12.ª Jornada II Liga
Árbitro: Rui Costa (AF Porto).
Leixões 1-2 Trofense
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Sapara (5 g.p.); Gustavo (27) e Bruno Almeida (68)
Ação disciplinar: cartão amarelo para Léo Bolgado (52), Achouri (90+1) e Keffel (90+4).
Leixões: Beunardeau, João Amorim (Jefferson Encada, 59), Calasan, Leo Bolgado, Christophe Nduwarugira, Luisinho, Ben Hassan (Yuri, 73), Morim, Sapara (Kiki, 59), Oliveira (Thalis, 67) e Wendel (Luan Santos, 46).
Treinador: José Mota
Trofense: Rodrigo, Mutsinzi, João Paulo, Simão Martins, Tiago André, Daniel Liberal (João Faria, 90), Bruno Almeida (Andrézinho, 85), Matheus Índio, Vasco Rocha, Gustavo Furtado (Keffel, 77), e Achouri.
Treinador: Francisco Chaló.
Em dia que o clube celebrava o 114.º aniversário, o Leixões fez uma exibição fraca, muitos furos abaixo daquilo que já demonstrou esta temporada, perante o Trofense que dominou a maioria do jogo.
O Leixões de José Mota realizou cinco alterações com as entradas de Beunardeau, Luisinho, Sapara, João Oliveira e Hélder Morim.
O início de jogo não dava a entender aquilo que seria o rumo do encontro. Logo aos cinco minutos grande penalidade assinalada a favor do Leixões onde Sapara foi derrubado na área e o árbitro não hesitou ao apontar para a marca dos onze metros.
O avançado nigeriano com frieza e calma a bater Rodrigo e a inaugurar o marcador muito cedo na partida.
A partir daqui o Leixões desligou a ficha e viu o Trofense a assumir o jogo, com mais posse de bola e a começar a chegar muitas vezes ao último terço, com a conquista de vários cantos. Num deles aos 14 João Paulo saltou mais alto que o marcador direto e atirou perto do poste da baliza leixonense.
Logo a seguir Ange Mutsinzi, na sequência de um lançamento longo, obrigou Beunardeau a grande defesa.
O Leixões com muitos erros nos passes raramente causava incómodos à linha defensiva do Trofense, após o golo, sendo que em duas oportunidades ambas por João Oliveira conseguiu causar algum frisson, exceções na exibição pobre da formação matosinhense.
Primeiro aos 17 corte in extremis da defesa do Trofense, Oliveira trabalhou bem e cruzou tenso para intervenção importante da linha defensiva e aos 32 bela jogada de ataque, com o extremo a rematar cruzado com a bola a passar a rasar o poste.
O Trofense chegava muitas vezes em zona de finalização e aos 27 chegaria ao empate. Depois de Achouri ter fugido à marcação e ter acertado no poste, Gustavo aproveitou a recarga para encostar para o fundo das redes.
O guarda-redes francês Beunardeau mostrava-se irritado com os companheiros de equipa no momento defensivo, pois a linha defensiva dos 'bebés do mar' tinham dificuldades em travar a linha ofensiva da equipa da Trofa.
O Trofense coleccionou oportunidades até ao final da primeira parte quando Bruno Almeida perdeu um lance aos 30 após nova boa jogada de Achouri, aos 33 quase que Gustavo Furtado apanhava um cruzamento perigoso da esquerda. Aos 34 Ange Mutsinzi falhou o primeiro remate, mas acertou bem no segundo e Beunardeau fez grande defesa e aos 44 Elias quase a marcar.
O Trofense deu a volta com naturalidade aos 68 minutos, quando Calasan deu um "brinde" e Gustavo recuperou, lançou Bruno Almeida na profundidade e este não vacilou na cara de Beunardeau.
O Leixões apesar de ter mais unidades ofensivas em campo, com as entradas de Yuri, Thalis, Luan, Kiki e Encada continuava a demonstrar muita dificuldade em construir jogo e chegar com perigo, enquanto o Trofense controlava o jogo.
O Leixões ligou a ficha nos últimos 10 minutos sendo que aos 84 Kiki Silva rematou por cima da trave da baliza de Rodrigo Moura e aos 89 Thalis Henrique levou tudo à frente e rematou pertíssimo da baliza.
Apesar destas tentativas, o Leixões falhava muitas vezes o passe e o Trofense ia resolvendo os poucos problemas que tinha.
O Leixões perdeu, por falta de garra e de ambição num jogo em que o Trofense regressou às vitórias, na estreia de Francisco Chaló como treinador da equipa da Trofa.
O Leixões 10.º classificado com 15 pontos defronta na próxima jornada o FC Porto B no sábado às 15:30.
Fonte da Foto: Pedro Loureiro
Diogo Bernardino
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