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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

VITINHA 37 ANOS, 12 DOS QUAIS AO SERVIÇO DO INFESTA

Victor Manuel Soares Peixoto, conhecido no mundo do futebol como Vitinha, é o capitão do FC Infesta desde há varias temporadas. 
Representa o clube há 12 temporadas consecutivas e diz ser mesmo um clube do coração. 

Vitinha, fala-nos um pouco sobre a tua carreira. 
"Comecei a formação no FC Porto onde estive até aos iniciados. Depois nos dois anos de juvenis fui para o Bairro de Falcão, nos juniores fui para o Candal onde subi a sénior e depois passei pelo Avintes, Salgueiros onde estive na 1ª Liga mas acabei emprestado ao Aves e ao Fafe. Por fim estive no Rio Tinto antes de vir para o Infesta onde já estou há 12 anos." 

Nestes anos todos de futebol, qual foi aquele jogador que mais te marcou na carreira? 

VITINHA "Essencialmente o Deco. O Deco era um jogador que era fora-de-série. Ele nem nos treinos gostava de perder, por vezes ele até tirava a bola dos pés dos colegas porque ele queria ter sempre a iniciativa do jogo. Foi um jogador que me marcou muito e que adorava vê-lo jogar. 

O que diz para ti o Infesta? 

V "Neste momento, sinto que faço parte da família do Infesta. Já são muitos anos de clube, no qual me identifico e posso dizer que é um clube do coração, com gente séria que se compromete a fazer tudo o que prometem e é uma das grandes causas de eu nunca ter saído daqui." 

E como vês toda esta situação no clube? 

V "A situação no Infesta é um pouco a imagem do que vive o país actualmente. Mesmo assim, mediante o que tem acontecido, o Infesta tem conseguido ser sério. Sempre foi um clube que embora as reduções orçamentais todos os anos, cumpria sempre. Este ano, com a saída do presidente Manuel Ramos, é que houve um grande declínio no orçamento, mas mesmo assim, tem-se aguentado bem. É difícil encontrar clubes assim. "

Os jogos oficiais já começaram e as coisas não têm corrido pelo melhor. Qual achas que é o problema neste momento? 

V " Acho que é fruto da juventude do plantel. Quem vier ver os nossos treinos, não percebe porque é que a equipa não actua da mesma forma nos jogos. Acho que eles têm de transportar para os jogos, aquilo que fazem nos treinos. Treinam desinibidos e nos jogos tremem um pouco. É uma equipa cheia de talento e por isso só têm de transportar todo esse talento que aplicam nos treinos, para os jogos. "

O que achas que falta à equipa neste momento? 

V "Eu acho que nos falta essencialmente uma vitória. Acho que se vencermos um jogo, tudo muda pois a confiança passa a ser outra e tudo irá acontecer naturalmente. O facto de eles não conseguirem colocar em campo o que fazem nos treinos, inibem-nos de expor todas as capacidades que eles têm, mas eu continuo a dizer que este plantel tem muita qualidade, apesar da juventude da equipa. São jogadores que tenho a certeza que muitos irão dar um salto na carreira." 

Como capitão e jogador mais “velho”, és quase como um pai para eles… (risos) 

V " Não sou o pai, sou simplesmente um amigo. Eles têm de olhar para mim como um colega, não sou nem mais nem menos que eles. Agora eu sei que tenho mais experiência mas eu estou no campo para os ajudar mas também para eles me ajudarem pois estamos sempre a aprender. "

Que perspectivas e objectivos tem o Infesta a teu ver, para esta temporada? 

V "Nós não temos nada a perder. O clube não exige muito e acho que se conseguirmos colocar tudo em campo, vamos conseguir obter um bom resultado para conseguirmos fazer um campeonato tranquilo. Não podemos definir objectivos pois eu já tenho muitos anos de futebol e se colocarmos objectivos nestes jovens, pode ser prejudicial para eles. Vamos jogar jogo a jogo e o importante é que eles evoluam." 

 Queres deixar uma mensagem para os infestistas?

V " Que ajudem essencialmente estes miúdos, pois muitos deles estão no primeiro ano de sénior e às vezes os assobios podem inibi-los um pouco. Por isso, ajudem-nos a apoiar domingo a domingo."

Uma excelente entrevista conduzida por FILIPE DIAS

HUGO ALMEIDA NO CASTELO DA MAIA


Hugo Almeida, avançado (ponta de lança) que no futebol de Matosinhos, representou o D Leça do Balio, UD Lavrense e Leça FC, e que desde Dezembro ultimo jogava o Gens SC (Gondomar), vai jogar no Castelo da Maia, na época de 2013/2014, o avançado de 35 anos e que reside em Leça da Palmeira, continua assim a sua carreira num clube da Divisão de Honra AF Porto.

ANDERSON GRAFITE "Somos favoritos? Temos de o provar em campo..."

Anderson Grafite, 24 anos, está à procura do primeiro golo com a camisola do Leixões Sport Club, mas recusa ansiedade por esse momento ainda não ter acontecido: "É uma questão de tempo. Sei que vou marcar, mais jogo menos jogo. Interessa é que a equipa ganhe os jogos, seja com golos do Grafite ou de outro jogador." Em declarações ao www.leixoessc.pt, o avançado brasileiro elogia os adeptos Leixonenses – "Não param de cantar um segundo, mesmo quando o resultado não é o melhor" – e diz que o favoritismo do jogo da Taça de Portugal, com o Sacavenense, tem de ser provado dentro do campo. 

 LSC – Está a viver a sua primeira experiência fora do Brasil. Como está a ser a sua adaptação? 

Anderson Grafite – Muito boa e mais rápida do que aquilo que eu esperava. Pensei que demorasse mais mas toda a gente tem ajudado bastante para que me sinta como se estivesse em casa. Desde os meus companheiros à comissão técnica, das pessoas da direcção aos adeptos, todos têm ajudado bastante. Em termos de futebol, também está tudo a correr bem, embora note algumas diferenças em relação ao Brasil. O futebol é muito mais rápido e há muito mais marcação, tanto que eu também tenho de ter preocupações de marcação, o que não acontece lá. Mas estou a trabalhar para me ambientar rapidamente e poder ajudar o Leixões a alcançar os seus objectivos. Sei que posso crescer muito mais como jogador e vou fazer tudo para dar muitas alegrias a este clube e à massa associativa, que já percebi que está sempre ao lado da equipa. 

 LSC – Nota-se que tem procurado muito por um golo… 

AG – É normal. Um avançado vive de golos. Mas é uma questão de tempo. Tenho a certeza que quando sair o primeiro, virão muitos mais. Sei que vou marcar, mais jogo menos jogo. Interessa é que a equipa ganhe os jogos, seja com golos do Grafite ou de outro jogador. Não me importo de não marcar e de ajudar a equipa com assistências, por exemplo. No futebol, acima do interesse individual está sempre o colectivo. 

LSC – Mas tem objectivos delineados? A que é que se propõe? 

AG – Todos temos objectivos, mas não gosto de fixar um número de golos a atingir, por exemplo. O que quero é fazer uma boa temporada e poder ajudar o Leixões a atingir os objectivos propostos, que passam por fazer uma época tranquila e assegurar rapidamente a permanência nesta divisão. A grandeza do clube e os muitos adeptos do Leixões merecem que a época seja positiva.

 LSC – Já falou na massa associativa por duas vezes. Está surpreendido? No Brasil não há adeptos assim? 

AG – No Brasil os adeptos são fiéis, mas só apoiam quando as coisas correm bem. Já deu para ver que os adeptos do Leixões são diferentes. Para além de acompanharem a equipa por todo o país, estão sempre a apoiar do primeiro ao último minuto. Não há nenhum momento do jogo que não os ouça a cantar, mesmo quando o resultado não é o melhor. Ainda no domingo, no jogo com o Benfica, nunca deixaram de nos incentivar e, no final, aplaudiram a equipa com todo o entusiasmo. Actuando dessa forma, eles mostram como são os verdadeiros adeptos. 

 LSC – Voltemos à actualidade. Domingo o Leixões estreia-se na Taça de Portugal, prova que já ganhámos uma vez. Como perspectiva o jogo com o Sacavenense? 

AG – Sinceramente sei muito pouco sobre o Sacavenense. Sei que é uma equipa que joga nos campeonatos locais. Até ao jogo a equipa técnica vai passar-nos toda a informação. O que sei é que o Leixões é favorito a seguir em frente mas temos de provar isso em campo. É no relvado que se joga futebol, não é nas teorias. O que o Leixões tem de fazer é encarar o adversário como todos os outros, respeitando-o e dando o máximo para vencer o jogo. É isso que temos de fazer sempre, seja com o Sacavenense ou com outra equipa qualquer.

3º JOGO MITCHFOOT DESTA VEZ FRENTE AO D LEÇA DO BALIO.

Mais um jogo realizado, inserido no projeto equipa de futebol Mitchfoot, como é de conhecimento geral, esta equipa foi criada através e por jogadores que no momento estão sem clube. Já vamos no terceiro jogo, desta vez frente ao Desportivo Leça do Balio, equipa da 2ª divisão distrital, equipa que é justo referir, está já num momento técnico e táctico muito apurado, obra sem duvida da equipa técnica liderada por Mário Heitor.
 
Os onze guerreiros e mais um da nossa equipa, em quanto puderam tiveram um bom comportamento, inclusive até entram melhor na partida, mas com o decorrer do tempo, a mais valia colectiva do DLB, fez-se notar e o resultado foi-se avolumando até uns expressivos 9-0. De referir que de vinte jogadores convocados, a equipa Mitchfoot apresentou-se com apenas 12 jogadores (2 guarda-redes), facto que me deixou bastante triste, mas sobre isto, o que é que eu posso fazer, quero acreditar que foi por mero acaso, a ver vamos no futuro, que é já no próximo dia 25 de setembro frente aos Veteranos do FC Infesta.