RÁDIO CIDADE MATOSINHOS

domingo, 17 de janeiro de 2021

LEIXÕES SABOREIA TRIUNFO PELO SEGUNDO JOGO CONSECUTIVO

Estádio do Mar, em Matosinhos.

II Liga Jornada 16

Árbitro: António Nobre (AF Leiria)

Leixões 1-0 Chaves


Ao intervalo: 1-0

Marcador: Jefferson Encada (40)

Ação disciplinar: cartão amarelo para Zé Tiago (43), Jefferson Encada (44), Raphael Guzzo (49), Nenê (54), Nduwarugira (78), Rui Pedro (89) e Luís Silva (90). Cartão vermelho direto para Guedes (84).


Leixões: Beto, Edu Machado, Pedro Pinto, Brendon Lucas, Rafael Furlan (Tiago André, 65), Nduwarugira, Bruno Monteiro, Kiki (Paulo Machado, 72), Avto (Lucas Lopes, 88), Jefferson Encada (Rucker, 88) e Nenê (Rui Pedro, 65).

Treinador: José Mota.


Chaves: Paulo Victor, João Correia, Nuno Coelho, Luís Rocha (Guedes, 78), João Reis, Zé Tiago (Roberto, 46), Raphael Guzzo (Jonathan Toro, 64), Luís Silva, João Teixeira (Batxi, 46), Juninho e Wellington (Niltinho, 46).

Treinador: Carlos Pinto.


O Leixões com uma exibição segura e personalizada saboreou pela primeira vez esta época o triunfo pelo segundo jogo consecutivo, onde José Mota tem sido até ao momento um talismã precioso para os 'bebés do Mar'

José Mota fez uma mudança em relação ao último encontro com a entrada de Kiki no lugar de Wendel.

No regresso de José Mota nos jogos oficiais no Estádio do Mar 10 anos depois, a estratégia do Leixões, a frieza e a concentração a nível defensivo foram fatais para o desfecho do encontro. 

Num jogo de reencontros, com o regresso do matosinhense Luís Silva ao Estádio do Mar, de Carlos Pinto, ex-treinador na época 2019/2020, o Leixões teve uma primeira parte aceitável e agradável mantendo a mesma tática que deu trunfos no jogo com o FC Porto B. 

Um bom bloco intermédio muito forte não permitia espaços ao adversário entrelinhas. Num grau de exigência mais elevado, a formação leixonense portou-se muito bem.

Nota-se um melhor comportamento da formação leixonense, ouvindo sempre os conselhos do experiente José Mota e conseguindo por em prática o assimilar dos processos que são praticados no dia-a-dia nos treinos.

A primeira parte foi aquecendo aos poucos com Encada aos 19 e aos 32 minutos a pôr à prova Paulo Vítor. Para a formação flaviense foi João Teixeira que causou perigo à baliza de Beto aos 26 e aos 31 minutos.

O Chaves tinha mais bola e controlava as rédeas do jogo, mas falhava no último passe e notava-se que quando os jogadores do Leixões recuperavam a bola, aquando das jogadas em profundidade tinha jogadores que eram lentos. 

Aí podia a equipa matosinhense apostar na velocidade dos seus alas para entrar no último terço flaviense.

Segundo Carlos Pinto apesar do clube ter dominado o jogo com mais bola havia uma "rotação baixa".   

Aos 40 o Leixões chegava ao golo, quando após uma boa jogada coletiva de laboratório, um bom passe de desmarcação de Avto para Kiki no último passe a dar a bola a Encada que concluiu com qualidade para o fundo das redes. Segundo golo na época e consecutivo depois de ter marcado frente ao FC Porto B.

José Mota ficou muito agradado, pois ao longo da partida puxava sempre por Encada para utilizar a sua qualidade na velocidade e para entrar mais vezes ao primeiro poste

O Chaves lançou jogadores mais ofensivos na segunda parte, passando para 4x4x2, sendo que a formação leixonense tapava os caminhos à baliza e esperava pelo momento certo para a transição rápida. 

A equipa flaviense esteve mais pressionante e a partir daqui o Leixões não saía com calma e tranquilidade nas transições. 

Logo a começar a formação de Trás os Montes Correia com muito perigo quase podia marcar, mas estava em fora de jogo e dois minutos depois Carlos Pinto e o staff do Chaves pediram uma grande penalidade, ao qual o árbitro não interpretou da mesma forma.

Ao longo dos segundos 45 minutos, notava-se o desgaste dos jogadores leixonenses do facto de ter menos ritmo de competição do que o adversário.

Com os laterais do Chaves muito bem projetados para o ataque, os médios alas Kiki e Avto seriam peças chave no xadrez de José Mota, não permitindo as saídas repentinas de João Correia e João Reis.

José Mota chamava a atenção aos seus jogadores para não perder tantas vezes a bola, no momento da recuperação, pedindo mais rigor no momento do ataque e da tentativa de explorar a profundidade.

Apesar das dificuldades, o Leixões conseguia chegar ao último terço com perigo aos 52 por Nenê e aos 82 Rui Pedro que levaram a que Paulo Vítor tivesse que efetuar muitos esforços para chegar à bola.

Aos 84 Guedes ia ser expulso e o Chaves passava a jogar apenas com 10 jogadores. 

Até final a bola circulava mais o último terço onde estava a linha defensiva do Leixões, sendo que bem perto do fim, Pedro Pinto quase fazia auto-golo, com a bola a rasar o poste direito da baliza de Beto.

O perigo rondava mais a baliza de Beto, mas a nível defensivo o Leixões tem muito mérito, que com uma boa muralha coesa travava com mais ou menos dificuldade os lances criados pelos 'valentes transmontanos'.

O Leixões, 10.º classificado com 17 pontos vai realizar o jogo em atraso que têm esta quinta-feira às 18:00 recebe o Vilafranquense.


Fonte das Fotos: Duarte Rodrigues


Diogo Bernardino

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