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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

DL BALIO FIRME NA LIDERANÇA GOLEIA ADVERSÁRIO

 
1ª Divisão A F Porto, Serie 1 - jornada 14 . 
Complexo Desportivo de Leça Do Balio, em Matosinhos. 
Arbitro: André Dias . 
LEÇA DO BALIO 6 FC PEDROSO 1 
Ao intervalo: 2-0. 
Marcadores: João Pinto (18), Rafa(24 gp e 78), Guil (60), Quim Zé (63) e Hugo (83 e 90). 

 LEÇA DO BALIO: Miguel Mota; Miguel Cunha, Nelson, Carlitos e João Pinto; Carlos Diogo, Guil (Brás, 67) e Gomes (Félix, 67); Rafa, Hugo e Braga Treinador: Mário Heitor. 

FC PEDROSO: Nuno; Cláudio, Quim Zé,Paito, e Pedro Henriques (Batista, 64); Marcos (Manecas, 67), Fábio Sousa e Neves; Vitor Hugo (Tanaka, 67); Isidro e Cardoso. Treinador: Manuel António.

 
O Desportivo Leça do Balio com mais uma exibição de gala nesta jornada, coroada com uma goleada à moda antiga, somou mais três pontos mantendo-se firme na liderança da 1º divisão de associação de futebol do Porto com 34 pontos. Apesar da chuva e do relvado pesado, os Balienses entraram fortes no jogo determinados a resolver a partida o mais cedo possível, adaptando-se bem às condições climatéricas. Aos 18 minutos o lateral direito João Pinto num fabuloso remate cruzado já dentro da área visitante abriu o marcador para a equipa orientado por Mário Heitor. O Pedroso tentou reagir à desvantagem, mas num rápido contra-ataque aurinegro o central Miguel Cunha muito forte fisicamente foi derrubado com falta na área Gaiense. Rafa com a frieza habitual fez o segundo golo dando tranquilidade à sua equipa para gerir o resultado com maior precisão.

   

No segundo tempo o Pedroso entrou com determinação para poder discutir o resultado com um grande espirito de luta, mas a equipa do Leça do balio mostrou a razão de ocupar a liderança e mostrou-se firme. Aos 60 minutos numa confusão na área gaiense o médio Guil, contratado esta temporada ao Arcozelo, muito oportuno mostrou serviço e marcou o terceiro golo da equipa de Matosinhos. O Pedroso nunca baixou os braços e numa desatenção defensiva da equipa Baliense reduziu a desvantagem por intermédio de Quim Zé que não deu hipótese de defesa ao experiente guardião Miguel Mota. Quando parecia que os visitantes poderiam causar problemas aos da casa apareceu o inevitável Rafa, a fazer uma temporada de grande nível a fazer o quarto golo e a sentenciar praticamente a partida. Mesmo a ganhar confortavelmente os comandados de Mário Heitor, continuaram a não tirar o pé do acelerador na procura de dilatar mais o resultado. E foi o que aconteceu aos 83 e 90 minutos, o avançado Hugo sempre em grande destaque pela sua capacidade de trabalho fez mais dois golos de belo efeito para sua conta pessoal. 

 No próximo domingo o líder Desportivo Leça do Balio desloca-se ao terreno do Castelo da Maia, num jogo que se prevê intenso devido aos bons resultados da equipa maiata nas últimas jornadas.

JORGE COSTA "É PRECISO GOSTAR MUITO PARA SER ÁRBITRO DE FUTEBOL"

No arranque de 2016, fomos conversar com uma figura bem conhecida do futebol jovem de Matosinhos, Jorge Costa 25 anos, natural de Leça do Balio - Matosinhos, exerce a profissão de auxiliar acção medica, é árbitro de futebol da AFPorto, desde 17 Dezembro 2012. 

MANUEL SÁ – Ser árbitro de futebol, não é para qualquer pessoa, é fundamental ter um forte carácter e realmente gostar de arbitrar, como é que o Jorge começou? 

JORGE COSTA – Antes de mais como disse e muito bem ser árbitro é preciso gostar e muito senão é muito complicado. Tudo começou no tempo de escola onde nos intervalos ficava eu como arbitro daquelas brincadeiras de miúdos de 10 anos onde os meus cartões eram umas senhas antigas da stcp e que fazia os cartões. Tudo começou nesse tempo e que neste momento é das coisas que mais orgulho e gosto tenho apesar de cada vez mais ter obstáculos difíceis de ultrapassar. 

MS – Já com larga experiência no futebol jovem, diga-nos como é arbitrar um jogo da formação? 

JC – Arbitrar um jogo seja ele de formação ou não é difícil. Agora confesso que torna se mais difícil a formação não devido aos jogadores muitas vezes mas aos seus pais que estão nas bancadas e infelizmente tornam os jogos muitas vezes mais complicados. Mas também confesso que existe pais que são um orgulho dos 'filhos' porque através dos seus filhos (jogadores) criei amizades que neste momento ate frequentamos a casa uns dos outros por isso também existe pais que ajudam e enriquecem o futebol formação. 

MS- Em termo de arbitragem, o futebol de formação e o futebol sénior são dois mundos diferentes? Existe na verdade diferença ? 

JC - Claro que sim. Existe mentalidades, posturas e qualidades diferentes. Mas na .nossa Associação Futebol.do Porto temos muita qualidade seja.na formação ou em seniores. MS – Como Vê a arbitragem actual na AFPorto ?

   

JC – Arbitragem actual na AF Porto sinceramente é melhor que em outros tempos não querendo ferir ninguém mas este conselho de arbitragem é dos melhores senão o melhor da afporto. Acompanham os árbitros , aconselham e fundamentalmente percebem os árbitros quer o presidente quer ate os restantes membros como por exemplo o Sr.Rui que é o responsável das nomeações. É um orgulho pertencer afporto como arbitro federado. 

MS- O que gostaria de aconselhar aos jovens do futebol de formação? 

JC - O que posso aconselhar? Que respeitem toda a gente dentro como fora de campo e que nao pensem que aqueles que vão de 'preto' são sempre os 'maus ' num jogo de futebol e que especialmente e principalmente a maior parte dos árbitros são isentos em tudo que fazem na vida e na arbitragem ainda mais. Somos homens e iremos errar como toda a gente erra num jogo de futebol. E não se esqueçam que um jogo de futebol é composto por árbitros e jogadores esqueçam durante um X de tempo os pais nas bancadas porque senão os jogos tornam complicados para todos. Em relação a mim despeço-me agradecendo a oportunidade de falar daquilo que realmente gosto e não se esqueçam que sou arbitro mas acima de tudo sou um apaixonado pelo futebol de formação. 
Obrigado a todos e em breve encontramos ai num campo.. 

Jorge Costa Jorge Costa uma referencia no futebol de formação e não só, com enorme competência individual e colectiva, um Homem cujo dedicação á arbitragem é algo fora do normal e no meu caso pessoal um grande amigo que tive o privilégio de conhecer graças ao futebol jovem. 

Entrevista conduzida por Manuel Sá 
Editada por Mário Mitch

PERAFITA CONSEGUE PONTUAR FRENTE AO VALADARES

 
AF Porto Divisão de Elite - Jornada 18
Estádio do FC Perafita - Perafita, Matosinhos
Árbitro Carlos Silva 
FC PERAFITA 0 VALADARES 0 

PERAFITA: Mata, André Rocha, Tiago Silva, Morgado e Tiga, Coutinho, Couto e Marco Fafiães, Nandinho (João Paulo 65), Ricardo e Areias (Maravalhas 80). Treinado Paulo Gentil 

 VALADARES GAIA: Hélder Costa, Tiago Dias, Vítor Lobo, Bruninho (Ruizinho 70), Fábio Rola. Johny, Nuno Pinto, Mansilha, Carlos Pinto, Paulinho e João Rodrigues. Treinador Alexandre Ribeiro.

   

A necessitar de pontuar para fugir ao último lugar da classificação, a equipa do Perafita impôs-se ao Valadares Gaia (candidato a subida) de uma forma surpreendente. Melhorada com a entrada e regresso de alguns jogadores à competição, como são os casos de Tiago Silva, Coutinho regressados de lesões e de Nandinho e Areias, reforços, que vieram acrescentar mais qualidade a turma orientada por Paulo Gentil A equipa do Valadares, puxou dos galões de candidato e tomou conta do jogo sendo quase sempre superior a turma visitada, dispondo mesmo de várias ocasiões para marcar, mas encontraram pela frente um guarda- redes (Luís Mata) experiente e com provas dadas, protagonizando uma das melhores exibições desta época desportiva. Através de rápidos contra ataques os perafitenses conseguiam também por em sentido o último reduto defensivo gaiense, criando alguns lances passiveis de serem concretizados em golo. O empate acaba por ser um resultado justo, sendo que o estado do terreno, devido às más condições climatéricas prejudicou bastante o espectáculo.

   

De referir que o árbitro deste encontro foi a nota negativa, não esteve à altura do mesmo, com lances mal ajuizados para ambos os lados, perdoando inclusive uma grande penalidade logo no início por derrube de Hélder Costa ao avançado Nandinho, prejudicando mais os visitantes que viram ser-lhes anulado dois golos (um deles claramente regular), mantendo uma dualidade de critérios gritante, permitindo por vezes que se jogasse para além das leis de jogo, tendo inclusive entrado em diálogo menos apropriado com os jogadores em campo.

Fotos Domingos Lobo