9ª Jornada (fase de manutenção) CNS
Estádio do FC Perafita
Árbitro Tiago Antunes (Coimbra)
PERAFITA 2 AD CAMACHA 1
Ao intervalo, 2-1, golos Gleibson (28) Paulinho (39 gp) e Diogo (43)
PERAFITA: Artur, Pacheco, Fernando, Madalena e Diogo; Viana, Tinaia (Rui João 79), Toninho, Lutchindo (Ruben Pedrosa 65), Rui Miguel (Tó Coentrão 78) e Paulinho. T Manuel Matias
CAMACHA:Cárim, Dário (Marquinhos 75), Jonas, Flávio, Gonçalo Abreu, Gleibson, João Paulo, Sanchez, João Pedro (Júlio 62), Pita, Steve (Gonçalo 75). T. Francisco Gouveia.
Tarde de sol com algum calor à mistura um relvado (sintético) apetecível para a prática do futebol.
Os madeirenses entram melhor na partida, e com dez minutos de muita acutilância ofensiva, ponham em sentido o último reduto perafitense. A turma da casa, consciente de que só a vitória lhes interessava, algo apáticos não conseguiam responder, Manuel Matias, irritado verificava que a equipa não estava a responder…Numa das melhores jogadas de perigo do AD Camacha, o extremo direito, leva a melhor sobre Diogo, que é ultrapassado e não fosse a rápida intervenção do “Rei” Artur, poderia ser o primeiro dos homens de Francisco Gouveia.
Depois deste lance os perafitenses acertaram e com algum frenesim começam a incomodar a defensiva do Camacha, mas…numa transição, os forasteiros levam vantagem e Gleibson inaugura o marcador. Contudo, em vez de baixar os braços o FC Perafita começou novamente a “cavalgada” sobre os madeirenses, criando lances sucessivos de perigo, em busca da igualdade, que viria a surgir ao minuto 39, na transformação de uma grande penalidade (Tinaia faz uma jogada de grande nível técnico deixa para Toninho este remata em direção á baliza, mas a jogada é travada pela mão de Dário, que impede o esférico de levar a direção certa de golo), o árbitro da partida, não teve duvida e assinalava a grande penalidade, Paulinho chamado a converter não enjeitou e empara o jogo. Caminhávamos para o intervalo, e num ataque azul e branco, e numa jogada algo confusa os homens de Perafita pediam grande penalidade, mas o juiz da partida não assinalava e manda marcar pontapé de canto. Diogo chamado a converter o pontapé de canto, tira bem o azimute e coloca a bola no fundo da baliza (golo olimpico).
A segunda parte do encontro, não teve golos, mas foi sem dúvida muito emotiva. Com um Camacha à procura do empate e um Perafita a querer aumentar a vantagem. Com Artur a dar nas vistas, segurando a vantagem, a equipa de Matias descia com perigo e, ao minuto 60 Lutchindo quase marcava um golaço, não fosse a rápida intervenção de Cárim. Até ao final da partida foi um jogo altamente eletrizante com bom futebol de ambas as partes, mas o resultado trazido do primeiro tempo não se alterou. Fim do jogo o FC Perafita saia vencedor justo do encontro e o árbitro da partida também ele saia de Perafita com uma nota positiva, tendo passado por “despercebido” no jogo.
No final da partida Manuel Matias dava os parabéns aos seus pupilos:
“Foi um jogo muito intenso, mas quero dar os parabéns aos meus jogadores. Foram de facto uns Bravos e corajosos nesta “batalha”…”