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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

ALBINO GUERRA - conheça o treinador do LUSITANOS FCSC


O escolhido pela direcção dos Os Lusitanos de Santa Cruz do Bispo para o lugar deixado vago pelo técnico Marco Aleixo na orientação técnica da equipa, é ALBINO GUERRA.
Melhor começo, não podia ter o técnico. Duas vitórias por números expressivos, 5-0 e 3-0, esta frente ao vizinho Aldeia Nova, em casa deste, e um empate a uma bola, que por certo não estava nas previsões, frente ao Sobrosa, tendo consentido o único golo sofrido, é o saldo do técnico ALBINO GUERRA, antigo guarda-redes do futebol de Matosinhos.

MITCHFOOT – Guerra, podes nos contar um pouco do teu passado como desportista, particularmente no posto de guarda-redes?
GUERRA – “ Tive inicio de carreira aos 12 anos no Leça FC, fiz os escalões todos ate chegar a sénior tive sempre um grande homem e treinador com nome de mister Monteiro que quem não se lembra? Depois fiz carreira no Lusitanos FCSC, subida de divisão, Custóias FC, Gatões, FC Foz, SC Lomba e terminei a carreira de guarda-redes aos 36 anos no FC Foz “.

MITCHFOOT – Conta-nos um pouco, da tua ainda curta carreira de treinador, sabemos que inicias-te com técnico de guarda-redes.
GUERRA – “ Enquanto treinador de guarda-redes, passei por vários clubes, SCS Hora, UD Lavrense, FC Perafita e Custóias FC, tive sempre um trabalho muito activo com restantes jogadores do plantel, mas cheguei a treinador no Nespereira FC, clube da A F de Viseu.”

MITCHFOOT – Tens como é óbvio alguma experiencia como treinador, queres falar um pouco sobre isso?
GUERRA – “ Percebo a pergunta mas prefiro dar continuidade ao trabalho que estou a desenvolver e depois poderemos falar sobre isso.”

MITCHFOOT – Ao longo da tua carreira, quer como jogador, quer com treinador, podes nos dizer o momento que mais te marcou?
GUERRA – “ Os momentos mais marcantes, felizmente foram muitos, subida de divisão no Lusitanos FCSC, outra subida no Gatões, mais uma no FC Foz, e a última experiencia em treinar um clube da A F de Viseu (Nespereira FC).”

MITCHFOOT – Como treinador, tens alguém que te marcou, nos métodos utilizados, e que gostarias de por em prática nas equipas que orientas?
GUERRA – “ Recordo-me do mister Júlio, nas épocas em que representei o FC Foz, o Prof. Rui Amorim, assim como tantos outros.”

MITCHFOOT – Como surgiu o convite para assumires o comando técnico de Os Lusitanos? Quais os objectivos propostos?
GUERRA –“ Tudo começou com uma conversa entre o Hélder Queirós a um ano atrás quando eu lhe disse que gostava de um dia treinar o clube da minha terra, surgiu a oportunidade e eu aceitei. Quanto aos objectivos que me propus, são deixar o clube nos lugares cimeiros da tabela, acredito que vamos conseguir, pois tenho um grupo de jogadores espectaculares. Está a ser uma experiencia muita boa, pois encontrei um grupo muito bom, uma família, e também estou rodeado de pessoas muito competentes, falo da direção mais propriamente do Hélder Queirós e também dos meus adjuntos, Fernando Guerra, Cadinha, Filipe Rodrigues “

MITCHFOOT - Por certo gostaria de deixar uma mensagem aos adeptos de OS Lusitanos
GUERRA –“ Que apoiem a equipa incondicionalmente e que mantenham esta união que eu tenho verificado com muita felicidade, pois já não vejo este clube há alguns anos, com a alegria como vejo hoje, por isso é que OS LUSITANOS são uma família de verdade. “

LEIXÕES - RECORDAR É VIVER!



RECORDAR É VIVER E IMORTALIZAR UM FEITO HISTÓRICO!

Onde é que estava na noite de 21 de fevereiro de 2002? Não se recorda? Vamos dar uma ajuda!

Há jogos que esquecemos depressa, há outros que nunca se apagam da nossa memória. Há quase 10 anos, o Leixões fez história no futebol português. Pela primeira vez, uma equipa a militar no terceiro escalão nacional atingia a final da Taça de Portugal, um feito inédito e que, uma década depois, ainda não teve repetição e, se calhar, nunca mais vai ter.
A vitória em Braga (3-1) valeu uma presença inédita no Jamor e a segunda participação numa final do troféu, após a brilhante vitória, em 1960/61, nas Antas, perante o F. C. Porto (2-0), no jogo decisivo da competição.
Há dez anos, não havia facebook, partilhavam-se ainda poucas fotos e vídeos, enquanto cenas como o MSN davam também os primeiros passos. Isso já todos sabemos. Mas já havia máquinas fotográficas e de vídeo. Alguns de nós até terá guardado vários momentos dessa noite mágica.
Onde viu o jogo, como o viveu, como foi a festa, no Estádio 1.º de Maio, em casa, no café, a chegada apoteótica da equipa a Matosinhos. Nessa noite, não se conseguiu circular nas principais artérias matosinhenses durante várias horas!
Qual cápsula do tempo, a partir da próxima segunda-feira, a proposta é partilharmos juntos, durante uma semana, as recordações dessa noite histórica. E, para abrilhantar ainda mais o momento, vamos contar com pequenos depoimentos de vários intervenientes do jogo, e também de pessoas que, tal como nós, não esquecem a mais saborosa viagem a Braga de todos os tempos.

No fundo...
Somos grandes, SOMOS LEIXÕES!

Por JOÃO PEDRO FARIA