RÁDIO CIDADE MATOSINHOS

domingo, 21 de fevereiro de 2021

ROUBO DE IGREJA NO ESTÁDIO DO MAR

Estádio do Mar

II Liga 21.ª Jornada

Árbitro: Manuel Mota (AF Braga)

Leixões 0-1 Estoril


Ao intervalo: 0-0

Marcador: Vidigal (70)

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Bruno Monteiro (45); Vidigal (70); Treinador do Leixões José Mota (81); Sapara (87) e João Carlos (90+3). Vermelho para André Castro Presidente da SAD do Leixões (81) e Cristiano Brito Treinador adjunto do Leixões (após final do jogo)


Leixões: Igor Stefanovic; Lucas Lopes; Pedro Pinto (Anton Rucker, 56); Diogo Gomes; Moustapha Seck; Bruno Monteiro; Rodrigo Ferreira (Jota Garcês, 74); Joca (Papalele, 74); Jefferson Encada (Sapara, 66); Avto e Belkheir (Nenê, 66)

Treinador: José Mota


Estoril: Dani Figueira; João Diogo; Hugo Basto; Hugo Gomes; Joãozinho; Miguel Crespo (Rosier, 76); Gamboa; Zé Valente (Lazare, 64); Vidigal (Murilo, 76); André Clovis (Yakubu, 64) e Harramiz (João Carlos, 90+1)

Treinador: Bruno Pinheiro


O Leixões saiu penalizado do jogo, devido a uma arbitragem péssima de Manuel Mota, que não marcou duas grandes penalidades a favor dos 'bebés do mar' e um fora de jogo inexistente a Anton Rucker no mesmo lance em que Bruno Monteiro sofre falta no coração da área ao cair do pano.

Num encontro em que os leixonenses nunca foram inferiores a um Estoril que não fez um bom jogo, os 'bebés do mar' saíram muito prejudicados pelos erros da equipa de arbitragem, com o treinador José Mota no final do encontro a pedir respeito pelo trabalho do Leixões, classificando os últimos dois lances da partida como "erros grosseiros". 

José Mota fez várias alterações em relação ao último jogo com o Mafra com as entradas de Diogo Gomes; Moustapha Seck; Joca e Belkheir nos lugares de Brendon (quinto amarelo); Tiago André; Christophe (quinto amarelo) e Nenê.

O Leixões entrou com uma estratégia muito interessante na primeira parte, condicionando muito bem a saída de bola do Estoril Praia, para poder ter oportunidades para ferir a baliza de Dani Figueira. Os 'bebés do mar' conseguiam criar através de jogadas rápidas muito perigo para a baliza, como foi o caso de Joca que logo aos dois minutos levou Dani a uma boa defesa.

Os leixonenses foram muito agressivos nos duelos, nas bolas divididas, nas primeiras e segundas bolas, causando dificuldades ao Estoril.

Durante a primeira parte que ficou marcada por não ter muitas oportunidades para ambas as equipas, nunca o Estoril apesar de ter mais bola e com transições rápidas, sempre à procura do virtuosismo de André Vidigal que foi uma bela dor de cabeça devido aos seus movimentos repentinos foi capaz de bater a muralha defensiva leixonense.

Diogo Gomes regressou ao onze quase quatro meses depois e provou que continua a ser um jogador capaz de temporizar no momento correto o timing do corte, do passe e outros movimentos. 

Belkheir foi a surpresa no onze colocando Nenê, o melhor marcador do Leixões no banco de suplentes. 

É um jogador muito mais móvel do que Nenê, com uma boa predisposição física em campo, um jogador técnico, com bom toque de bola e com muita determinação em nunca dar uma bola como perdida.

Lucas Lopes realizou o seu melhor jogo desde que chegou ao Leixões. Foi fundamental na linha defensiva dos matosinhenses, com cortes de bola constantes, capaz de movimentar-se muito bem pelo corredor lateral e com um nível de concentração exímio.

Os 'canarinhos' com uma posse de bola mais lenta, com mais critério, não conseguiram apresentar em campo aquilo que os caracteriza, como uma equipa que pratica um bom futebol. 

A pressão do Leixões na primeira fase de construção do Estoril conseguiu fazer com que os melhores jogadores do Estoril passassem ao lado do jogo.

Entre os 14 aos 17 minutos, caso o Leixões tivesse conseguido ter um melhor discernimento no último passe para desmarcar os avançados no coração da área cara-a-cara com o guarda-redes, poderia ter marcado o primeiro golo da partida.

Aos 31 minutos o Leixões pediu uma grande penalidade, após a bola ter ressaltado no braço de João Diogo no coração da área, ao qual o árbitro deixou seguir.

Até ao final da primeira parte, o Estoril tentou almejar a baliza de Stefanovic, mas sem levar o guarda-redes sérvio a ter de se aplicar muito.

O Leixões entrou nos olhos nos olhos com o adversário, conseguindo recuperar várias bolas a meio-campo, para ataques rápidos para a mira da baliza de Dani Figueira, mas pecou nos lances capitais.

Não foi uma primeira parte muito intensa, algo parada e algo lenta, com muita luta pela bola a meio-campo.

Na segunda parte, o Estoril entrou melhor, pressionando a formação leixonense que teve menos bola. 

Mesmo assim, durante o primeiro quarto de hora dos segundos 45 minutos, ambas as equipas estavam taticamente encaixadas, não permitindo nenhuma brecha para a criação de lances de perigo.

O Estoril estava a melhorar, com mais bola e a aproveitar o desgaste dos leixonenses, foi mais forte, mas sem criar oportunidades.

Num duelo aéreo Pedro Pinto e Harramiz chocaram, sendo que o defesa central e capitão leixonense sofreu um traumatismo cranioencefálico, tendo sido transportado para o Hospital Pedro Hispano, estando a recuperar em casa da lesão.

Para o seu lugar entrou Anton Rucker, ex-RB Leipzig, que tinha poucos minutos de jogo na equipa principal. Este tem qualidades provenientes da escola alemã. Uma boa marcação ao portador da bola, agressivo no momento correto e sabe tomar sempre as melhores decisões para proveito do coletivo.

O jogo ia decidir-se nos detalhes e foi a partir de uma perda de bola à entrada da área matosinhense, a sorte acabou por sorrir para o Estoril.

Harramiz aos 70 minutos cruza para área, onde Seck tenta desviar de cabeça e corre mal, sendo que Vidigal conquista a segunda bola e remata para o golo decisivo.

O Estoril no final não conseguiu jogar o que o encontro pretendia, não conseguindo libertar-se das marcações individuais do adversário.

Bem perto do cair do pano, os casos do jogo, que levaram à contestação dos leixonenses e a um sentimento de revolta. 

Primeiro aos 90+5, num lance em que Bruno Monteiro cai no coração da área, não tendo assinalado uma grande penalidade clara e no mesmo lance foi anulado o golo por um alegado fora de jogo a Anton Rucker.

O Leixões, 11.º classificado com 23 pontos defronta no próximo domingo em casa o Académico de Viseu às 17:00


Fonte das Fotos: Duarte Rodrigues


Diogo Bernardino 

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