14.ª Jornada da II Liga
Árbitro: João Afonso (AF Bragança)
Leixões 2-1 SC Covilhã
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Thalis (46); André Almeida (61 p.b.) e Jaime Simões (90+3)
Ação disciplinar: Cartão amarelo para Lucas Barros (36); Gustavo França (44); Nego Tembeng (58); Adewale Sapara (64) e João Oliveira (90+7). Vermelho direto para Ricardo Vaz (após final do jogo).
Leixões: Stefanovic; Calasan, França; Christophe Nduwarugira; João Amorim, Ben Traoré, Kiki (Diogo Leitão, 90); Seck; Luan Santos (Luisinho, 83), Thalis Henrique (Isnaba, 90) e Sapara (João Oliveira, 78).
Treinador: José Mota
SC Covilhã: Léo Navacchio; Jean Felipe (Ricardo Vaz, 76), Tiago Moreira (Arnold Issoko, 64), André Almeida, Jaime Simões; Lucas Barros (David Santos, 85); Ryan Teague (Devid, 64), Tembeng; Gilberto (Ahmed Isaiah, 76); Diogo Almeida e Jô.
Do lado do Leixões, o treinador José Mota fez alterações em relação ao último jogo com o FC Porto B, entrando França, Ben Traoré, João Amorim e Sapara para os lugares de Léo Bolgado, Hélder Morim, Pedro Coronas e João Oliveira.
Num jogo típico de Segunda Liga, onde ambas as equipas que estavam com dificuldades devido aos resultados anteriores, apresentaram uma excelente atitude.
O jogo esteve longe de ser um primor técnico, mas foi caracterizado pela concentração, pela agressividade no portador da bola e sem bola.
Foi um jogo disputado, aguerrido, com a disputa da bola em todo-o-terreno de jogo, com mais determinação, sem ser um grande jogo em termos técnicos.
Na primeira parte o encontro foi equilibrado, com um ascendente da formação leixonense nos últimos 15 minutos.
A partir do remate de longe de Thalis Henrique aos 24 minutos que sai à figura de Navacchio, a equipa de José Mota melhorou ao ter um pouco mais de bola e a começar a tentar rematar à baliza, mas nem sempre na melhor direção.
O melhor lance foi aos 36 quando Luan Santos cabeceia, na sequência de um livre na direita, para uma defesa extraordinária de Léo Navacchio impedido a formação leixonense de ir ao intervalo em vantagem.
Aos 33 minutos os jogadores do Leixões ficam a pedir penálti por mão na bola, mas o árbitro manda seguir.
Na segunda parte o Leixões não podia pedir melhor início.
Após Jô Batista a tentar surpreender de longe, Thalis foi desmarcado dentro da área adversária, tirou um adversário do caminho e atirou para golo aos 46.
No lance mais perigoso a seguir ao primeiro golo, amplia o Leixões.
Aos 61 jogada de contra-ataque pela ala direita do ataque de Matosinhos e Kiki cruza rasteiro e ao tentar cortar, André Almeida coloca a bola no fundo da própria baliza.
A formação do SC Covilhã foi atrás do prejuízo, tomou conta do jogo, foi uma equipa com alma e respondeu com mais bola.
Aos 65 André Almeida apanhou a bola no meio da confusão, após um livre na direita, e Stefanovic fez uma grande defesa no chão.
Aos 80 Devid foi desmarcado por Vaz na direita da área adversária e rematou cruzado, mas saiu ligeiramente ao lado.
O Leixões juntou as linhas, para estar bem posicionados e em contra-ataque chegar ao golo.
O Leixões recuou as linhas, mudou o modelo de jogo de dois para três centrais, devido ao posicionamento dos avançados do Covilhã.
Mesmo ao cair do pano o golo que o Covilhã tanto procurava, chegou por Jaime Simões que subiu mais alto que todos e reduziu já no período de descontos.
O Leixões 11.º classificado com 18 pontos vai ao terreno do Nacional no próximo sábado às 15:30.
Fonte da Foto: Duarte Rodrigues
Diogo Bernardino