MAIS FUTEBOL DE MATOSINHOS

terça-feira, 27 de setembro de 2011

JORGE NEVES (treinador ad. Lusitanos FCSC) OUTRO OLHAR SOBRE O JOGO


O derbi matosinhense da 2ª divisão AF Porto terminou empatado a uma bola, como tantos outros jogos, as opiniões divergem.
Aqui fica um outro olhar sobre o derbi disputado em Santa Cruz do Bispo

No seu primeiro jogo em casa nova, os Lusitanos cedem os seus primeiros pontos, empatando no confronto com o Aldeia Nova. Este jogo entre duas equipas do concelho de Matosinhos ficou em termos exibicionais, algo aquém das expectativas, pois a equipa da casa já deu mostras que sabe fazer bem mais e melhor, mas este jogo não foi com certeza um exemplo disso. Uma primeira parte pautada pelo jogo repartido a meio campo, sem que as equipas conseguissem criar lances de real perigo, tanto de um lado como do outro. De salientar o conjunto da casa que sempre procurou por em prática um futebol mais organizado, que com mais ou menos dificuldade o Aldeia Nova conseguiu sempre anular, e adiar o que parecia que seria o mais provável, na partida, o aparecimento do primeiro golo do Lusitanos, até que ao minuto 40, num lance de puro contra ataque, após perda de bola em ataque organizado da equipa da casa, o Aldeia Nova consegue aparecer em superioridade numérica junto da baliza contrária e faz o primeiro golo na partida, chegando com este resultado ao intervalo.

Na segunda parte assistiu-se a um pobre desempenho da equipa de arbitragem que permitiu vezes sem conta o anti-jogo do Aldeia Nova, com paragens infindáveis do jogo, para assistências médicas aos jogadores do Aldeia Nova, nomeadamente do seu Guarda-Redes Vilaça, que recebeu assistência prolongada pelo menos por 3 vezes sem razão aparente, e as vezes sem conta que seus restantes jogadores iam sucessivamente caindo para o relvado do Aldeia Nova. Numa partida que a equipa da casa sofreu 24 faltas, o segundo amarelo e consequente vermelho surgiu para o Aldeia Nova apenas ao minuto 68, na expulsão de Ivo, após aparente discussão com o fiscal de linha. A partir daqui o jogo se já tinha apenas o sentido da baliza do Aldeia Nova, mais pronunciado ficou, mas era difícil, pois era recorrente o uso da falta para travar os jogadores da casa que tiveram sempre a permissividade da Arbitra Sandra Santos, que nunca conseguiu tomar o pulso do jogo. O golo do empate marcado por Xuxa, acaba apenas por surgir já em períodos de desconto após cobrança de livre directo descaído na direita, em que o guarda-redes Vilaça não fica isento de culpas. O final da partida chegou com o empate a 1 bola a prevalecer, que representa o primeiro ponto conquistado pelo Aldeia Nova no segundo jogo disputado nos distritais de Futebol e os primeiros pontos cedidos pela equipa da casa.

Jorge Neves treinador adjunto dos Lusitanos FCSC.

PEDRO SEBRA (Padroense FC) EM ENTREVISTA


Pedro Seabra DISCURSO DIRETO

Seabra teve um papel de destaque no Leixões, quando esta ainda se encontrava na primeira Liga, assim como na segunda Liga na época passada, tendo porém sido afastado dos relvados a meio da época passada, em virtude de uma lesão que entretanto já foi totalmente ultrapassada. Nada mais nada menos que um dos capitães da formação vizinha do Leixões, Pedro Seabra, um atleta que actuou no passado recente no Padroense, mais concretamente nas épocas 2007/2008 e 2008/2009, tendo sido um dos principais, protagonistas na subida do Padroense à segunda divisão Nacional.

MITCHFOOT - O TEU PERCURSO COMO JOGADOR?
PEDRO SEABRA - Comecei nas escolinhas do Boavista e rapidamente vim para o leixões. Joguei 10 anos nas escolas de formação do Leixões até que chegou o momento de subir a sénior e fui dispensado tal como a maior parte dos meus colegas. A tristeza foi imensa porque era sonho de criança e nesse ano desisti do futebol e dediquei-me aos estudos. Nas duas épocas seguintes joguei no Padroense até que voltei ao Leixões onde estive 2 anos sendo que neste momento voltei ao Padroense por empréstimo

M - QUERES DESTACAR ALGUEM QUE TENHA SIDO IMPORTANTE NA TUA CARREIRA?
PS - Apesar de não ter uma ligação directa no futebol a minha família são as pessoas mais importantes não só na minha carreira mas também na minha vida. No mundo do futebol tenho de destacar a importância de todos os técnicos e dirigentes que sempre me apoiaram com uma principal referência para o meu treinador dos juniores, Joaquim Santos, para o mister Mata que já por 2 vezes que aposta no meu valor e me ajuda quando mais preciso e para o mister Mota que fez com que realizasse o sonho de jogar na 1ªliga ao serviço do Leixões e me incutiu uma mentalidade muito forte.

M - COMO JOGADOR, COMO TE QUALIFICAS?
PS - Profissional. Quando ao resto prefiro que sejam os outros a falar.

M – ENTANTOS JOGOS JÁ VIVIDOS, TENS ALGUM QUE QUEIRAS DESTACAR?
PS - A minha estreia pelo Leixões contra o braga na 1ªliga onde arrepiei-me de uma forma que não achava ser possível e o jogo da subida pelo Padroense à 2ªb contra o coimbrões onde fui capaz de ajudar um clube que tão bem me tratou e o sentimento foi óptimo.

M – O PORQUÊ DA TUA SAÍDA DO LEIXÕES, SENDO UM DOS CAPITÃES DA TURMA DO MAR?
PS - Eu estive parado praticamente um ano e a falta de ritmo na pré-época foi notória. Não critico ninguém pela minha saída. Só posso dizer que a decisão de sair foi minha e a direcção respeitou essa decisão e ajudou-me a encontrar uma solução. Saí do Leixões sentindo que a porta está aberta e com excelentes relações com todas as pessoas.

M – DE REGRESSO A UMA CASA QUE BEM CONHECES, QUAIS OS OBJECTIVOS PARA ESTA ÉPOCA?
PS - O objectivo é ganhar novamente toda a forma que perdi no ano anterior e ajudar a equipa que me ajudou e muito no passado a concretizar os objectivos.

M - UMA MENSAGEM AOS ADEPTOS DO PADROENSE, UMA PALAVRA A TODOS OS LEIXONENSES?
PS - Aos adeptos do Padroense dizer-lhes que estou no clube onde me sinto bem neste momento e que vou fazer o que tiver ao meu alcance para ajudar o Padroense a crescer. Aos do Leixões que naturalmente foi com muita tristeza que deixei o clube mas agradecer por todo o carinho que sempre me deram em todos os momentos. Sempre me senti dos mais acarinhados pela massa associativa.

D LEÇA DO BALIO VENCE E CONVENCE!


I Divisão AF Porto Serie 2 – 2ª jornada
Campo do Sobrado – Valongo
Árbitro: Paulo Sousa Pinto
Ao intervalo 1-0 marcadores, João Miguel (11), Vitor Carneiro (58), Ismael (52 e 71)

D. LEÇA DO BALIO : Dinis, Carlitos ,Rita, Virgílio, Ruben; Káka (Pedro), Pimentel , Estrela (Ruca),Barros; Ismael e Vitor Carneiro (Areias). Treinador, António Freitas

O Desportivo entro um pouco adormecido no jogo, num pelado grande mas sem condições para a prática do futebol bem jogado. Com um ascendente mais atacante da equipa da casa nos primeiros minutos da partida, o Sobrado, chega ao golo aos 11 minutos, num lance pouco esclarecedor, Rita corta a bola dentro da área com o peito e o Sr. árbitro decide marcar grande penalidade, mesmo com o auxiliar a dar indicação contrária. Estava feito o 1-0 para a equipa da casa. Foi então que acordou a equipa do Leça do Balio, golo sofrido serviu como alerta para os forasteiros, onde encostou a partir desse momento a equipa do Sobrado as cordas e nunca mais incomodou o guarda redes Dinis. Chegava o intervalo com um resultado de 1-0 para os da casa, que diga-se bastante injusto para o desenrolar da partida.

Com uma entrada muito forte na segunda parte, a equipa do Leça do Balio, viu-se premiada com um golo logo aos 52 minutos, Ismael a emendar um pontapé de canto cobrado por Estrela, estava feito o empate. Mas o Leça queria mais e estava melhor no jogo por isso não foi surpresa que aos 58m, Vitor Carneiro colocava o Leça do Balio em vantagem após defesa do guardião da casa e na recarga encostou para o 1-2 merecido. Assistiu-se a partir dai, várias perdidas da equipa visitante onde não teve a frieza para dilatar o resultado. Controlava o jogo e aos 71 minutos o INCONFORMADO Ismael voltaria a fazer o gosto ao pé restabelecendo o resultado final em 1-3 para o Desportivo Leça do Balio. Boa exibição que peca põe escasso devido ao numero de ocasiões que não foram concretizadas.