Estádio do Mar
II Liga 26.ª Jornada
Árbitro: Iancu Vasilica (AF Vila Real)
Leixões 0-4 Vizela
Ao intervalo: 0-2
Marcadores: Samu (21); Cassiano de grande penalidade (45+2 e 53); André Soares (70).
Ação disciplinar: Cartão amarelo para Rodrigo (09), Diogo Gomes (27), Stefanovic (37), Marcos Paulo (50) e Rafael Furlan (83).
Leixões: Stefanovic, Lucas Lopes, Pedro Pinto, Diogo Gomes, Tiago André (Seck, 36), Bruno Monteiro, Rodrigo (Nenê, 36), Joca Samuel (Rafael Furlan, 77), Avto, Kiki (Jota, 60) e Belkheir (Paulo Machado, 77).
Treinador: José Mota
Vizela: Ivo Gonçalves, Richard Ofori, Matheus Costa, Aidara, Kiki Afonso (Leonel Mosevich, 87), Marcos Paulo (Marcelo, 79), Tavinho, Samu (Maviram, 88), Raphael Guzzo, Kiko Bondoso (João Pais, 88) e Cassiano (André Soares, 65).
Treinador: Álvaro Pacheco
O Leixões afundou-se no seu próprio estádio, com a equipa muitos furos abaixo daquilo que já demonstraram ao longo da última temporada, perdendo pela primeira vez em casa com o Vizela e por números esclarecedores.
A exibição foi tão má que o capitão da equipa Pedro Pinto deu a cara pedindo desculpa, prometendo aos sócios e adeptos uma resposta imediata no próximo jogo.
José Mota realizou três alterações em relação ao último encontro com as entradas de Lucas Lopes; Tiago André e Rodrigo nos lugares de Christophe na seleção; Edu Machado e Seck.
Apesar dos primeiros 15 minutos terem sido divididos por parte de ambas as formações, com Tiago André aos 13 minutos pelo Leixões ter criado uma boa oportunidade de perigo, este é o único lance que levou o ex-leixonense Ivo Gonçalves a ter de defender uma bola. Este era a única exceção.
O Vizela, a maior surpresa da II Liga provou que é um candidato à subida de divisão, com um jogo a roçar a perfeição em todos os níveis, ambiciosa, determinada, a pressionar a primeira fase de construção do Leixões, a conseguir sempre explorar a profundidade, e a explorar os espaços deixados nas costas dos defesas para escapar à malha do fora de jogo.
No primeiro remate com perigo do Vizela à baliza, a formação do Minho apontou o primeiro golo aos 21 minutos.
Numa jogada muito bem construída desde trás, explorando sempre a profundidade e o erro do adversário, Pedro Pinto com um passe atabolhado, deu a bola a um jogador do Vizela que deu a Samu com finalização de primeira.
O Vizela acentuou as diferenças em relação ao Leixões que estava muito intranquilo em campo, que não conseguia conectar jogadas ou fazer mais do que três passes num lance de ataque.
Aos 33 Cassiano teve uma oportunidade de ouro mas acabaria por fazer o mais difícil que sozinho com a baliza sem guarda-redes mandou para fora.
José Mota estava irritadíssimo e mexeu na equipa, mas não conseguiu os efeitos desejados aos 35 com as entradas de Nenê e Seck nos lugares de Tiago André e Rodrigo.
Perto do fim da primeira parte, o Vizela chegou ao segundo após um erro clamoroso de Diogo Gomes do qual esperava por um fora de jogo de Cassiano, e no coração da área o defesa fez uma falta e de grande penalidade aos 45 o avançado brasileiro apontou o segundo.
No reatar do jogo, o Leixões parecia dar uma resposta assertiva e mais ambiciosa, mas o Vizela não precisou de mais do que dez minutos para 'matar' o jogo.
Tal foi a ausência de orientação e rumo do Leixões, que a formação orientada por Álvaro Pacheco podia ter ampliado ainda mais a vantagem.
André Soares aos 69 deu contornos de goleada ao resultado, com a formação do Vizela a aproveitar a defesa 'de manteiga' dos 'bebés do mar'.
O Leixões ainda reclamou um suposto penálti perto do fim, mas os danos estavam feitos.
O Leixões que parecia estar longe da zona de despromoção, para fazer uma parte final de campeonato mais tranquilo, depois de duas derrotas consecutivas fica agora só com mais seis pontos do que o penúltimo classificado.
O Leixões, 12.º classificado com 30 pontos defronta a Oliveirense na próxima segunda-feira às 20:30 em jogo da 27.ª jornada da II Liga.
Estatísticas: https://www.flashscore.pt/jogo/vqwOOce7/#estatisticas-de-jogo;0
Fonte das Fotos: Duarte Rodrigues
Diogo Bernardino
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