Leixões continuou a pressionar, mas, aos 27 minutos, aconteceu o imprevisível. Num contra-ataque rápido do Freamunde, Pedro Henrique entrou pela direita e deu o golo a Horácio, que só teve de empurrar. A equipa leixonense não baixou os braços e manteve a pressão que acabou por dar resultado pouco antes do intervalo. Aos 43 minutos, Pedro Santos marcou um livre na direita e Diego Mourão, de cabeça, colocou a bola no lado direito do guarda-redes Assis, empatando a partida.
O intervalo não mudou o curso do jogo, com o aflito Freamunde a fechar-se lá atrás a tentar segurar o pontinho perante um Leixões sempre com a iniciativa do jogo. Mas o filme da primeira parte repetiu-se e os visitantes fizeram o segundo golo num contragolpe que Pedro Henrique concluiu na área, num lance em que há um fora-de-jogo não assinalado no início da jogada. Nem este duro revés fez desistir os jogadores, que com uma atitude e uma raça dignas de registo continuaram a pressionar o último reduto contrário na busca pelo golo que relançaria a partida. O desespero já se começava a fazer sentir dentro e fora das quatro linhas, quando, no último minuto de descontos, Diego converteu um penálti, após Fausto ter sido derrubado dentro da área, e fez com que todos os adeptos que estavam na bancada soltassem um enorme respiro de alívio.
Com os dois golos de hoje, Diego Mourão passou a ser o melhor marcador do Leixões esta temporada, aumentando para cinco os remates certeiros na Liga, pecúlio a que junta ainda dois golos na Taça de Portugal.
Na próxima jornada é a deslocação a Penafiel, equipa que está empatada com o Leixões na sexta posição da classificação.
Horácio Gonçalves
"O empate acaba por ser um mal menor. Durante noventa minutos tivemos de responder a três remates do Freamunde que deram dois golos. Foi a atitude dos jogadores que permitiu evitar a derrota. O Leixões fez tudo para ter outro resultado. Fomos sempre superiores e tivemos sempre maior caudal ofensivo. Entramos bem no jogo, sofremos um golo a frio, fomos atrás do resultado e conseguimos empatar. Na segunda parte, na única ocasião em que foi à nossa baliza, o Freamunde voltou a marcar. Merecíamos outro resultado. Acaba por deixar um sabor amargo. Não faço grandes observações à arbitragem, mas nós também temos razões de queixa."
Nicolau Vaqueiro
"Sinceramente já não pensava perder este jogo. Fomos penalizados por decisões que nada tem que ver com a realidade que é o futebol. O sentimento que existe no balneário é de revolta. Estamos a ser penalizados com penáltis fantasmas. Podíamos ter mais pontos e não temos. Não quero dizer nada que possa machucar ninguém, mas o Freamunde não fez mal a ninguém. Somos gente série, gente de trabalho. Merecíamos mais respeito nas decisões que tem sido tomadas contra nós."
FOTOS Duarte Rodrigues
Jogo no Estádio do Mar, em Matosinhos.
Árbitro: Hélder Malheiro (Lisboa).
Leixões - Freamunde, 2-2.
Ao intervalo: 1-1.Marcadores:0-1, Horácio, 27 minutos.1-1, Diego Mourão, 43.1-2, Pedro Henrique, 55.2-2, Diego Mourão, 90+2.
Leixões: Fonseca, Paulinho, Nuno Silva, Marcelo, Florent, André Carvalho (Fausto, 36), Luís Silva, Jumisse, Wesllem (Moisés, 78), Diego Mourão, Pedro Santos. Treinador Horácio Gonçalves
Freamunde: Assis, Vasco, Hélder Sousa, Sérgio Nunes, Luciano, Bruno Magalhães, Zé Alberto, Tarcísio, Bock (Machado, 86), Pedro Henrique (João Rodrigues, 66), Horácio. Treinador Nicolau Vaqueiro
O Leixões entrou melhor na primeira parte apresentando um futebol mais agressivo e perigoso, e encontrando pela frente um adversário muito remetido à defesa, jogando quase sempre pelo meio campo. A primeira ocasião para a equipa da casa aconteceu aos 13 minutos. Diego Mourão, numa entrada pela direita, colocou a bola no segundo poste para o remate de Pedro Santos, que fez a bola passar em frente à baliza sem que Wesllem e Jumisse conseguissem desviar para golo. O Leixões continuou a pressionar, mas, aos 27 minutos, aconteceu o imprevisível. Num contra-ataque rápido do Freamunde, Pedro Henrique entrou pela direita e deu o golo a Horácio, que só teve de empurrar. A equipa leixonense não baixou os braços e manteve a pressão que acabou por dar resultado pouco antes do intervalo. Aos 43 minutos, Pedro Santos marcou um livre na direita e Diego Mourão, de cabeça, colocou a bola no lado direito do guarda-redes Assis, empatando a partida.
O intervalo não mudou o curso do jogo, com o aflito Freamunde a fechar-se lá atrás a tentar segurar o pontinho perante um Leixões sempre com a iniciativa do jogo. Mas o filme da primeira parte repetiu-se e os visitantes fizeram o segundo golo num contragolpe que Pedro Henrique concluiu na área, num lance em que há um fora-de-jogo não assinalado no início da jogada. Nem este duro revés fez desistir os jogadores, que com uma atitude e uma raça dignas de registo continuaram a pressionar o último reduto contrário na busca pelo golo que relançaria a partida. O desespero já se começava a fazer sentir dentro e fora das quatro linhas, quando, no último minuto de descontos, Diego converteu um penálti, após Fausto ter sido derrubado dentro da área, e fez com que todos os adeptos que estavam na bancada soltassem um enorme respiro de alívio.
Com os dois golos de hoje, Diego Mourão passou a ser o melhor marcador do Leixões esta temporada, aumentando para cinco os remates certeiros na Liga, pecúlio a que junta ainda dois golos na Taça de Portugal.
Na próxima jornada é a deslocação a Penafiel, equipa que está empatada com o Leixões na sexta posição da classificação.
Horácio Gonçalves
"O empate acaba por ser um mal menor. Durante noventa minutos tivemos de responder a três remates do Freamunde que deram dois golos. Foi a atitude dos jogadores que permitiu evitar a derrota. O Leixões fez tudo para ter outro resultado. Fomos sempre superiores e tivemos sempre maior caudal ofensivo. Entramos bem no jogo, sofremos um golo a frio, fomos atrás do resultado e conseguimos empatar. Na segunda parte, na única ocasião em que foi à nossa baliza, o Freamunde voltou a marcar. Merecíamos outro resultado. Acaba por deixar um sabor amargo. Não faço grandes observações à arbitragem, mas nós também temos razões de queixa."
Nicolau Vaqueiro
"Sinceramente já não pensava perder este jogo. Fomos penalizados por decisões que nada tem que ver com a realidade que é o futebol. O sentimento que existe no balneário é de revolta. Estamos a ser penalizados com penáltis fantasmas. Podíamos ter mais pontos e não temos. Não quero dizer nada que possa machucar ninguém, mas o Freamunde não fez mal a ninguém. Somos gente série, gente de trabalho. Merecíamos mais respeito nas decisões que tem sido tomadas contra nós."
FOTOS Duarte Rodrigues
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