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segunda-feira, 1 de março de 2021

TRIUNFO ALCANÇADO NA RAÇA

Estádio do Mar

II Liga Jornada 22 

Árbitro: Artur Soares Dias (AF Porto)

Leixões 2-1 Académico de Viseu


Ao intervalo: 0-0

Marcadores: Sapara (53); Paul Ayongo (76 g.p.) e Paulo Machado (90+4) 

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Zimbabwe (37); Adewale Sapara (52) e Belkheir (68)


Leixões: Igor Stefanovic; Lucas Lopes; Brendon; Diogo Gomes; Moustapha Seck; Christophe; Rodrigo Ferreira (Bruno Monteiro, 68); Joca (Paulo Machado, 82); Adewale Sapara (Kiki, 67); Avto (Papalele, 82) e Menaour Belkheir (Nenê, 77)

Treinador: José Mota


Académico de Viseu: Ricardo Fernandes; Joel (Anthony Carter, 68); Pica; Félix Mathaus, Mesquita; Diogo Santos; Zimbabwe (Paná, 58); Luisinho (Yuri Araújo, 58); Fernando Ferreira (André Carvalhas, 83); João Vasco e Paul Ayongo    

Treinador: André Oliveira


O Leixões conseguiu um triunfo muito precioso no campeonato, alcançado na raça, graças a um lance na linha dos 11 metros ao cair do pano, onde os leixonenses foram premiados pelo pressing final.

José Mota fez alterações em relação ao último encontro com as entradas de Brendon, Diogo Gomes e Sapara nos lugares de Pedro Pinto; Bruno Monteiro e Jefferson Encada.

Os 'bebés do mar' iam defrontar um adversário que estava fragilizado pela saída do seu treinador a meio da semana e também pelos últimos resultados, sendo que só tinha conquistado uma vitória nos últimos seis encontros.

O Leixões teve dificuldades em entrar no jogo nos primeiros 10 minutos de jogo, onde o Académico de Viseu por Fernando Ferreira aos seis minutos pôs à prova Stefanovic.

A partir dos 15 minutos, o Leixões teve inúmeras oportunidades para chegar ao golo na primeira fase, sendo que Sapara aos 14 e aos 33 teve ocasiões daquelas que não se podem falhar.

Avto aos 18 e Joca aos 19 colocaram à prova o melhor jogador em campo do Académico de Viseu, o guarda-redes Ricardo Fernandes que realizou defesas de alto quilate, colocando a formação viseense ainda em jogo até ao cair do pano.

O avançado franco-argelino Belkheir manteve-se como titular no encontro com o Académico de Viseu e começou a mostrar as suas qualidades com mais evidência, sendo que na primeira parte teve aos 35 uma oportunidade de ouro.

Belkheir estava a fazer um bom jogo conseguindo receber bolas longas, com uma boa receção e distribuído para os companheiros pelos corredores laterais.

O Académico de Viseu tentava ganhar a segunda bola, mas por várias vezes tinha muitas dificuldades em o conseguir.

O Leixões com um jogo positivo, tentava debater-se com um bom posicionamento em campo do Académico de Viseu, tendo a formação leixonense dificuldades para entrar entrelinhas.

Aos 40 o Leixões pedia grande penalidade por uma alegada mão de Pica no coração da área, mas segundo Artur Soares Dias as leis do jogo ditam que o facto de um toque com a bola no braço, caso o jogador esteja apoiado com o braço no relvado ou em queda, não conta como penálti.

Se o conjunto de José Mota dominou a maioria da primeira parte, entrou logo a abrir a todo o gás na segunda parte, sendo que aos 48 Belkheir teve uma oportunidade clamorosa, mas uma intervenção de alta qualidade de Ricardo Fernandes impedia o Leixões de fazer a festa.

Ricardo Fernandes fez um enorme encontro, travando com muita qualidade os ataques dos leixonenses, sempre com uma concentração e uma atenção exímia e um 'olho de falcão' pronto para apanhar as bolas mais difíceis.

Aos 53 a pressão ofensiva leixonense ia dar frutos no primeiro golo e que golo. Belkheir com um toque de classe ganha a bola sobre Mathaus fintando Pica que com um belo passe de desmarcação dá a bola a Joca descobrindo Sapara isolado que de primeira com um remate cruzado bate o guardião. Terceiro golo do nigeriano na época.

O Leixões teve nos pés de Avto aos 56 uma excelente oportunidade, mas mais uma vez mérito para Ricardo Fernandes a travar as pretensões do georgiano.

O Leixões parecia estar no caminho certo para o triunfo, mas os viseenses nunca desistiram de procurar o golo do empate.

No melhor período do Académico de Viseu aos 67 Pica com uma ameaça pôs em sentido a linha defensiva leixonense que viria a sofrer um duro golpe aos 75 quando uma entrada precipitada de Brendon no coração da área sobre Anthony Carter, levou o Académico de Viseu ao empate de grande penalidade apontado por Paul Ayongo aos 76.

José Mota pedia à equipa para ter maior controlo com bola e jogar de forma mais apoiada. Teve de vir ao de cima a força interior e anímica dos 'bebés do mar' para sair do Estádio do Mar com os três pontos.

O Académico obrigava o Leixões a jogar com tudo o que tinha e aos 80 João Vasco quase marcava um golaço no Estádio do Mar, com um belíssimo lance trabalhado pelo avançado com a bola a bater com estrondo no poste.

Aos 89 o Leixões pediu um penálti por uma alegada falta de Mesquita sobre Nenê no limiar do coração da área viseense, mas Artur Soares Dias apontou apenas livre, do qual não resultou perigo.

O triunfo leixonense chegou ao cair do pano quando a bola bate no braço de Yuri Araújo num lance de disputa da bola com Nenê no coração da área, marcando Artur Soares Dias grande penalidade. 

Aos 90+3 Nenê bateu a grande penalidade, mas Ricardo Fernandes adivinhou o lado para onde ia a bola, mas no entanto apareceu Paulo Machado para a recarga e confirmar o regresso dos leixonenses aos triunfos seis jogos depois.

O Leixões, 11.º classificado com 26 pontos na próxima jornada vai ao terreno do Varzim, segunda-feira, 8 de março às 20:00.


Fonte das Fotos: Duarte Rodrigues

Diogo Bernardino

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