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sábado, 6 de março de 2021

UM ANO DA PANDEMIA: AF PORTO PAROU AS COMPETIÇÕES PELA PRIMEIRA VEZ HÁ 365 DIAS

No mês de março assinala-se a infeliz data da primeira paragem das competições da AF Porto há um ano, devido à pandemia da COVID-19, sendo que as temporadas eram construídas com "a margem da incerteza que o vírus nos concedeu", descreveu a associação em comunicado.

"Este é certamente um dos períodos mais difíceis da história dos clubes, nunca se esperaria algo assim e que mais do que nunca temos que estar unidos. Quatro testemunhos dos presidentes que visitamos que acreditamos refletirem o estado de espírito e o estado de alma de todos os nossos filiados e de todos os que gostam de futebol", salienta a AF Porto.

As competições da AF Porto estão paradas desde 15 de janeiro, sendo que a 11 de março será conhecido os critérios de quando o desporto das competições distritais pode regressar ao ativo.


Fonte da Foto: DR


Diogo Bernardino

BALANÇO DA ÉPOCA ATÉ AO MOMENTO: S-23 DO PERAFITA ESTÃO EM 10.º LUGAR DA SÉRIE

Os sub-23 do Perafita estão em 10.º lugar da Série até ao momento do campeonato, tendo apenas registado um ponto em seis encontros realizados.

O único empate foi registado no encontro com o Salgueiros a 24 de outubro.

O Perafita começou o campeonato com uma derrota em casa frente ao Pasteleira por 1-0, depois perdeu por 5-3 com o Inter Milheirós.

Nos outros encontros perderam por 5-1 com o Macieira da Maia; 4-2 com o Nogueirense e 3-0 com o Padroense no dérbi matosinhense.

O jogador Rubinho é o melhor marcador dos sub-23 do Perafita até ao momento no decorrer dos seis encontros realizados na primeira fase do campeonato.

Rubinho apontou 50% dos golos nesta temporada, três golos.

David e Moleiro apontaram os outros golos do Perafita.

Os sub-23 do Perafita marcaram em 50% dos jogos que realizaram, em três dos seis encontros que disputaram de forma oficial nesta temporada, segundo as estatísticas do zerozero.

O Perafita não marcou nos encontros com o Salgueiros; Padroense e Pasteleira.

O Perafita sofreu golos em cinco dos seis jogos que fez, sendo o único em que não sofreu golos foi com o Salgueiros.

O Perafita marcou seis golos, uma média de um golo por jogo e sofreu 18 golos, uma média de três golos.


Fonte da Foto: DR


Diogo Bernardino

INFESTA SEM PERDER HÁ DOIS JOGOS

O Infesta até ao momento da interrupção está sem perder há dois jogos, estando na sua melhor série desde o início da temporada, segundo dizem as estatísticas do zerozero.

Os encontros em questão deram um empate com o Vila e o Nogueirense.

O Infesta apontou 15 golos, uma média de 1,07 golos por jogo e sofreram 22, uma média de 1,57 golos.

O Infesta venceu duas vezes, empatou cinco e perdeu por sete jogos.


Fonte da Foto: DR


Diogo Bernardino  

S-19 DO CUSTÓIAS TEM QUATRO NOVOS JOGADORES

Desde o início da temporada os sub-19 do Custóias apresentaram quatro novos jogadores, sendo que estes podem ser opção para o campeonato de sub-21 da AF Porto, revelou o clube na Federação Portuguesa de Futebol.

Os novos jogadores em questão são Tomás Martins (ex- Gondim); Manuel Marques (ex- CD Portugal); João Gomes (ex- Pedras Rubras) e Paulo Lorador (ex- Lavrense).

Os outros jogadores em questão que renovaram com o clube são: Vasco Moura, Hugo Santos, André Almeida, André Santos, Álvaro Costa, Diogo Bizarro, Tiago Silva, Vítor Gomes, Duarte Cerqueira, José Pires, João Mendes,  Paulo Cardinal, Tiago Neves, Fábio Silva, João Monteiro, Tiago Lopes, Miguel Pena, Rúben Gilvaz, Luís Oliveira, Samuel Silva, Bernardo Sousa, Pedro Maciel, Pedro Silva e João Fernandes.


Fonte da Foto: DR


Diogo Bernardino

LEÇA FALHA ASSALTO À LIDERANÇA

Estádio Municipal Lousada

Campeonato de Portugal Série C 19.ª Jornada

Árbitro: Marco Pereira (AF Aveiro)

Marítimo B 4-0 Leça


Ao intervalo: 2-0

Marcadores: Stanley Kanu (29); Vasco Coelho (39 a.g.); Johnson Owusu (90) e Gonçalo Duarte (90+4)

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Vasco Coelho (48); Diego Santos (50); Jorge Cristiano (64); Jefferson Kibe (69) e Diogo Fernandes (81)


Marítimo B: Pedro Mateus; Moises Mosquera; Dylan Collard; Aloísio; Hugo Meireles (Gonçalo Duarte, 77); Diego Santos (Diogo Fernandes, 65); André Teles (Amansio, 24); Diego Quintero; Nassur Bacem; Jefferson Kibe (Miguel Sousa, 77) e Kanu (Johnson Owusu, 65)

Treinador: Ludgero Castro


Leça: Jorge Cristiano; Assane Baldé (Tiago Cavadas, 78); Daniel Materazzi; Vasco Coelho; João Pedro (Jardel, 45); Guilherme Morais; Nelsinho (Samuel Teles, 59); João Paulo; Rudy Monteiro (Solomon, 68); José Varela (João Paulino, 68) e Isaac Cissé

Treinador: Domingos Barros


O Leça falhou o assalto à liderança da Série C do Campeonato de Portugal, num encontro em que a equipa insular foi sempre superior e os leceiros cometeram erros individuais displicentes.

O Leça jogou de salto alto, em vez do fato macaco que os personalizou durante a temporada, não conseguiram ganhar duelos e mostravam-se intranquilos após o golo sofrido e realizaram uma das piores prestações da temporada.

Domingos Barros não fez nenhuma alteração em relação ao último encontro.

O Marítimo apareceu num 3x5x2, travando assim os ataques pelos corredores centrais, permitindo explorar o jogo exterior através da incursão dos alas no momento atacante, sendo que o Leça rendilhava jogo, tinha mais bola no pé mas sem grande superioridade e mais facilmente via-se o Marítimo B a chegar ao último terço com mais perigo.

O Leça teria a primeira grande oportunidade de perigo aos 16 minutos com José Varela após uma bela jogada individual remata ao poste da baliza de Pedro Mateus.

O Marítimo com apenas três toques conseguia transformar as suas jogadas de recuperações de bola em contra-ataque rápidos, em claras oportunidades de golo.

Aos 22 o Marítimo sofria uma contrariedade com a saída de André Teles por lesão, mas mesmo assim os insulares nunca deixaram de ter o domínio do jogo na sua posse.

Aos 29 chegaria o primeiro do Marítimo B após uma bela jogada coletiva dos madeirenses, com Kanu a fintar o guarda-redes e a apontar a mira para o fundo das redes.

O Leça não conseguia ganhar duelos, não parecia a equipa que nos habituou a um futebol simples mas perfumado com o cunho pessoal de Domingos Barros.

Aos 32 Aloísio de bola parada após a marcação de um canto quase apontava golo após um excelente cabeceamento do qual Cristiano realizou uma excelente defesa.

O Leça estava intranquilo em campo, perdendo bolas em zonas perigosas, não rodando bem a bola pelos flancos e expondo-se ao contra golpe.

Aos 35 os leceiros pediram grande penalidade por uma alegada falta sobre José Varela no coração da área, mas o árbitro assim não o entendeu. 

Aos 39 Vasco Coelho na tentativa de cortar a bola para corte, não o conseguiu fazer da melhor forma e aponta auto-golo.

Na segunda parte, Domingos Barros colocaria em campo mais armas ofensivas, retirando João Pedro e colocando Jardel, colocando assim Rudy como lateral direito.

Domingos Barros pedia durante o encontro jogo exterior à sua equipa, devido ao facto de o Marítimo não desmontar a sua segurança defensiva no eixo central.

O Leça só conseguia rematar através de meia distância através de João Paulo aos 57 e aos 63 com remates perigosos e traiçoeiros para o guarda-redes Pedro, mas o Marítimo nas suas iniciativas criava sempre mais perigo, como por exemplo por Kibe aos 59 num contra-ataque a passar pela linha subida do Leça e a colocar muitas dificuldades a Cristiano.

Aos 60 o regresso de Samuel Teles aos relvados para o lugar de Nelsinho.

O Leça tinha mais bola e notava-se as dificuldades que os madeirenses tinham em conseguir cobrir a linha ofensiva leceira, mas os matosinhenses tinham dificuldades de entrar no último terço, graças ao bom jogo do tridente dos centrais.

Aos 78 o Leça tinha apenas três defesas e apostava tudo no ataque, conseguindo sair de Lousada pelo menos com o empate, mas Owusu ia dar a machadada final nas aspirações leceiras.

Vasco Coelho a pagar caro um corte errado e uma falha de concentração e o avançado só teve de retirar do caminho Cristiano para aos 90 fazer o terceiro.

Tudo estava a correr mal para o Leça e os leceiros iam sofrer o quarto golo em um erro de Cavadas que deu a bola a Gonçalo Duarte que isolado só teve de encostar para o fundo das redes.

Um jogo falhado do Leça frente a uma excelente equipa que teve muito mérito no encontro, aproveitando assim os erros dos jogadores leceiros para conseguir a vitória.

Esta foi a terceira derrota do Leça na primeira fase da Série C, a primeira vez que não marca fora do seu estádio.

O Leça agora deixa de depender de si próprio para ser vencedor da Série C, tendo a vantagem de que os seus adversários diretos vão ter de jogar com o Marítimo B em Lousada e o facto de ter vantagem direta sobre o Trofense (1-0) e Gondomar (3-2) caso tenha os mesmos pontos que estes na classificação final.

O Leça, segundo classificado com 30 pontos defronta o Salgueiros a 14 de março às 15:00, na primeira de três finais.


Fonte da Foto: Leça FC


Diogo Bernardino