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quinta-feira, 23 de maio de 2013

E O CUSTÓIAS É O MEU GRANDE AMOR!


Honra e justiça se lhe seja feita.
 
Adão Rocha, preside os destinos do Custóias FC, há seis épocas consecutivas. Com subidas de divisão e descidas pelo meio, esta foi sem duvida a mais difícil de gerir, com um orçamento baixo, derivado as dificuldades financeiras, inerentes à maioria das instituições comuns, foi capaz de acreditar sempre na permanência do clube ma 1ª distrital da AF Porto, fruto da sua forte convicção de acreditar sempre no trabalho desenvolvido.
 
Apostou, numa equipa técnica nova, e reforçou a equipa com jogadores experientes de qualidade demonstrada, factor importante para a acabar o campeonato num honroso 10º posto, depois de permanecer muitas jornadas a fio nos lugares de despromoção, chegou a estar posicionada no último lugar da tabela, inclusive.
 
Prestes a terminar o mandato, não sabemos se vai recandidatar-se, Adão Rocha, é um homem simples, de grande sensibilidade, parco em palavras e de excelente relação humana, conseguiu levar a bom porto os destinos custóienses.

PEDRO CORREIA EM ENTREVISTA (criarmos um sonho pelo qual lutámos até à penúltima jornada)


Ficou com o ‘bebé’ nos braços em novembro e conduziu a equipa até muito perto do sonho de subida. O técnico leixonense aposta forte na formação, que já deu frutos. O Leixões era um dos parentes pobres da 2.ª Liga e terminou em terceiro.
 
Como avalia o desempenho da equipa?
 
- Excelente. Começámos com expectativas nulas, a equipa foi inscrita em cima do tempo e feita à base de atletas da formação. Tínhamos talvez o orçamento mais baixo e a ideia era fazer o melhor. Mas fomos construindo algo forte e realizámos uma segunda volta tremenda, até criarmos um sonho pelo qual lutámos até à penúltima jornada. Não foi possível subir mas superámos as expectativas. -
 
Quando percebeu que a equipa tinha potencial para subir?
 
-Na segunda volta vimos a margem de progressão do coletivo, evoluímos muito e criámos uma identidade própria. No final ficámos com a convicção de que, com mais quatro jornadas, chegaríamos lá acima. Mesmo assim foi excelente, pois estivemos na luta contra quem investiu para subir.
 
- Apesar de falhar a subida, sente que o clube renasceu?
 
-Os adeptos acompanharam-nos para todo o lado e identificaram-se com a equipa. Essa proximidade advém do facto de termos, em 26, 14 jogadores da formação. A forma de jogar e os resultados chamaram gente ao estádio. Na próxima época esperamos ainda maior apoio. É com os adeptos que vamos superar as dificuldades.
 
  -A ideia para 2014 é subir?
 
-O orçamento vai ser exatamente igual, se possível ainda vamos reduzir, pelo que não pode existir outra ideia que não seja a permanência. Há a saída de jogadores importantes, como Luís Silva, Sequeira, Gonçalo Graça e Fábio Santos, e será difícil repetir esta época. Temos margem de erro nula e isso vai exigir competência.
 
  - O futuro passa pela aposta clara na formação do clube?
 
- Esta época houve vários troféus, potenciámos jovens como Luís Silva, Sequeira, Patrão ou José Pedro, que se tornou num dos melhores centrais da 2.ª Liga. Este é o projeto Leixões, que passa por potenciar a formação. E mais vão aparecer, casos de Novais, Moedas, Chastre ou Ricardo Pinto. O futuro dos clubes é formar com qualidade para vender. Temos formação fortíssima, estamos a lançar jovens e queremos que os clubes acreditem que o jogador formado aqui é um ‘produto’ de qualidade.
 
In ABOLA