Jogo no Estádio do Mar, Matosinhos
Árbitro: Marco Ferreira, AF Madeira
LEIXÕES 2 ACADEMICA 5 (a p)
LEIXÕES: Vincent Degré; Paulinho, Joel, Nuno Silva e Florent Hanin; Luís Silva (André Carvalho, 90), Paulo Tavares e Jumisse; Pedro Santos, Moisés (Fausto, 69) e Wesllem (Hernâni Borges, 81). Treinador: Litos
ACADÉMICA: Ricardo; Cedric Soares, Berger, Pape Sow e Hélder Cabral; Diogo Melo (Fábio Luís, 83), Adrien e Danilo (Hugo Morais, 76); Sissoko (Diogo Valente, 46), Éder e Marinho. Treinador: Pedro Emanuel
Golos: Adrien (39), Jumisse (41), Paulo Tavares (65, g.p.), Fábio Luís (84, 99), Adrien (97) e Éder (120)
Heróis do mar. Nobre equipa!
A primeira parte, o equilibriu foi nota dominante, mas pertenceu à turma do mar as verdadeiras oportunidades de golo, primeiro foi Pedro Santos, que atira ao poste direito da baliza de Ricardo, responde a Académica em lance de bola parada, Adrien Silva faz o primeiro, com o guardião Degré a ficar mal na fotografia. O Leixões não desarma e chega ao golo por Jumisse, finalizando de cabeça, um excelente cruzamento de Moisés. Em cima do minuto 45`Jumisse quase dá vantagem leixonense, chegando atrasado a um passe de Luís Silva, a rasgar a defensiva dos “estudantes”
A segunda parte, a turma do mar quase sempre foi superior aos “estudantes”
Mais subida no terreno a equipa do Leixões, foi ganhando espaço e permanência no meio campo da Académica. Ao maior presing da turma leixonense, responde a Académica com dois lances de muito perigo. Aos 63`minutos, penalti indiscutível favorável aos da casa (derrube de Diogo Melo a Luís silva), Paulo Tavares dá justiça ao marcador, ao converter a grande penalidade. Aos 74` Degré, redimiu-se do golo sofrido na primeira parte, com uma grande defesa a remate de Diogo Valente. Responde o Leixões com remate ao poste de Paulo Tavares na cobrança de um livre direto. Aos 81`jumisse quase acaba com o jogo, isolado permite a defesa a Ricardo. Na resposta e já com Fábio Luís em campo a Académica chega ao golo do empate, na primeira vez que o avançado toca no esférico, 30 segundos depois da sua entrada em campo. Fim do tempo regulamentar, com sabor a injustiça.
Prolongamento, castigo demasiado duro para as hostes leixonenses.
Entre dois fidalgos do futebol nacional, tudo aparentava estar decidido. E o Leixões até já mandara duas bolas aos ferros da Académica. Não estava. Ninguém contaria com o efeito-surpresa chamado Fábio Luís e a quebra psicológica que o golo tardio difundiu no emblema do Mar. O prolongamento foi um reflexo disso mesmo. A Académica fresca, amparada na vantagem emocional, e o Leixões arrasado, a divagar num cruel sentimento de injustiça. Merecia mais a estrutura orientada por Litos, de facto. Merecia, pelo menos, ter levado a decisão final para as grandes penalidades.
Litos
«A equipa foi castigada em demasia. Com a ansiedade destes jogos, inclusive pelos adeptos, com a ânsia de irmos mais longe, acaba por ser determinante no cansaço da equipa. A juntar a isso, houve ritmo alto desde início. Acabámos por sofrer golo, quando éramos nós que podíamos marcar. Não fomos rápidos a conseguir uma substituição e a Académica acaba por conseguir novo golo. Tendo sido derrotado, estes números acabam por ser um exagero.»
P. Emanuel
«Mais que a exibição, tenho de realçar o esforço brutal das duas equipas, num jogo típico de Taça. Começámos em vantagem, o Leixões empata de seguida e chega à vantagem com mérito. A Académica voltou aos seus princípios do jogo, tivemos alguma sorte, com o Fábio a entrar e a fazer o golo de seguida. Crescemos e acreditámos que era possível. Esse volte-face influiu no prolongamento. Cumprimos o objectivo e temos de dar os parabéns às duas equipas. Caminho para a final mais facilitado? Não sei porque se diz isso, vemos que há equipas competitivas e provocam surpresas. Restam estas equipas, também tivemos trabalho árduo para aqui estar. Nos últimos jogos temos jogado com as equipas dos cinco primeiros lugares. Penso que é normal não aparecerem resultados na Liga, mas com esta motivação vamos voltar.»
Árbitro: Marco Ferreira, AF Madeira
LEIXÕES 2 ACADEMICA 5 (a p)
LEIXÕES: Vincent Degré; Paulinho, Joel, Nuno Silva e Florent Hanin; Luís Silva (André Carvalho, 90), Paulo Tavares e Jumisse; Pedro Santos, Moisés (Fausto, 69) e Wesllem (Hernâni Borges, 81). Treinador: Litos
ACADÉMICA: Ricardo; Cedric Soares, Berger, Pape Sow e Hélder Cabral; Diogo Melo (Fábio Luís, 83), Adrien e Danilo (Hugo Morais, 76); Sissoko (Diogo Valente, 46), Éder e Marinho. Treinador: Pedro Emanuel
Golos: Adrien (39), Jumisse (41), Paulo Tavares (65, g.p.), Fábio Luís (84, 99), Adrien (97) e Éder (120)
Heróis do mar. Nobre equipa!
A primeira parte, o equilibriu foi nota dominante, mas pertenceu à turma do mar as verdadeiras oportunidades de golo, primeiro foi Pedro Santos, que atira ao poste direito da baliza de Ricardo, responde a Académica em lance de bola parada, Adrien Silva faz o primeiro, com o guardião Degré a ficar mal na fotografia. O Leixões não desarma e chega ao golo por Jumisse, finalizando de cabeça, um excelente cruzamento de Moisés. Em cima do minuto 45`Jumisse quase dá vantagem leixonense, chegando atrasado a um passe de Luís Silva, a rasgar a defensiva dos “estudantes”
A segunda parte, a turma do mar quase sempre foi superior aos “estudantes”
Mais subida no terreno a equipa do Leixões, foi ganhando espaço e permanência no meio campo da Académica. Ao maior presing da turma leixonense, responde a Académica com dois lances de muito perigo. Aos 63`minutos, penalti indiscutível favorável aos da casa (derrube de Diogo Melo a Luís silva), Paulo Tavares dá justiça ao marcador, ao converter a grande penalidade. Aos 74` Degré, redimiu-se do golo sofrido na primeira parte, com uma grande defesa a remate de Diogo Valente. Responde o Leixões com remate ao poste de Paulo Tavares na cobrança de um livre direto. Aos 81`jumisse quase acaba com o jogo, isolado permite a defesa a Ricardo. Na resposta e já com Fábio Luís em campo a Académica chega ao golo do empate, na primeira vez que o avançado toca no esférico, 30 segundos depois da sua entrada em campo. Fim do tempo regulamentar, com sabor a injustiça.
Prolongamento, castigo demasiado duro para as hostes leixonenses.
Entre dois fidalgos do futebol nacional, tudo aparentava estar decidido. E o Leixões até já mandara duas bolas aos ferros da Académica. Não estava. Ninguém contaria com o efeito-surpresa chamado Fábio Luís e a quebra psicológica que o golo tardio difundiu no emblema do Mar. O prolongamento foi um reflexo disso mesmo. A Académica fresca, amparada na vantagem emocional, e o Leixões arrasado, a divagar num cruel sentimento de injustiça. Merecia mais a estrutura orientada por Litos, de facto. Merecia, pelo menos, ter levado a decisão final para as grandes penalidades.
Litos
«A equipa foi castigada em demasia. Com a ansiedade destes jogos, inclusive pelos adeptos, com a ânsia de irmos mais longe, acaba por ser determinante no cansaço da equipa. A juntar a isso, houve ritmo alto desde início. Acabámos por sofrer golo, quando éramos nós que podíamos marcar. Não fomos rápidos a conseguir uma substituição e a Académica acaba por conseguir novo golo. Tendo sido derrotado, estes números acabam por ser um exagero.»
P. Emanuel
«Mais que a exibição, tenho de realçar o esforço brutal das duas equipas, num jogo típico de Taça. Começámos em vantagem, o Leixões empata de seguida e chega à vantagem com mérito. A Académica voltou aos seus princípios do jogo, tivemos alguma sorte, com o Fábio a entrar e a fazer o golo de seguida. Crescemos e acreditámos que era possível. Esse volte-face influiu no prolongamento. Cumprimos o objectivo e temos de dar os parabéns às duas equipas. Caminho para a final mais facilitado? Não sei porque se diz isso, vemos que há equipas competitivas e provocam surpresas. Restam estas equipas, também tivemos trabalho árduo para aqui estar. Nos últimos jogos temos jogado com as equipas dos cinco primeiros lugares. Penso que é normal não aparecerem resultados na Liga, mas com esta motivação vamos voltar.»