A SAD do Leixões desmentiu as notícias que foram veiculadas no Jornal Record da edição de 17 de maio, de uma possível guerra interna entre SAD e clube, revelou a administração em comunicado.
"A notícia do jornal Record assume como verdadeiros relatos falsos, e ainda se atreve a retirar conclusões e, por essa via, imputar comportamentos a esta SAD que são inaceitáveis num jornalismo que se quer sério e isento; A notícia refere um “clima de guerra interna sem precedentes”, o que nos causa muita admiração pois, se existe alguma guerra, nós não fomos convocados para a mesma", pode ler-se no comunicado.
A SAD do Leixões revela que foram alertados para algumas "irregularidades no processamento de recibos de vencimento", que foram entretanto "retificadas em colaboração com as entidades competentes".
"As afirmações que foram publicadas são, assim, não só falsas, como, atento o fato de todos saberem que o assunto está resolvido, constituem um ato de clara má-fé, que tem o único propósito de denegrir a imagem da SAD e da sua Administração, o que é inadmissível num jornalismo que se quer sério, ainda mais tratando-se de factos que podiam e deviam ter sido verificados antes da sua publicação", salientou.
Na publicação a SAD do Leixões apresenta os salários dos quatro capitães de equipa, Bura que recebe 2.916 euros por mês, Luís Silva que recebe o mesmo que Bura, Pedrinho que recebe 2.500 euros e Vítor Bruno que recebe 4.166 euros.
"A referida peça do Record afirma que foi o descontentamento sobre os recibos que resultou na não aceitação da redução salarial imposta pelo “Layoff”. É novamente falso! Não foi proposto aos atletas qualquer redução salarial, mas antes o pagamento da totalidade do acordo em seis meses, ao invés de três, situação que os atletas não aceitaram por influência do Sindicato dos Jogadores (SJPF) e do seu Presidente, Joaquim Evangelista. Esclareça-se que a alegada desconformidade dos recibos se limita a meia dúzia de jogadores e não da totalidade, entre eles os respetivos capitães", descreve o comunicado.
A SAD leixonense mencionou que todos os jogadores receberam um comunicado das formalidades que representa o lay-off "sendo que a dita comunicação gerou, inclusive, a resposta de alguns jogadores que queriam perceber melhor o funcionamento do mecanismo e a quem demos imediata resposta".
A SAD leixonense menciona que é falso que houveram ameaças de “despedimento coletivo; inclusão de créditos dos trabalhadores no PER – Plano Especial de Revitalização; invocação da caducidade dos contratos de trabalho (ou seja, rescisão unilateral e sem justa causa)".
A administração da SAD leixonense criticou as ações do Presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais Joaquim Evangelista, ao revelar que este “planta notícias de forma sucessiva e que, numa conversa telefónica com o Presidente da SAD do Leixões e o Diretor Desportivo da mesma utilizou termos como “ladrões”, “vigaristas”, “filhos da puta” e “vou foder-vos”, quando caiu na realidade e viu que tinha induzido em erro os jogadores do plantel do Leixões".
"Meu caro Joaquim Evangelista, os jogadores de futebol são iguais a todos os outros trabalhadores e têm o dever cívico e moral de contribuírem para a recuperação da sociedade. Se um trabalhador de um restaurante, ou de outra qualquer atividade pode ficar em “Layoff”, também os jogadores de futebol, que são uns privilegiados com ordenados elevados, como poderá verificar pelos recibos dos mesmos, têm obrigação de se sujeitar às normas do Estado", apontou.
"Preocupe-se menos com a sua imagem, deixe de andar feito ´saltimbanco´ de entrevista em entrevista a promover-se, e pense nos atletas e nas respetivas entidades empregadoras dos mesmos, pois somos nós todos que, indiretamente, pagamos o seu ordenado. Já agora, tem a certeza de que os jogadores meteram o Leixões em tribunal? Faça prova disso para todos sabermos quem é e do que somos acusados" disse.
A SAD do Leixões pediu a demissão de Joaquim Evangelista do seu cargo.
Fonte da Foto: DR
Diogo Bernardino
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