AC - "Vamos dar continuidade ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido e criar alicerces para, a curto/médio prazo, subir patamares. O principal objetivo passa por unir a massa adepta do Leixões. SAD e clube têm de falar a uma só voz e acredito que é isso que vai acontecer. Sou amigo do Jorge Moreira à muitos anos e tenho a certeza que vamos ter um Leixões mais forte e unido".
MF – Quais são os objetivos que quer atingir durante o seu mandato na presidência da SAD?
AC - O que todos queremos e ambicionámos: colocar o Leixões na Liga. Para isso, teremos de criar estruturas que nos permitam consegui-lo. A criação de um centro de estágio é essencial para o Leixões. Desde os petizes aos seniores. É fundamental.
AC - Cada pessoa tem o seu estilo de liderança. Paulo Lopo tem o dele e eu terei o meu. O anterior presidente fez uma recuperação financeira fantástica e, agora, temos condições para, no espaço de três anos, conseguir os resultados desportivos que desejamos.
Sou uma pessoa extremamente exigente para quem trabalha comigo, mas que também faço tudo o que posso por eles.
MF – Como pretende promover mais a ligação entre a SAD e o clube?
AC - Como disse anteriormente, o Leixões tem de ser e vai ser um só. Se assim for, será muito forte e temido.
MF – Qual vai ser a visão da SAD no futebol de formação?
AC - No futebol, após a recuperação financeira efetuada, iremos criar condições para dar o passo em frente que todos ambicionámos. Na formação, continuaremos a realizar uma criteriosa escolha de talentos para os rentabilizar e gerar ganhos, desportivos e financeiros. Só com estas transferências é possível ter um Leixões com uma estrutura competitiva.
AC - O plano assenta, sobretudo, em colocar o Leixões na Liga. Como referi, isso só será possível com um clube unido e estruturado. A união entre todos e a criação do centro de estágio são premissas essenciais para esse objetivo.
MF – De que forma pretende passar a comunicação da SAD para os sócios e adeptos?
AC - Com total transparência e proximidade. Vamos, inclusive, criar sessões mensais de esclarecimento aos sócios, juntamente com o presidente do clube Jorge Moreira, para esclarecer todas as dúvidas e, assim, acabar com parte do ruído que atormenta o Leixões.
MF – Como pretende reduzir o passivo do clube?
AC - O passivo do clube está controlado. Há três anos era de 9 milhões e agora está em 2.6. Neste momento, a dívida está controlada e a redução de passivo não é a prioridade, mas sim criar condições de trabalho para a formação e seniores. Ao mesmo tempo, precaver o que poderá acontecer no processo “Jogo Duplo”. Temos de ser cautelosos e preparar algum percalço que possamos vir a ter.
MF – Como pretende aproximar sócios, adeptos e simpatizantes à SAD do Leixões?
AC - Como referi, com transparência e proximidade. Muitas das vezes, as polémicas surgem quando não se está por dentro dos assuntos. Há segredo no futebol, como em tudo na vida. No entanto, a porta do meu gabinete está sempre aberta para receber os sócios.
MF – Qual a imagem e o legado que quer deixar aos adeptos e sócios do clube?
AC - Continuarei a ser eu próprio. Frontal e intransigente na defesa dos interesses do Leixões. Acredito que, em breve, os adeptos do Leixões voltarão ao lugar que merecem e colocar o nome do clube e cidade no topo do futebol português. A história do Leixões assim o obriga.
Fonte das Fotos: Leixões SAD
Diogo Bernardino
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