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domingo, 12 de janeiro de 2020

LEIXÕES ARRECADA PONTO PRECIOSO EM CHAVES

Estádio Municipal Eng.º Manuel Branco Teixeira, em Chaves.
Segunda Liga (Jornada 16)
Árbitro: Nuno Almeida (AF Algarve).
Chaves - Leixões, 0-0.

Ao intervalo: 0-0
Ação disciplinar: Cartão amarelo para Bura (56'), Benny (73') e João Pedro (78').

Chaves: Ricardo, João Correia, Diego Galo, Medina, Jean Filipe, Jefferson, Guzzo (João Paredes, 86'), Benny (João Teixeira, 78'), André Luís, Platiny e Fatai (Batxi, 66')

Treinador: César Peixoto.

Leixões: Stefanovic, Edu, João Pedro, Bura, Vítor Bruno, Bruno Monteiro, Amine, João Graça (Júnior Sena, 46'), Luís Silva, André Claro (Italo, 90'+3) e Harramiz (Braga, 90').

Treinador: Carlos Pinto.


Num encontro em que ambas as equipas se mostraram ineficazes no momento da finalização, o Leixões sai satisfeito de Chaves, por ganhar um ponto a um rival direto na luta pela subida de divisão.

O Leixões continua sem conseguir regressar às vitórias, aumentando para sete o número de jogos sem vencer no campeonato, que vê ainda uma luz ao fundo do túnel, pois os adversários diretos não conseguiram melhor nesta ronda.

Num encontro muito amarrado a meio-campo, o Chaves subia muito bem as linhas, tentando organizar a sua posse a partir do eixo defensivo, mas mesmo assim o bom posicionamento do Leixões e a pressão alta ao portador da bola travaram qualquer iniciativa dos flavienses.

O encontro teve uma dinâmica muito baixa e os muitos passes errados, levavam a que as duas equipas que lutam por objetivos ambiciosos tivessem de recorrer a outras soluções para encontrar as balizas.

Os reforços Edu Machado (ex-Boavista) e Bruno Monteiro (ex-Tondela), apresentaram se como peças que podem vir a ser fundamentais nos objetivos do clube. O defesa Edu tem como característica mais forte a velocidade, já Bruno Monteiro pausa mais o jogo, procurando com calma e paciência por a ordem no jogo, sempre que o ritmo acelerar fora do controlo dos matosinhenses.

Ao minuto 33, Luís Silva cabeceia e um atleta do Chaves corta mesmo em cima da linha de golo após um excelente cruzamento de André Claro. A equipa de César Peixoto respondia aos 38 com Correia que descia muito bem pelo terreno, apoiando a equipa em termos ofensivos (uma bela dor de cabeça), para dar a Jean que com um remate forte, Stefanovic faz uma 'tapinha' e a bola bate com estrondo na barra.

O Leixões tinha três jogadores (Bura, Bruno Monteiro e João Pedro) na primeira fase de construção, sempre que atacava, colocando os laterais a subirem no terreno e foi a partir daí que aos 43 André Claro teve uma grande oportunidade quando estava bem poscionada à entrada da pequena área rematando de forma caprichosa para defesa de Ricardo. 

Os matosinhenses ganharam a batalha na zona intermediária mas tinha dificuldade para explanar em campo o seu estilo de jogo. Os flavienses sempre que aceleraram no último terço criavam 'frisson' à baliza do Leixões.

Na segunda parte, o Leixões aproveitou a descontração da equipa da casa, apresentando um futebol mais esclarecido, confiante, destacando-se os inúmeros erros da formação da casa para criar perigo.

Apesar disso, curiosamente aos 65 minutos João Correia com um remate ao lado após um cruzamento perigoso de André Luís causou um burrá no estádio do Chaves. Os 'bebés do mar' aos 80 por André Claro e aos 83 por Amine tiveram muito perto de apontar o golo que seria importantíssimo mas a bola teimava em não entrar.

O Leixões está no oitavo lugar com 24 pontos a três pontos do terceiro classificado e a nove do topo da classificação e na próxima jornada recebe o Mafra, sábado, às 17:15


Fonte da Foto: Leixões SAD


Diogo Bernardino 

LEÇA SOMA TERCEIRA VITÓRIA SEGUIDA

Estádio do Leça FC, em Leça da Palmeira
Campeonato de Portugal Série B (Jornada 17)
Árbitro: Tiago Mendes (AF Braga)
Leça 3-0 Vila Real

Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Bruno Simões (15), Van Zeller (45) e Jair (88)
Cartões: Amarelo para Edu (72)

Leça: Cristiano (Gustavo, 32), Zé Carlos, Pecks, Manuel Lopes, Paulo Lopes, Samuel Teles, Nelsinho, Bruno Simões (Jair, 85), Van Zeller (João Paulino, 68), Isaac Boakye e Adilson

Treinador: Domingos Barros


Vila Real: Pedro Carvalho, Carreira, Edu, Mika, João Victor, Cauê (Rui Sampaio, 60), Tandjigora (Kanté, 67), Zé Lopes (Raúl, 90), Zé Pedro, Afonso e Paixão

Treinador: Alexandre Aleixo


O Leça dominou toda a partida, apresentando um estilo de jogo muito eficaz, que passava pelas alas e virtuosismo de Isaac e de Van Zeller e de um bom bloco defensivo, vencendo o Vila Real por 3-0.

Com este resultado, o Leça somou o terceiro jogo consecutivo só com vitórias e o oitavo sem conhecer o sabor da derrota.

O Vila Real estava empenhado em dar à volta à situação, apresentando novas caras e um 'refresh' na equipa técnica, foi por vezes eficaz, entrou destemido e pressionante, causando 'calafrios' em certos momentos à linha defensiva leceira e à equipa técnica de Domingos Barros.

Aos oito minutos, através de livre direto Paulo Lopes colocou à prova Pedro Carvalho após a cobrança de um bom livre direto causou o primeiro lance de perigo que se viria a ser fundamental. Aos 15 o Leça inaugura o marcador por intermédio de Bruno Simões, após uma excelente arrancada de Isaac Boakye que dá a bola ao médio que com um remate cruzado e a cerca de 25 metros de distância coloca-a no 'cantinho da gaveta'. Quatro golo do médio esta temporada.

Apesar disso, a moral e os índices físicos dos Lobos do Marão não baixaram e tiveram três oportunidades para conseguir apontar à baliza, como por exemplo Afonso aos 14 e Paixão aos 34.

O Leça que teve o maior controlo do encontro, ia sofrer uma contrariedade aos 32 minutos quando Cristiano é derrubado por Afonso, num lance dividido, que deixou marcas no guardião leceiro, que teve de ser forçado a sair do terreno do jogo para a entrada do jovem brasileiro Gustavo, que esteve de forma exemplar nas redes leceiras.

O segundo golo do Leça parecia estar cada vez mais a aproximar-se, primeiro Isaac aos 39 a tirar as medidas e a bola passa a milímetros das redes de Pedro Carvalho e aos 45 Van Zeller aumentava a vantagem para a equipa matosinhense.

Contra-ataque da formação leceira bem conduzido por Nelsinho, que dá a bola de bandeja a Zé Carlos que cruza para Adilson ao primeiro poste de calcanhar tentar a sua sorte e para espanto Pedro Carvalho defendeu como pode e numa segunda bola Van Zeller só teve de enconstar para o fundo das redes. Primeiro golo do avançado com a camisola do Leça.

Com esta diferença, a formação de Domingos Barros relaxou e a partir daí fez do jogo o que pretendia.

Na segunda parte, aos 57, jogada extraordinária de Zé Carlos que em velocidade arranca, deixando para trás três adversários e com um passe acuçarado dá a bola a Adilson que não conseguiu desfeitar a bola por cima do guardião Alvinegro.

No lance a seguir, a jogada mais perigosa do Vila Real, com uma arrancada de Carreira, uma bela dor de cabeça para os leceiros, que num cruzamento tenso manda a bola à barra de Gustavo Galil.

Mesmo assim, era o Leça que tinha o controlo da bola e confundia muito bem a organização defensiva e ofensiva da formação dos Bila. Boas combinações, simples e objetivas, com boa coordenação nas bolas paradas.

Adilson (59), Simões (76) e Teles (77) causaram perigo à baliza do Vila Real, sendo que o nervosismo ao não conseguir apontar o terceiro e também a formação visitante ter aproveitado essa fase, para com Afonso (79) e Kanté (86) causar um 'frisson' nas bancadas.

Esse tal nervosismo foi apagado por Jair aos 88, que após uma jogada confusa entre Adilson e João Paulino, o caboverdiano que tinha entrado na segunda parte para refrescar a linha ofensiva, dá a bola ao médio brasileiro que teve tempo para tudo, colocando a bola com precisão no lado esquerdo da baliza deixando pregado ao relvado o guardião do Vila Real. Primeiro golo esta temporada.

O Leça, terceiro classificado com 35 pontos, recebe na próxima ronda o Castro Daire, domingo às 15:00, para a jornada 18 da Série B, a primeira da segunda volta.


Fonte da Foto: Leça FC


Diogo Bernardino