O presidente da SAD do Leixões, André Castro, revelou que o regresso após o surto de COVID-19 "obriga a uma espécie de pré-época" e "temos de avaliar se os jogadores voltam com algum efeito secundário", descreveu ao O Jogo.
"Tivemos vários casos de covid-19 desde o início dos trabalhos. No entanto, desta vez foram 19 em toda a estrutura. Foi mais um duro golpe, que fez com que toda a equipa tivesse de parar, o que nos obrigará a fazer uma espécie de mini pré época. Será difícil recuperar rapidamente a forma, além de termos de avaliar se os jogadores vão regressar com algum efeito secundário", explicou André Castro.
O Leixões vai fazer em janeiro no mínimo oito jogos, podendo ser dez caso avança na Taça de Portugal se vencer os oitavos e os quartos de final.
"Será um mês difícil mas teremos de nos superar. O grupo sabe da responsabilidade que é representar o Leixões e acredito que vamos dar uma boa resposta. Mais do que o impacto financeiro que é elevado, a pandemia levou ao afastamento dos adeptos. São eles a grande riqueza e património do Leixões. Este afastamento tem tido muito impacto sobretudo a nível desportivo", referiu.
Em relação ao mercado de inverno que começa a 1 de janeiro a SAD vai avaliar, garantindo que alguns dos jogadores dos sub-23 vão ser promovidos à equipa principal. Além desta garantia assegurou que João Eusébio tem contrato para ser treinador da equipa principal até ao final da temporada.
O plantel regressa aos trabalhos esta semana, sendo que só vão realizar um treino até ao encontro com o Nacional para a Taça de Portugal.
"Vai ser regressar e quase jogar logo. Ainda assim, temos de agradecer à Federação e ao Nacional pelo adiamento do jogo. Infelizmente, só restava esta data disponível", afirmou.
O Leixões não compete desde o dia 4 de dezembro e já teve que adiar jogos para 2021 como os do campeonato, frente ao Oliveirense e Vilafranquense.
Fonte da Foto: Leixões SAD
Diogo Bernardino