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sábado, 18 de dezembro de 2021

LEIXÕES VOLTA A PERDER

Estádio da Choupana

II Liga 15.ª Jornada

Árbitro: Ricardo Baixinho (AF Lisboa)

Nacional 2-0 Leixões


Ao intervalo: 1-0

Marcadores: Bryan Rochez (4) e Dudu (89)

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Seck (17 e 59), Júlio César (39), Rui Correia (56), Bryan Róchez (66), Léo Bolgado (68), Alhassan (75), Isnaba (76) e Vítor Gonçalves (80). Cartão vermelho por acumulação para Seck (59).


Nacional: António Filipe, Rúben Freitas, Rui Correia, Júlio César, Witi, Danilovic, Francisco Ramos (Alhassan, 74), Vítor Gonçalves (Jota, 84), João Camacho (André Sousa, 90), Marco Matias (Mabrouk Rouai, 84) e Bryan Róchez (Dudu, 74).

Treinador: Rui Borges.


Leixões: Stefanovic, João Amorim, Calasan, Léo Bolgado, Seck, Ben Traoré (Morim, 54), Christophe Nduwarugira, João Oliveira (Mory Bamba, 54), Kiki, Thalis (Luisinho, 64) e Luan Santos (Isnaba, 26).

Treinador: José Mota.


O Leixões voltou a perder para o campeonato, após um triunfo tranquilo dos madeirenses, num encontro em que os matosinhenses tiveram bola, mas nunca António Filipe foi obrigado a uma intervenção.

Bolgado e Oliveira foram as novidades no onze da equipa leixonense de José Mota.

O jogo ficou decidido com o golo madrugador na primeira parte e na segunda ao cair do pano que ditaram o desfecho da partida.

O Leixões entrou completamente a dormir e o adversário aproveitou o que os 'bebés do mar' ofereceram. A equipa de José Mota reagiu, jogou mais acima, mas não teve oportunidades.

O Leixões não podia ter tido pior arranque da partida. Após um remate de João Camacho que trabalhou muito bem pela direita e atirou para defesa de Stefanovic, o Nacional chegaria ao golo.

Aos quarto minutos Vítor Gonçalves apareceu nas costas da defesa leixonense e encontrou Róchez no centro da área, ao qual o hondurenho concluiu com eficácia o lance de ataque insular.

A primeira parte foi equilibrada, mas sem grandes ocasiões de parte a parte. 

O Leixões começaria a ter mais bola e mais iniciativa de jogo, apertando a linha defensiva madeirense na sua primeira fase de construção.

O Nacional estaria mais recuado no terreno, a controlar o jogo e a profundidade.

A formação matosinhense só conseguiu criar perigo aos 20 minutos quando Christophe Nduwarugira com a posse de bola à entrada da área atirou-a por cima da baliza de António Filipe.

Aos 24 minutos Luan Santos devido a queixas que sentia, não conseguia continuar em campo e deu lugar a Isnaba.

Os insulares permitiram ao Leixões ter mais posse de bola, mas conseguiram controlar o jogo ao ritmo que pretendiam.

Bem perto do final da primeira parte, o nevoeiro começou a dificultar a visibilidade da partida, tendo esta sido interrompida durante alguns minutos, o mesmo se passando aquando do início da segunda parte.

O critério do árbitro era perceber se era visível o terreno do jogo de baliza a baliza.

Numa primeira parte em que o Nacional não arriscou muito no ataque, por duas vezes por Camacho e Freitas chegou ao coração da área, mas os remates foram muito por cima das redes de Stefanovic.

A formação dos ‘bebés do mar’ entrou determinada na segunda parte em mudar o rumo dos acontecimentos e criou perigo aos 50 minutos.

Ao longo da segunda parte, as condições climatéricas não eram as melhores, mas durante a maioria do encontro podia-se ver os jogadores em campo. 

O Leixões tinha um pouco mais de bola, mas aos 59 minutos iria receber uma má notícia, com a expulsão de Seck por acumulação de cartões amarelos.

O Nacional ia aproveitar o facto do Leixões ter que jogar os últimos 35 minutos reduzido a 10 elementos e aos 62 Marco Matias combinou com João Camacho na área, o extremo em posição de remate, mas negado por uma bela intervenção de Stefanovic.

Rui Borges com as substituições inverteu o trio do meio campo, com uma dupla de pivôs e José Mota tentou com as entradas de Luisinho, Mory Bamba, Morim, disputar o jogo na procura de chegar à igualdade.

Aos 78 Mory Bamba com a melhor oportunidade do Leixões em toda a partida, sendo que o remate não saiu muito longe da baliza de António Filipe.

Perto ao cair do pano, o Nacional colocou um ponto final no encontro, quando João Camacho trabalhou bem pela direita e serviu Dudu no centro da área que só teve de encostar para o fundo das redes.

O Leixões voltou às derrotas na II Liga, a terceira nos últimos quatro jogos, 12.º classificado com 18 pontos a 29 de dezembro, no último jogo do ano, recebe o Mafra para o campeonato.


Fonte da Foto: Leixões SAD


Diogo Bernardino


LEÇA FIRME NO COMANDO DA SÉRIE C

Estádio do Leça FC

10.ª Jornada Campeonato de Portugal Série C

Árbitro: Luís Máximo (AF Castelo Branco)

Leça 2-1 SC Espinho


Ao intervalo: 0-0

Marcadores: Nuno Barbosa (67); Ramalho (82) e Betinho (90+5)

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Duarte (71), Rui Bruno (79) e João Ricardo (87)


Leça: João Pinho; Joel Mateus; Daniel Materazzi; Rui Bruno; Milhazes; Henrique; Ramalho (Paulo Lopes, 90+3); Luís Neves; Nani (Maxim Lapushenko, 78); Miguel Lopes (Aboubakar Katty, 69) e Nuno Barbosa (Jorge Monteiro, 69)

Treinador: Luís Pinto


SC Espinho: Diogo Silva; Sandro Fonseca; Edu Silva; Duarte; João Ricardo; Daniel (Claúdio, 80); Ministro (Chidera, 71); Rúben Saldanha (Nakedi, 58); Guilherme; Jhon Rentería (Iko Caetano, 58) e Betinho

Treinador: Pedro Barroso


O Leça continua firme no comando da tabela classificativa da Série C ao bater o SC Espinho, num jogo em que a formação matosinhense entrou com melhor circulação de bola na segunda parte.

A única mudança em relação ao último jogo passa pela titularidade de Henrique no lugar de Diogo Rosado.

Numa partida muito difícil e muito disputada, a formação leceira conseguiu os três pontos que pretendia.

A primeira parte foi equilibrada, sem grandes ocasiões de parte a parte, com as duas equipas encaixadas taticamente.

O SC Espinho apresentou se com uma linha defensiva alta e com um bloco compacto, obrigando o Leça a ter que circular a bola com mais alguma velocidade. 

O Leça teve paciência, mas faltou alguma velocidade na circulação da bola.

O Leça e o SC Espinho criaram ambos uma oportunidade de perigo para poder inaugurar o marcador, mas a bola não entrou no fundo das redes.

Na segunda parte, um jogo com mais disputa de bola, não tão bem jogado, em que foi necessário trazer ao de cima a capacidade de trabalho do Leça.

O Leça entrou mais agressivo na disputa dos lances e da bola, com melhor circulação da bola em todo-o-terreno de jogo.

O primeiro golo leceiro chegou aos 67 minutos quando num cruzamento do lado direito, aparece Nuno Barbosa ao segundo poste a cabecear para o fundo das redes.

O golo levou a que ambas as equipas procurassem o golo e seria o Leça a ampliar a vantagem.

Aos 82 Ramalho aumentou. Na sequência de um pontapé de canto, e após um ressalto de bola para a entrada da área, Diogo Ramalho, de primeira, com o pé direito, atirou a contar.

O SC Espinho foi atrás do golo que poderia colocar a formação ainda à procura dos pontos.

A equipa de Pedro Barroso procurou entrar no último terço da formação leceira e mesmo ao cair do pano o Espinho reduziu após um cruzamento de Chidera e Betinho a encostar para o fundo das redes, tarde demais para conseguir retirar pontos do jogo.

O Leça, primeiro classificado da Série C com 25 pontos recebe o Paredes na quarta-feira para o jogo dos oitavos de final da Taça de Portugal.


Fonte da Foto: Leça FC


Diogo Bernardino