AF Porto 1ª Divisão Série 1 2011/12 Jornada 2
Vila Caiz 1-2 Perafita
Campo D. Amália Mota, Salvador do Monte – Amarante
Árbitro: João Guimarães
Numa tarde com sol encoberto, num pelado de boas dimensões, mas a precisar de alguma manutenção ao nível do terreno de jogo, muita pedra e algumas ervas, que viriam a dificultar o desenrolar da partida. Os predicados para esta segunda jornada estavam lançados, juntamente com o factor do primeiro jogo fora do FC Perafita, adivinhava-se um jogo de muita luta e muito empenho, como se costuma dizer “um jogo de fato-macaco”, e assim foi. No entanto verificaram-se alguma intervenções, da equipa de arbitragem, que somente podem ser explicadas pela muita poeira que sempre acompanhou todo o encontro, no entanto a dualidade de critérios foi sempre prejudicial ao FC Perafita .
O jogo iniciou-se com o Vila Caiz, embora a jogar em casa emprestada, mais habituado ao pelado, a tentar pressionar o último reduto do FCPerafita. O FCPerafita, iniciou o encontro com a sua imagem de marca, muita posse de bola, mas logo corrigiu para um nível mais físico, tendo em vista o adversário e o próprio terreno de jogo, equilibrando assim a contenda e até começando a superiorizar-se ao seu adversário. Logo aos 10’m, Carinhas, numa jogada característica deste “pequeno grande jogador”, sofre uma lesão que o impossibilitou de continuar a dar o seu contributo à equipa sendo substituído por Gualter. O encontro decorria em toada morna, sempre com um maior empenho por parte do FCPerafita, até que, ao 35’m, numa jogada sem perigo eminente decorrida pelo flanco esquerdo dos visitados, a bola chega ao estremo que encostado ao defesa do FCPerafita, agarrando este, consegue entra na grande área, controlando a bola na direcção da bandeirola de canto tropeça em si próprio e cai estatelado na área, sem qualquer duvida o juiz da partida assinala grande penalidade, facto que gerou total estupefacção de todo o público que presenciava o encontro. Este lance assume uma importância vital, pois Marco P. foi admoestado com o cartão amarelo, que viria a ser preponderante para o desenrolar da partida. Penalti marcado, inaugurando o marcador, primeiro golo sofrido pelo FCPerafita. Diga-se, o Vila Caiz, até ao momento não tinha criado nenhuma situação, sequer, de pretenso perigo nas imediações da área. No seguimento deste episodio, aos 41’m, marco P., vê o segundo cartão amarelo e consequente vermelho por uma falta supostamente cometida sobre um atacante dos visitados, quando o que realmente se verificou, foi que o avançado agarrou, prendeu o defesa do Perafita e rodou deixando-se depois cair iludindo o juiz da partida, mas mais uma vez, o juiz sem qualquer duvida expulsou o defesa do Perafita.
No inicio da segunda parte, o Perafita surgiu com uma alteração, entrando Cheta para a linha avançada, que viria a ter importância determinante no desfecho da partida. Verificou-se logo para que vinha, nesta segunda parte a equipa do Perafita, muito mais afoita, com as linhas muito mais juntas, mesmo com menos um elemento em campo nada o fazia transparecer, assim, ao 46’m, num cruzamento muito bem delineado por Gualter, encontrou Cheta a desviar o esférico para o segundo poste, onde surge Nandinho a desferir o remate indefensável, fazendo assim o empate e conferindo, na altura, alguma justiça ao marcador. Logo após o reatar da partida, numa jogada viril, mas longe de ser agressiva para com o adversário, Gualter vê u cartão Vermelho directo, mais uma vez o juiz da partida não teve dúvidas no seu acto deixando assim o Perafita com 9 elementos em campo. Sem poder respirar e até festejar o golo do empate o Perafita vê-se uma vez mais ainda em mais dificuldades, mas são nestes jogos que as verdadeiras equipas se constroem e se evidenciam, e neste sentido, todos os nove elementos do Perafita tornaram-se em verdadeiros heróis, pois não é fácil jogar futebol nestas circunstâncias, muito mais fazer o que viriam a fazer. Dando a posse de bola aos visitantes, mas nunca deixando de atacar e contra atacar a baliza dos visitados, por sua vez os visitados, nunca conseguiram perceber como ultrapassar todo o empenho das linhas do Perafita, nunca conseguiram criar uma situação que fosse de perigo para as redes de Mata, por sua vez, quer Nandinho, quer Cheta, quer Paulinho, quando podiam iam incomodando os defesas dos visitados, deixando-os sempre de sobre aviso, nunca deixando que estes se adiantassem em demasia, podendo fazer o desequilíbrio para a sua defensiva. Foram ganhas muitas faltas pelos dianteiros do Perafita anteriormente mencionados, decorria o 80’m, quando mais uma falta foi cometida sobre Cheta, Paulinho pegou no esférico e colocou-o na marca assinalada pelo juiz da partida, a mais ou menos 25Mts da baliza dos visitados, tomou balanço, partiu para a bola e rematou com força, a bola no seu percurso sofreu um desvio que a levou a entrar no ângulo superior esquerdo da baliza dos visitados, fazendo assim um golo de alguma sorte, mas que nesta altura era já justificável pela equipa de 9 elemento do Perafita. O Perafita conseguia um feito heróico, não por se encontrar em vantagem, mas sim pela forma como foi conseguida, com muito empenho e muito querer. Faltavam agora dez minutos para o final do encontro, fruto da sua maior experiência, o Perafita conseguiu, fazer baixar o ritmo de jogo, transportando-o sempre para longe da sua área, para assim não vir a ser surpreendido depois deste esforço valoroso. Neste período que se viria a alongar por mais 6’m dados pela equipa de arbitragem, presenciou-se a vários lances que merecem evidência, numa jogada de posse de bola do Perafita, Cheta e barbaramente agredido por um adversário, que somente viu o cartão amarelo, Raimundo depois de conseguir desfeitear um adversário é agredido com uma pisadela na coxa, nos olhos de um dos juízes de linha, nem cartão viu o adversário. A partida terminou aos 96’m coma as hostes do Perafita a exultarem a união da equipa e o esforço dos elementos que conseguiram ficar em campo.
Fica para a história a vitória do Perafita, num terreno muito difícil, por todos os aspectos, a equipa do Vila Caiz, denotam alguma qualidade, mas também alguma inexperiência
Uma palavra para a equipa da arbitragem, que já fez melhores actuações, esperando-se que isso volte a acontecer.
Perafita alinhou: MATA; MARCO P.; TRAJANO; HELDER MAIA; RAIMUNDO; MARCO MOREIRA; CARINHAS (GUALTER); TINAIA (IVO); NANDINHO; PAULINHO; LUTCHINDO (CHETA)
Golos : PAULINHO E NANDINHO
Fotos Feliciano de Lima
Vila Caiz 1-2 Perafita
Campo D. Amália Mota, Salvador do Monte – Amarante
Árbitro: João Guimarães
Numa tarde com sol encoberto, num pelado de boas dimensões, mas a precisar de alguma manutenção ao nível do terreno de jogo, muita pedra e algumas ervas, que viriam a dificultar o desenrolar da partida. Os predicados para esta segunda jornada estavam lançados, juntamente com o factor do primeiro jogo fora do FC Perafita, adivinhava-se um jogo de muita luta e muito empenho, como se costuma dizer “um jogo de fato-macaco”, e assim foi. No entanto verificaram-se alguma intervenções, da equipa de arbitragem, que somente podem ser explicadas pela muita poeira que sempre acompanhou todo o encontro, no entanto a dualidade de critérios foi sempre prejudicial ao FC Perafita .
O jogo iniciou-se com o Vila Caiz, embora a jogar em casa emprestada, mais habituado ao pelado, a tentar pressionar o último reduto do FCPerafita. O FCPerafita, iniciou o encontro com a sua imagem de marca, muita posse de bola, mas logo corrigiu para um nível mais físico, tendo em vista o adversário e o próprio terreno de jogo, equilibrando assim a contenda e até começando a superiorizar-se ao seu adversário. Logo aos 10’m, Carinhas, numa jogada característica deste “pequeno grande jogador”, sofre uma lesão que o impossibilitou de continuar a dar o seu contributo à equipa sendo substituído por Gualter. O encontro decorria em toada morna, sempre com um maior empenho por parte do FCPerafita, até que, ao 35’m, numa jogada sem perigo eminente decorrida pelo flanco esquerdo dos visitados, a bola chega ao estremo que encostado ao defesa do FCPerafita, agarrando este, consegue entra na grande área, controlando a bola na direcção da bandeirola de canto tropeça em si próprio e cai estatelado na área, sem qualquer duvida o juiz da partida assinala grande penalidade, facto que gerou total estupefacção de todo o público que presenciava o encontro. Este lance assume uma importância vital, pois Marco P. foi admoestado com o cartão amarelo, que viria a ser preponderante para o desenrolar da partida. Penalti marcado, inaugurando o marcador, primeiro golo sofrido pelo FCPerafita. Diga-se, o Vila Caiz, até ao momento não tinha criado nenhuma situação, sequer, de pretenso perigo nas imediações da área. No seguimento deste episodio, aos 41’m, marco P., vê o segundo cartão amarelo e consequente vermelho por uma falta supostamente cometida sobre um atacante dos visitados, quando o que realmente se verificou, foi que o avançado agarrou, prendeu o defesa do Perafita e rodou deixando-se depois cair iludindo o juiz da partida, mas mais uma vez, o juiz sem qualquer duvida expulsou o defesa do Perafita.
No inicio da segunda parte, o Perafita surgiu com uma alteração, entrando Cheta para a linha avançada, que viria a ter importância determinante no desfecho da partida. Verificou-se logo para que vinha, nesta segunda parte a equipa do Perafita, muito mais afoita, com as linhas muito mais juntas, mesmo com menos um elemento em campo nada o fazia transparecer, assim, ao 46’m, num cruzamento muito bem delineado por Gualter, encontrou Cheta a desviar o esférico para o segundo poste, onde surge Nandinho a desferir o remate indefensável, fazendo assim o empate e conferindo, na altura, alguma justiça ao marcador. Logo após o reatar da partida, numa jogada viril, mas longe de ser agressiva para com o adversário, Gualter vê u cartão Vermelho directo, mais uma vez o juiz da partida não teve dúvidas no seu acto deixando assim o Perafita com 9 elementos em campo. Sem poder respirar e até festejar o golo do empate o Perafita vê-se uma vez mais ainda em mais dificuldades, mas são nestes jogos que as verdadeiras equipas se constroem e se evidenciam, e neste sentido, todos os nove elementos do Perafita tornaram-se em verdadeiros heróis, pois não é fácil jogar futebol nestas circunstâncias, muito mais fazer o que viriam a fazer. Dando a posse de bola aos visitantes, mas nunca deixando de atacar e contra atacar a baliza dos visitados, por sua vez os visitados, nunca conseguiram perceber como ultrapassar todo o empenho das linhas do Perafita, nunca conseguiram criar uma situação que fosse de perigo para as redes de Mata, por sua vez, quer Nandinho, quer Cheta, quer Paulinho, quando podiam iam incomodando os defesas dos visitados, deixando-os sempre de sobre aviso, nunca deixando que estes se adiantassem em demasia, podendo fazer o desequilíbrio para a sua defensiva. Foram ganhas muitas faltas pelos dianteiros do Perafita anteriormente mencionados, decorria o 80’m, quando mais uma falta foi cometida sobre Cheta, Paulinho pegou no esférico e colocou-o na marca assinalada pelo juiz da partida, a mais ou menos 25Mts da baliza dos visitados, tomou balanço, partiu para a bola e rematou com força, a bola no seu percurso sofreu um desvio que a levou a entrar no ângulo superior esquerdo da baliza dos visitados, fazendo assim um golo de alguma sorte, mas que nesta altura era já justificável pela equipa de 9 elemento do Perafita. O Perafita conseguia um feito heróico, não por se encontrar em vantagem, mas sim pela forma como foi conseguida, com muito empenho e muito querer. Faltavam agora dez minutos para o final do encontro, fruto da sua maior experiência, o Perafita conseguiu, fazer baixar o ritmo de jogo, transportando-o sempre para longe da sua área, para assim não vir a ser surpreendido depois deste esforço valoroso. Neste período que se viria a alongar por mais 6’m dados pela equipa de arbitragem, presenciou-se a vários lances que merecem evidência, numa jogada de posse de bola do Perafita, Cheta e barbaramente agredido por um adversário, que somente viu o cartão amarelo, Raimundo depois de conseguir desfeitear um adversário é agredido com uma pisadela na coxa, nos olhos de um dos juízes de linha, nem cartão viu o adversário. A partida terminou aos 96’m coma as hostes do Perafita a exultarem a união da equipa e o esforço dos elementos que conseguiram ficar em campo.
Fica para a história a vitória do Perafita, num terreno muito difícil, por todos os aspectos, a equipa do Vila Caiz, denotam alguma qualidade, mas também alguma inexperiência
Uma palavra para a equipa da arbitragem, que já fez melhores actuações, esperando-se que isso volte a acontecer.
Perafita alinhou: MATA; MARCO P.; TRAJANO; HELDER MAIA; RAIMUNDO; MARCO MOREIRA; CARINHAS (GUALTER); TINAIA (IVO); NANDINHO; PAULINHO; LUTCHINDO (CHETA)
Golos : PAULINHO E NANDINHO
Fotos Feliciano de Lima
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