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segunda-feira, 7 de abril de 2014

CUCA O COMANDANTE DA DEFESA DO LEÇA FC

 
José Francisco Salvador de Sousa Nascido a 1992-05-05 (21 anos) Natural da Foz do Douro, Porto Defesa com uma polivalência que faz dele uma promessa muito forte e segura do futebol de Matosinhos. CUCA SOUSA jogador formado nos escalões de formação do Leixões SC, mas foi no FC Foz que deu os primeiros pontapés na bola. Há duas épocas e depois de 3 meses em cheio no Lavrense (1ª divisão Distrital), onde sempre foi titular, deu nas vistas e tranzitou para o Clube Desportivo Portosantense, clube da 3ª divisão nacional. Com apenas três meses de competição ao nível sénior no futebol de Matosinhos ao serviço da UD Lavrense, foi eleito pelos leitores do blog mitchfoot como o 2º melhor jogador do ano 2012, ficando muito próximo do Vencedor Armando Mesquita do Padroense FC. Depois de representar o FC Infesta, numa época em que não foi bem sucedida particularmente, CUCA ingressou no Leça FC, onde se mantem, sendo um dos pilares da defensiva da turma orientada pelo técnico Nuno Costa. 

 MITCHFOOT - CUCA, conta-nos um pouco de como nasceu o futebol na tua vida.

CUCA: O futebol nasceu na minha vida desde muito cedo, penso que o facto de os meus pais terem praticado desporto desde jovens os levou a incutirem-me esse gosto desportivo. Por volta dos meus 5 anos comecei a jogar nas escolinhas do Boavista, na altura escolinha Jaime Garcia, era mesmo ao lado de minha casa e facilitava a deslocação, mais tarde saí e fui para o F.c. Foz, onde comecei a jogar federado até aos infantis A. Após 3 anos no F.c. Foz, fui treinar ao Leixões e fiquei lá o resto da minha formação até aos juniores A. Depois com a subida a sénior saí e enquanto sénior já representei o União desportiva Lavrense, o Clube Desportivo Portosantense, o Infesta e atualmente estou no Leça.

 M - José Francisco, é o teu nome de baptismo, Cuca é o teu nome de guerra, alcunha, porquê, como surgiu esse nome? 

CUCA: Para ser sincero não sei ao certo o que levou a chamarem me esse nome, contudo penso que quando era mais pequeno quando me perguntavam qual era o meu nome, e na altura era complicado eu dizer José Francisco, dizia Cuca, daí ter ficado essa alcunha. 

 M - Há duas épocas atrás, a quando ao serviço da UD Lavrense, foste nomeado para a categoria do melhor jogador do futebol Matosinhos, que em concorrência com Armando Mesquita do Padroense, “ vendes-te” muito caro o titulo de melhor, ficando na 2ª posição, muito perto do vencedor. O que representa para ti esse titulo, o que é que achas destas iniciativas? 

CUCA: Gostava de ter ganho, claro, mesmo assim, foi importante visto ser a minha primeira época como sénior e sentir que o meu esforço estava a ser recompensado. É sempre gratificante saber que estão atentos ao meu trabalho, e apesar de ter ficado em segundo lugar, é ótimo ser reconhecido pelo meu mérito. Penso que este tipo de iniciativas são muito boas e que devem continuar a existir, são sempre importantes para a promoção dos jogadores dos escalões inferiores em Portugal.

M - Com 21 anos, três épocas de sénior, pelo meio um breve passagem pela Madeira, mais propriamente pela Ilha de Porto Santo, representando o Portosantense na III Divisão. Regressas-te a Matosinhos, para representar o FC Infesta, o que é correu de menos bem para nesse ano não vermos assiduamente o CUCA na equipa azul e branca de São Mamede? 

CUCA: Na passagem pelo Fc Infesta, até ao início do campeonato as coisas estavam a correr bem, mas a partir da 2 jornada lesionei-me gravemente e estive 4 meses e meio parado, o que levou a que perdesse praticamente a época completa. 

 M- Em bora hora aceitas-te presumo, representar outro histórico de Matosinhos, o Leça FC, praticamente assumiste o comando da defensiva leceira, Cuca o que para ti foi diferente pela positiva, ao contrário da época anterior em que as coisas não te correram de feição? 

CUCA: Já por si, o facto de não estar lesionado até agora torna a época muito melhor. Visto de outra forma, esta época desde início que prometeu muito desde que cheguei ao Leça, tive a felicidade de ter pessoas que me ajudaram muito dentro do clube e que não queria deixar de mencionar, como o Nora e o Paixão. Inicialmente a fase de integração foi fácil, embora com algumas saídas ao longo da época, o nosso plantel sempre foi muito jovem e isso facilitou a integração. Depois com o passar do tempo e com os jogos que fomos tendo, fui jogando e tendo boas prestações que me ajudaram a fixar na equipa. 

 M- Um jovem com 21 anos, com a qualidade que tens, aspiras a outros campeonatos, outros clubes, presumo que tens no horizonte um dia vir a ser profissional. Vais continuar no lecinha?

CUCA: Sim tenho esse objetivo no horizonte, o meu sonho sempre foi ser jogador profissional de futebol. Ainda não sei como será a minha próxima época. Para já só penso em ajudar o Leça a atingir os objetivos traçados, que passam por ficar classificado o melhor possível na tabela. 

M – Cuca como todos sabemos, a época desportiva não começou bem para as cores verde e brancas, após um grande reajuste no plantel leceiro, tudo agora tem sido diferente, está encontrado o caminho da recuperação, vamos ter o Leça na divisão elite pró nacional para a próxima época? 

CUCA: Penso que embora não tenha tido um bom começo, não terá sido mau de todo. Há que referir que esta época tivemos 3 treinadores, contando já com o treinador atual. Contudo, com a chegada do mister Nuno (atual) as coisas acalmaram e a equipa começou a reagir melhor aos problemas, temos vindo a melhor e muito as nossas exibições , temos conseguido bons resultados e isso é o que fica do bom trabalho que temos vindo a realizar. Penso que o inicio menos bom nos colocou numa posição que não queríamos estar, mas agora com o bom trabalho que se está a desenvolver estou confiante que iremos atingir o nosso objetivo. 

 M– Queres deixar uma mensagem a alguém em particular, aos adeptos leceiros, aos adeptos em geral ? 

CUCA: Sim, não podia deixar de agradecer aos adeptos do Leça, em particular a claque, que nos seguem para todo o lado. Se há algo que me surpreendeu foi ver a sua assiduidade nos jogos, tanto em casa como fora, e nunca deixam de nos apoiar, mesmo quando os resultados não eram os melhores. Depois gostava de agradecer publicamente também as duas pessoas que me ajudaram quando cheguei ao Leça, ao Nora e ao Paixão. E por fim a todos os meus colegas e amigos com quem partilho e partilhei o balneário do Leça, pelo excelente ambiente que se vive dentro da equipa, em especial ao Domingos.

LAVRENSE BATEU O PÉ AO LÍDER VALADARES


27.ª Jornada da divisão de Honra AF Porto. 
Complexo Desportivo de Lavra 
Árbitro, Paulo Nunes 
LAVRENSE 1 VALADARES GAIA 1 
Ao intervalo, 0-1 golos Vítinha Santos (15) João Luís (76) 

LAVRENSE: Bruno, Dani, Fradinho, Vítor (Edu 65) e João; Ricardo, Grilo e Diego (Kaká 65); Couto (Francis 65), João Luís (Postiga 92) e Tiago Carvalho. T José Pacheco 

VALADARES: Hélder Costa, Hélder Duarte, Bruno (Paulo Figueiredo 84)Rui Jorge, Vítinha Santos, Paulo Campos (Hugo 67), Avelino (Joel 67), Fábio, Sérgio, Valente e Jonathan. T Paulo Alexandre 

O Lavrense recebeu a visita do líder da Honra que tem praticamente a subida à elite no bolso, num jogo bastante disputado e que teve duas partes bem distintas. Começou melhor a equipa gaiense, que cedo se adiantaram no marcador, fruto de uma perda de bola do conjunto matosinhense, Vítinha Santos ex Infestista, não enjeitou e pôs a sua equipa à frente no marcador. O líder incontestado, dominou praticamente os primeiros 45 minutos, o Lavrense ia respondendo como podia através de tímidos contra-ataques. 

 No segundo tempo, tudo foi diferente, fez bem o descanso ao conjunto Lavrense. Regressando com outra confiança, cedo se percebeu que os homens da casa queriam mudar o rumo aos acontecimentos. Momento chave do encontro, aos 65`minutos, altura em José Pacheco de uma assentada faz três substituições. O conjunto Lavrense coma as alterações produzidas, aumenta o seu volume ofensivo, e valeu Hélder Costa que defendeu tudo, o possível e o impossível, só não defendeu mesmo p remate certeiro de João Luís que trouxe justiça ao resultado.

PADROENSE VENCE EQUIPA DE AUGUSTO MATA

 
Divisão de elite pró nacional AF Porto jornada 28 
Estádio do Padroense FC – Padrão da Légua –Senhora da Hora 
Árbitro, Carlos Andrade 
PADROENSE 2 OL.DOURO 0 
Ao intervalo, 1-0, golos Joca (42 gp) Ibrahima (86) 

PADROENSE: Stephane, João Pedro, Armando, Vítor Lobo (Ibrahima 28)e Preto, Paulinho, Pedro (Gonçalo Porto 81) e Tiago e Joel; Gazela (Postiga 62) e Joca (Chico 62). T José Manuel Ferreira 

OL.DOURO: Faria, Rómulo (Correia 67), Pereira, Gui e Daniel; Dani (David Santos 67), Ricardinho (Bruninho 67), Nicola, João Alves (Daniel Pinto 46), Kaká e Luis (Fábio Rola 54). T Augusto Mata

   

 Segunda vitória consecutiva do técnico padroensista, em dois jogos realizados despachou dois candidatos e por números esclarecedores. A equipa de Augusto Mata, 2º. Classificado da prova, não teve argumentos que justificassem outro resultado, de facto não foi um regresso feliz a uma casa que bem conhece. Um jogo, bem disputado, em que a supremacia da equipa da casa, foi de mais evidente e o resultado até poderia ser diferente, tal foi as oportunidades criadas pelo conjunto do Padrão, que só chegou ao golo à passagem do minuto 42 através de uma grande penalidade (falta de derrube dentro da área sobre Gazela), marcada por Joca.

   

Nos segundos 45 minutos a toda de jogo manteve-se, sinal mais do Padroense e o Oliveira do Douro, só respondia com ténues contra-ataques. Aos 52 minutos os visitantes ficam reduzidos a dez, por expulsão de Nicola. O Padroense ate aqui dominador, intensifica o seu jogo atacante ,e à passagem do minuto 86, Paulinho cruza e Ibrahima confirma o triunfo do Padrão. 
Próxima jornada o Padroense visita o Lousada. 

 FOTOS DOMINGOS LOBO

FEZ-SE JUSTIÇA PERTO DO FIM (Leça confirma excelente recuperação)

 
Divisão elite pró nacional AF Porto Jornada 29 
Estádio do Leça – Leça da Palmeira 
Árbitro, João Pinto 
LEÇA 2 ALIADOS DE LORDELO 0 
Ao intervalo, 0-0, golos Cuca (85 gp) e Paulo Lopes (87) 

LEÇA: Diogo, César, Cuca, Bruno Freitas e Alex, João Miguel Santos (Vítor 89), Miguel Pinto (Fabrice 60)Ruca (Jair 60), Pedras (Wendel 89), Paulo Lopes e Mimba .T Nuno Costa 

ALIADOS DE LORDELO: Rodrigo, Jorginho, Piquet, Pintinho, Jorge (Santos 80), Luís (João lindo 70), Vitinha e Hugo, Jerónimo, Silvério (jonas 90) e Pedro Silva. T Paulo Sousa

 

A equipa do Leça, confirmou o bom momento que atravessa, nos últimos seis encontros apenas cedeu um empate frente ao Paredes (3º classificado) em casa, cinco (5) vitórias conseguidas por números esclarecedores provam a excelente recuperação dos leceiros na tabela classificativa, onde ocupam o 11º 
posto.

   

Num jogo bem disputado, frente a uma equipa que nos últimos anos tem dificultado bastante a tarefa dos verdes e brancos, uma equipa com um orçamento nitidamente superior. Os leceiros confirmaram a superioridade demonstrada ao longo dos 90 minutos, já bem perto do fim do jogo. Vitória que assenta bem ao conjunto orientado por Nuno Costa, que acreditou sempre na conquista dos três pontos, porfiando no ataque… Próxima jornada é a vez de defrontarem o FC Pedras Rubras no terreno deste.

LEÇA DO BALIO EMPATE FORA E ESTÁ MAIS PERTO DA SUBIDA

 
2º DIVISÃO SÉRIE 1 A F PORTO JORNADA 26 
 Campo do Outeiro, no Porto. 
 Arbitro: Fernando Montenegro. 
S. Cruz 0 - 0 LEÇA DO BALIO 

LEÇA DO BALIO: Miguel Mota, Seixas, Cardigos, Hugo Soares, Ricardo, Joãozinho, João Machado, Filipe Barata, Futy, Edú e Serginho. Jogaram ainda: Cardoso, Ivo, Miguel Caramalho, Carlitos e Paulo Fernandes. Treinador: Mário Heitor. 

A equipa Baliense deslocou-se ao Campo do Cruz, na cidade do Porto e não conseguiu melhor do que um empate a zero, mantendo o segundo posto da classificação com 56 pontos. Entrou com uma grande atitude a formação do Leça do Balio no jogo, num campo de dimensões muito reduzidas e muito de difícil de os jogadores aurinegros podem aplicar o seu bom futebol, como bem sendo habitual neste campeonato. Com um futebol mais direto a equipa Baliense apresentou maior domínio no jogo, chegou à baliza do S. da Cruz e andou perto do golo, faltando mais alguma dinamismo, frieza e concentração dos homens mais avançados na hora da finalização. A equipa Portuense dificultou ao máximo a tarefa do conjunto de Matosinhos apresentando uma grande entrega e disponibilidade no jogo.

 No segundo tempo os visitantes continuaram a assumir a responsabilidade do jogo, apresentando mais intensidade no jogo, mas continuavam a não arranjar espaços na defesa Portuense para ter a chave para abrir o cadeado tático desenhado pelo treinador da equipa da casa. A equipa do Cruz criou algum perigo, praticamente sempre em lances de bola parada, enviando mesmo uma bola ao poste da baliza de Miguel Mota que gelou os adeptos Balienses. O técnico Mário Heitor não estando contente com o resultado fez alterações no sector mais ofensivo para dar mais frescura e tentar encontrar o caminho do golo. Numa grande oportunidade de golos para os Balienses, o arbitro da partida não assinalou uma grande penalidade clara sobre o avançado Serginho que ia completamente isolado e foi derrubado dentro da área do Cruz. Ivo e Caramalho, ambos saídos do banco, com grandes remates andaram perto do golo, mas encontraram pela frente um guarda redes visitante bastante inspirado. Os aurinegros nunca baixaram os braços, suaram muito e acreditaram até ao fim que podiam atingir a vitória e aos 92 minutos já em tempo de compensação Miguel Caramalho após um canto e sem ninguém na baliza adversária, depois dos defesas falharem a intersecção, não conseguiu fazer o golo que daria os três pontos à formação Baliense. 

Era importante a equipa de Matosinhos alcançar uma vitória nesta partida para aumentar a distância sobre o terceiro classificado que folgou nesta jornada, mas mesmo assim os homens comandados por Mário Heitor que estão a realizar um excelente campeonato, com uma vitória na próxima jornada frente ao Mocidade de Sangemil, garante automaticamente o objectivo da época, a subida de divisão.