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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

PERAFITA DÁ MAIS UMA ESTOCADA NA CONCORRÊNCIA



I DIVISÃO SERIE 1 A F PORTO
Estádio do FC Perafita
Árbitro: Pedro Campos
PERAFITA 2 ERMESINDE 0

PERAFITA: Artur, Marco (Tiago), Trajano, Hélder Maia e Alex; Marco Moreira (Carinhas) Soberano, Tinaia; Paulinho (Zé Miguel), Cheta e Lutchindo. Treinador António Gaiteiro.

ERMESINDE: Rui, César (Fábio), Delfim, Marco e Ivo; Fernando, Leça (Armando), Artur Alexandre, Paulo Martins, Sérgio e Marcos (Miguel).Treinador Vitor Leal



Realizou-se em Perafita o jogo mais importante da décima quarta jornada da série 1 da 1ª Divisão Distrital da A. F. P., opôs o FC Perafita, líder isolado da referida série e o Ermesinde, até então o segundo classificado.
Este encontro teve de tudo para um jogo grande, três boas equipas no relvado, muita assistência, das duas partes, um bom relvado sintético, e como era um jogo grande, até transmissão via internet, no site do FC Perafita aconteceu, teve também relato via a rádio de Ermesinde, foi um grande espectáculo, digno de outros escalões futebolísticos.
A partida começou numa toada de respeito mutuo, mas logo se percebeu que os visitados estavam mais fortes e com o desejo de fazer as coisas da melhor maneira possível para as suas cores. O FC Perafita começou a por em campo o seu futebol apoiado, quando era possível faze-lo, pois do outro lado estava uma equipa também muito bem organizada e com a lição deste jogo muito bem estudada, pois tentou anular as pedras mais influentes do adversário. Contudo o encontro seguia de feição aos locais, pois iam criando perigo em jogadas de futebol apoiado, quer em rápidas transições quando o jogo assim o pedia. O FC Perafita na primeira parte conquistou mais pontapés de canto, rematou mais à baliza adversária e também cometeu mais faltas sobre o adversário, pelo menos foi assim que entendeu o trio de arbitragem que deixou por marcar algumas faltas a favor do FC Perafita, marcando quase tudo o que havia para assinalar contra os locais.

O empate ao intervalo aceitava-se, mas o FC Perafita foi sempre mais equipa que o Ermesinde.



Com o inicio da segunda parte a toada ofensiva dos locais não esmoreceu e continuaram em busca do golo inaugural, o Ermesinde viu-se empurrado para junto da sua área e começava a adivinhar-se o golo do FC Perafita. E assim foi, numa jogada iniciada pela defesa dos locais, a bola é lançada nas costas da defensiva do Ermesinde, onde surge TINAIA, que quando se preparava para encostar para o fundo das redes, foi autenticamente atropelado pelo guarda redes visitante, originando assim uma grande penalidade, convertida com perfeição por parte de PAULINHO, de realçar que a equipa de arbitragem ajuizou este lance de forma pouco ortodoxa, pois todo ele se desenrolou no centro da área do Ermesinde, mas o guarda redes só foi castigado com um cartão amarelo. O jogo que já de si tinha vindo a ser um belo espectáculo, ainda consegui aumentar esse efeito, pois o Ermesinde começou a correr atrás do prejuízo, mas diga-se, nunca importunou a baliza de ARTUR, que durante toda a partida somente teve de fazer um punhado de defesas relativamente fáceis, neste aspecto esperava-se muito mais dos visitantes, contudo, é de salientar que para isso contribuiu certamente, o acerto de toda a equipa, repito de toda a equipa do FC Perafita que foi do principio até ao apito final uma equipa concentradíssima e com as tarefas muito bem delimitadas. Por isso esperava-se muito mais pelo golo do descanso do que do golo da igualdade, i foi precisamente isso que veio a acontecer, o FC Perafita consegui o dito tento à passagem do minuto 72, quando numa jogada rápida, de transição defensiva, a bola é endossada para LUTCHINDO, que progride pela esquerda, flecte para o centro e desmarca PAULINHO vindo da direita, este frente ao guarda redes dos visitantes, faz levantar a bola por cima do corpo do guarda redes do Ermesinde, fazendo assim o golo de bela execução e que levou as hostes do FC Perafita a exultarem pelos seus jogadores de uma forma muito acutilante. O Ermesinde acusou em demasia este golo, se até ai tinha tentado igualar a partida, a partir desse momento nunca mais se encontrou e foi ainda o FC Perafita, que em transições muito rápidas, perdeu a oportunidade de aumentar o marcador, uma vez por LUTCHINDO, com uma boa defesa por parte do guarda redes dos visitantes e uma outra vez por parte de ZÉ MIGUEL, que deslumbrado pela facilidade e fruto da sua pouca experiência, pois ainda tem idade de Júnior, rematou para fora, quando poderia ter endossado o esférico quer para LUTCHINDO, quer para TINAIA.
Resumindo, este encontro foi um belo espectáculo de futebol, o FC Perafita reforçou a sua condição de líder isolado, por sua vez e face aos resultados que surgiram nesta jornada o Ermesinde desceu na tabela classificativa para terceiro.

DECISÃO POLÉMICA DERROTA PADROENSE



II DIVISÃO ZONA CENTRO
Estádio do Padroense FC – Padrão da Légua
Árbitro Rui Fernandes (AF Viana do Castelo)
PADROENSE 1 BOAVISTA 2

Padroense: Marco, Paulinho, Armando, Ricardo e Miguel; Mário Jorge (Nuno Paulo), Seabra (Bruno), Daniel; Bruninho, Marcão e Penantes (Gazela). Treinador Augusto Mata

Boavista: Hugo Magalhães, Paulo Campos (C), Hélio, Filipe Babo, Machado, Joel, Emerson, Kadinha (Vítor Fonseca), Malafaia (Dédé), Pedrinho, e Nélson (Leandro). Treinador Ferreirinha

Um jogo electrizante com muitos erros de arbitragem.


O árbitro Rui Fernandes (AF Viana do Castelo) foi o protagonista (pela negativa) da partida, tendo expulso 4 jogadores (2 de cada equipa), além de ter tomado decisões polémicas quase sempre em prejuízo dos matosinhenses.
O Padroense entrou melhor no jogo, com a equipa axadrezada a sentir dificuldades para parar a investidas dos BRAVOS, mas à passagem do minuto 11` e na primeira oportunidade de golo o Boavista marca pelo capitão Paulo Campos de cabeça dizendo sim a um acanto apontado pelo matosinhense, Kadinha. A equipa do Padroense, tenta responder, mas o jogo agressivo imposto pelos boavisteiros, traduz os seus efeitos, e Emerson tem uma entrada brutal sobre Mário Jorge (lesionado gravemente) e é expulso. A vantagem numérica para os matosinhenses, durou apenas 5`minutos, pois o Sr árbitro entendeu equilibrar a contenda expulsando do jogo, Armando por pertença agressão - Em igualdade numérica o Boavista controlou o jogo até ao intervalo.




Na segunda parte, o Boavista apareceu amorfo e o Padroense entrou novamente mais forte, chegando ao golo no minuto 47` por Penantes, num lance rápido onde a defesa axadrezada foi apanhada desposicionada. A equipa do Padroense com ganas de dar a volta ao resultado, com o golo da igualdade os matosinhenses acreditam que era possível dar a volta, as oportunidades vão surgindo em catadupa, mas o segundo golo não aparece, o Boavista mais retraído, ia sentindo grandes dificuldades para suster as investidas, até que depois de Ferreirinha, mexer no seu xadrez, e já com as equipas reduzidas a nove elementos para cada lado, Daniel e Fonseca, expulsos por acumulação eis que ao cair do pano, o Boavista chega ao golo da vitória, por Hélio, na conversão de uma grande penalidade muito polémica. Penalty marcado pelo árbitro assistente...Depois de fortemente pressionado pelos adeptos axadrezados, o assistente "deslumbra" uma grande penalidade.

CUSTÓIAS CEDE PARA UM ADVERSÁRIO DIRETO

DIVISÃO DE HONRA DA AF PORTO
Estádio do Laranjal – S. Pedro da Cova
Árbitro Roberto Moura
S. Pedro da Cova 2 Custóias 0



S. PEDRO DA COVA: Hugo, Rodrigo, Castro, André e Tiago; Alves (Vitinha), Dani e João Tiago (Martins), Briau, Paulo silva e Magano. Treinador José Veloso

CUSTÓIAS: Meneses, Pessoa, Nuno Ribeiro, Noura (Luizão) e Adérito; Eduardo, Dias e David; Paulo Lopes, Nuno Santos (Caramalho) e Gandarela (Magalhães). Treinador Paulo Silva


CUSTÓIAS POUCO CONSISTENTE, COMEÇA MAL E ACABA PIOR
Como já vem sendo habitual, a equipa do Custóias entra sempre algo adormecida, tardando em assentar o seu jogo, fruto de alguma intranquilidade existente, tirando partido disso, a equipa da S. Pedro da Cova, consegue um ascendente sobre o adversário durante os primeiros 20`minutos, altura que Gandarela remata de fora de área e vê a bola a embater na trave da baliza de Hugo, guarda-redes anfitrião. Este lance parece acordar a equipa custóiense e volvidos 5`minutos, é a vez de David, atirar de longe com a bola a passar perto do poste, no minuto seguinte (26) Eduardo teve perto de abrir o marcador, desta feita de livre direto. A equipa de Matosinhos, não só equilibra a contenda, como tem um ligeiro ascendente, mas à passagem do minuto 36`, quando o Custóias reduzida a dez elementos (Gandarela fora das quatros linhas a ser assistido), contra a corrente do jogo, em lance de contra-ataque, a equipa da casa abre o activo por Paulo Silva, lance em que a defensiva do Custóias (guarda-redes incluído) é muito lenta na abordagem ao avançado Alves que oferece de bandeja o golo a Paulo Silva, que se limitou a encostar.



BOA REAÇÃO CUSTÓIENSE
A etapa complementar, começa com a equipa custóiense a chamar a si a iniciativa atacante, excelente atitude e organização de jogo que lhe valeu estar muito perto de empatar a partida, período que durou cerca de 20`minutos. À passagem do minuto 70`, mister Paulo Silva, resolve mexer no xadrez da sua equipa, tirando do jogo Gandarela (Lesionado?) e Nuno Santos (referencia atacante) para os seus lugares entraram Magalhães e Caramalho, a partir deste momento o futebol atacante do Custóias perdeu fulgor e a equipa da casa começa a equilibrar o jogo, ameaçando o segundo golo, através de lançamentos longos, nas costas da defensiva custóiense, golo que viria a acontecer à passagem do minuto 85`, outra vez por Paulo Silva, que isolado na cara de Meneses, não desperdiçou (off-side? A duvida persiste). Até ao fim tempo ainda para mais oportunidades para os da casa (apanhando em contra pé a defensiva custóiense) e de David, só com o guarda-redes pela frente, desperdiçou aquele que seria o tento de honra da equipa forasteira.
Arbitragem regular, ficando a duvida no lance do segundo golo do S. Pedro da cova.

LITOS - "A NOSSA GUERRA CONTINUA NA PRÓXIMA SEMANA "


O treinador do Leixões considera que o segundo golo da Académica foi a chave de todo o jogo. Litos defende mesmo que a sua equipa foi castigada em demasia, depois de ter sido superior ao longo de quase todo o jogo.

«Quero realçar tudo de bom que a minha equipa fez. Fomos castigados em demasia. A minha equipa criou várias situações de golo. Sofremos o primeiro golo contra a corrente do jogo, resistimos e demos a volta. Tivemos atitude, jogámos bem e passámos para a frente no marcador. O Pedro Emanuel arriscou, não fomos rápidos a reagir no banco e sofremos o 2-2. Foi mais um rude golpe.»

«Tivemos vários infortúnios e o prolongamento foi um reflexo disso. Tivemos um grande destaque emocional ao longo da semana e não conseguimos combater a superioridade da Académica nessa fase. Dou os parabéns às três equipas presentes. Creio que foi um bom jogo.»

A que se refere quando fala em desgaste emocional?

«Tivemos o jantar de aniversário do clube a meio da semana, os nossos adeptos queriam chegar a uma nova final e esquecem-se que temos limitações. Isso cria uma pressão-extra, um grande desgaste emocional. A nossa guerra continua na próxima semana e já estou a pensar nisso.»

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