RÁDIO CIDADE MATOSINHOS

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

INFESTA DEU LUTA VENDENDO CARA A DERROTA

Parque Desportivo de Ramalde (Inatel)

2.ª Jornada da Série 1 da Divisão de Elite da AF Porto

Árbitro: João Carvalho

FC Foz 2-1 Infesta


Ao intervalo: 1-1

Marcadores: Gil (2), Malícia (13) e Dinando (59)

Ação disciplinar: Cartão amarelo para jogadores do Infesta aos 57, 67 e 90+1 minutos. Vermelho para João Silva (61).


FC Foz: André Fonseca, Zé Gabriel, Bessa (João Diogo, 62), Rafael Braga, Gil, Souto, Pipoca, Zé Pedro (Jorginho, 81), Tiago Martins, Pedro Areias (Pedrinho, 81) e Dinando

Treinador: Álvaro Madureira


Infesta: Miguel Ângelo, Morais, João Silva, João Ricardo, Malícia, Lúcio (Bessa, 74), João Morgado (Miguel Mota, 70), António Pinto, Mateus, Dani (José Ventura, 74) e Miguel Mota (Igor, 70)

Treinador: Bruno Costa


O Infesta deu luta mostrando excelentes armas para se bater de frente com os candidatos à subida de divisão, vendendo cara a derrota.

A formação de São Mamede apostou no 4x3x3 com a inclusão das novidades: Malícia, Mateus e Dani.

A equipa de São Mamede não podia ter pior entrada em campo. Logo aos dois minutos já sofria quando após um livre direto marcado da direita a bola passa por toda a linha defensiva do Infesta e chega Gil ao segundo poste para com um remate forte e seco fazer o primeiro no marcador.

O Infesta tinha alguma dificuldade em conseguir criar fio de jogo graças à boa pressão ofensiva criada pelo Foz, que variava muito bem a bola em todo o terreno de jogo, não permitindo ao Infesta ter bola.

No Infesta de Bruno Costa ainda existem características que a equipa deve melhorar, mas esta apresentava bons indícios frente a um candidato à subida. Conduzia muito bem a bola, procurando sempre brechas pelos corredores, com a projeção dos laterais e dos alas, em destaque o lado direito onde Dani e Malícia foram uma bela dor de cabeça.

Dani e Malícia foram uns excelentes 'carteiros' para os seus companheiros, conseguindo sempre procurar os correspondentes corretos para dar a bola.

A pressão alta exercida por todos os jogadores do Infesta foi outro dos pontos fortes do encontro, levando a que a formação do Foz tivesse dificuldades na saída de bola.

A formação do Foz estava a jogar com mais coração do que cabeça, perdendo por várias vezes a bola, repetindo e insistindo sempre nos mesmos movimentos ao longo da primeira parte.

O Infesta demonstra uma excelente resposta quando está em desvantagem: qualidade na recuperação de bolas, ganhava o capítulo importante as segundas bolas, a exploração dos corredores laterais. 

Aos 12 o primeiro aviso quando após um cruzamento da ala direita, Lúcio rematou com perigo e foi logo a seguir numa jogada de insistência e persistência que o Infesta chegaria ao golo do empate.

Num lance em que dois jogadores do Infesta do lado direito combinam muito bem e com um passe teleguiado descobre Malícia que isolado ao segundo poste rematou para o fundo das redes. Uma excelente combinação entre todos os elementos da linha defensiva e atacante do Infesta.

O equilíbrio foi a nota dominante a partir daqui, mas aos 24 um dos defesas centrais do Infesta ia borrar a boa pintura que estava a ser feita, quando no último terço presenteou o avançado com um passe que podia ter sido fatal, mas Miguel Ângelo esteve à altura do desafio.

Aos 35 João Ricardo isolado recebia um passe teleguiado e isolado quase apontava o segundo golo, mas faltava a potência no remate para conseguir colocar-a no fundo das redes.

A partir da segunda parte, o jogo foi partido, com bola lá, bola cá, muito disputado a meio-campo. Era claro que quem ia possivelmente vencer o encontro, tinha de encontrar os detalhes mais fracos do adversário para chegar ao último terço e rematar com perigo.

O Foz melhorou na segunda parte com as correções aplicadas ao intervalo e aos 59 ia chegar ao golo decisivo da partida, quando após uma boa jogada por todos os corredores, uma desmarcação bem enquadrada de Dinando por entre os centrais coloca bem redondinha a bola para dentro da baliza.

O Infesta ia sofrer um revês na partida quando aos 64 João Silva foi expulso, deixando os homens aos comandos de Bruno Costa a jogar com 10.

Mesmo assim o Infesta demonstra ter garra, luta e capacidade para aguentar um encontro sem menos um elemento, pois foi a equipa que teve mais posse de bola e oportunidades para marcar.

O Foz não deixava o Infesta construir jogo e estava confortável com o resultado, baixando as linhas para conseguir através do contra-ataque dar o golpe letal no encontro e esteve bem perto disso aos 80 minutos.

As entradas de Miguel Mota e de Igor aos 70 permitiram ao Infesta ganhar mais poder de fogo no ataque e os reforços deram bons primeiros apontamentos.

Miguel Mota demonstra qualidade no um contra um e boa capacidade de velocidade, enquanto Igor com o seu poderio físico, é um jogador que busca bem o espaço e procura devolver a bola aos seus companheiros por ambos os corredores.

O Infesta acercou-se do último terço mas sem muito perigo, só aos 83 é que André Fonseca teve de se aplicar.

O Infesta, 11.º classificado com um ponto defronta na próxima jornada o Pedrouços na terceira jornada do campeonato, domingo às 15:00.


Diogo Bernardino 


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