MAIS FUTEBOL DE MATOSINHOS

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

ALGO VAI MAL NO SEIO DOS ALVI-NEGROS DE SANTA CRUZ.



II DIVISÃO SERIE 1 AF PORTO
Campo do Vila Chã – Vila do Conde
Árbitro: Bruno Ferreira
Vila Chã 1 Lusitanos 0
Ao intervalo: 0-0, golo Paulino(70)
Cartões vermelhos: Nuno (14) e Hugo (73)



VILA CHÃ: Berto, Roberto, Hélder, Nura e Postiga; Ferreira, João Pedro (Hugo), Cristiano (Soares), Mário, Fábio (Paulino) e Casquer. Treinador, Eucildes.

LUSITANOS; Rui Sérgio, Marcos, Carlos, Cordeiro, Tarrelo (Xuxa), Ricardo Silva, Meneses, Miguel, Ricardinho (Fabio), Nuno e João (Sandro). Ttreinador, Marco Aleixo.

Mais um jogo, mais uma derrota, mas acima de tudo, mais uma história para contar.
A equipa do Lusitanos, partiu para mais um jogo, com a enorme vontade de acabar com uma série de maus resultados e enquanto esteve com 11 jogadores, conseguiu lutar de igual para igual com o Vila Chã, só que lá veio o fatídico, minuto 14, onde sem qualquer tipo de contemplação a equipa ficou reduzida a 10 unidades.



Não está em causa a justeza da expulsão, apenas é de lamentar que a equipa de arbitragem não tenha seguido o mesmo critério de análise durante o resto do encontro.
Assim tem acontecido em outros jogos, sempre em prejuízo dos mesmos.
E assim a equipa do Lusitanos, viu-se confrontada com a situação de ter de jogar cerca de 80 minutos, com menos uma unidade, o que não viria a acontecer já que no minuto 82, foi expulso um jogador do Vila Chã, por palavras dirigidas ao árbitro.
O jogo decorreu com grande luta e entrega da parte das duas equipas, muito intenso, devido ao campo ser pequeno e ser propício a um futebol mais directo e consequente entrega e constante actividade no jogo, com maior esforço por parte do Lusitanos devido a estar com menos um jogador durante 68 minutos, jogo que viria ser resolvido na melhor jogada do encontro, onde a equipa do Vila Chã conseguiu trocar a bola entre vários jogadores, sempre com a bola no chão, conseguindo assim um golo de belo efeito no minuto 74.



Uma palavra de grande apreço e incentivo, para a os jogadores do Lusitanos, que foram uns heróis de luta e entrega, dadas as circunstâncias da partida, demonstrando que querem alterar o rumo dos resultados, demonstrando que têm valor para outros resultados, apenas falta mais um pouco de sorte e concentração em determinados momentos.

Jorge Cordeiro

JOCA TREINADOR DO SCSª HORA EM ENTREVISTA


Os senhorenses estão em alta.

Depois de algumas dificuldades na construção do plantel, a equipa do Senhora da Hora, está ter um inicio de temporada simplesmente notável, com 6 jornadas realizadas, é líder incontestável com 14 pontos, resultado de 4 vitórias e 2 empates.

JOCA, QUAL O SEGREDO, PARA ESTE INICIO DE TEMPORADA TÃO POSITIVO?

JOCA: “Não há segredo nenhum, mas sim muito trabalho e dedicação dentro de um grupo magnífico, que parece que já jogam há muito tempo juntos sempre com um espírito de amizade, e os resultados tem aparecido pela motivação que a equipa apresenta.”

A PESAR DE TUDO, TENS UM PLANTEL MUITO JOVEM E CURTO, O QUE PERSPECTIVAS PARA A EQUIPA SENHORENSE, O SCS HORA É LIDER, TENS NO HORIZONTE A SUBIDA DE DIVISÃO?

JOCA: “Actualmente os plantel dos clubes, também não podem ser muito grandes pois não e fácil para os clubes suportar despesas e também para os treinadores torna se mais fácil motivar um grupo de trabalho de 20 do que de 27.em relação a época penso fazer um ex lente campeonato sem pensar em subida mas sim em ganhar o máximo de jogos possíveis pois mesmo sendo um plantel jovem também existe alguma experiencia na equipa mas também existe muita qualidade no plantel junior do Senhora da Hora onde já tenho utilizado alguns jogadores, eles sabem que ainda não ganharam nada e querem manter esta humildade que e a de trabalhar sempre e procurar o melhor resultado e dos melhores grupos de trabalho que já tive.”

EX GUARDA-REDES DO SENHORA DA HORA, ONDE ACABAS-TE A CARREIRA COMO JOGADOR, JÁ ESTAS A ALGUNS ANOS COM TÉCNICO DOS SENHORENSES, O QUE TE MOTIVA PARA REPRESENTARES ESTE CLUBE?

JOCA: “Depois de alguns anos como profissional, onde o ultimo ano foi no Trofense, convidaram me para jogar no Senhora da Hora, ao qual acedi e foi precisamente onde acabei a minha carreira de jogador. O que me motiva no clube, onde joguei 4 épocas, é o facto de me ter dado a oportunidade de iniciar a minha carreira de técnico principal de uma equipa de futebol. Onde já atingi uma subida de divisão. Agradecendo ao Presidente Vasco de Carvalho a oportunidade que me foi dada, pois sinto-me um senhorense.”

COMO TODOS OS TREINADORES, TENS ALGUMA AMBIÇÃO, GOSTAVAS DE TREINAR EQUIPAS DE OUTROS CAMPEONATOS?

JOCA: “Sim claro, penso que como todos os treinadores, ambiciono chegar mais além. Mas isso só é possível, fazendo o que faço todos os dias, trabalhando com humildade e seriedade, pois acredito no trabalho que faço. Mas se tiver de continuar nesta divisão, continuarei com a mesma vontade de sempre. Tenho os pés bem assentes na terra.”

QUERES DEIXAR UMA MENSAGEM AOS ADÉPTOS DO SENHORA DA HORA?

JOCA: “Aos adeptos senhorenses, peço que continuem a apoiara a equipa como sempre o têm feito, pois o campeonato é longo e precisamos de todos para enfrentar as adversidades que ai vem. “

FC PERAFITA SAI VENCEDOR DO DERBI


I DIVISÃO SERIE 1 AF PORTO – JORNADA 6
Complexo Desportivo do Lavrense – Lavra – Matosinhos
Árbitro: Luis Machadp
UD Lavrense 1 FC Perafita 2
Ao intervalo, 1-0, Golos Tiago Pulga (36) cheta (68) Tinaia (75).



UD LAVRENSE: Miguel Mota, Dani, Filipe (Ribeiro) Cuca e Renato; João Diogo, Wilson, Gonçalo (Grilo) e Ivo (Jota); Heldinho e Tiago Pulga. Treinador Hugo Reis.

FC PERAFITA: Mata (Artur), Marco (Zé Miguel), Trajano, Hélder Maia e Raimundo; Marco Moreira, Tinaia, Gualter (Soberano), Cheta Paulinho e Lutchindo. Treinador, António Gaiteiro.



O Derby tão esperado por todos não gorou as espectativas, este encontro de futebol teve de quase tudo, bom futebol, por parte das duas equipas, lances duvidosos, infelizmente também teve lesões, reviravolta no marcador, golos anulados e muito entusiasmo, quer dentro das quatro linhas, quer na bancada, que diga-se, encontrava-se repleta de adeptos das duas equipas.
O encontro iniciou-se com a equipa local mais interventiva, com um futebol muito apoiado e rápido conseguiu criar algumas dificuldades ao último reduto do FC Perafita, os visitantes iam respondendo como podiam e somente à passagem dos 15 minutos é que conseguiram equilibrar a contenda, assistindo-se então a paradas e respostas sempre com as defensivas a sobressair, pela forma como conseguiam desfazer o perigo para as suas áreas. À passagem do minuto 34, num lance perfeitamente evitável por parte do avançado do Lavrense, mata, guarda redes do FC Perafita é atingido nas costas, facto que o impossibilitou de dar o seu contributo à sua equipa tendo sido imediatamente substituído por Artur. O primeiro golo surgiu numa desatenção da defensiva do FC Perafita, incluindo o guarda redes, que num pontapé longo do guarda redes do Lavrense, o esférico bate muito perto da grande área defendida pelo FC Perafita e na confusão, faltou mais definição na altura de atacar a bola, o avançado do Lavrense interpôs-se no lance tendo somente que desviar o esférico para a baliza deserta, estava assim inaugurado o marcador.



Na segunda parte, o FC Perafita entrou com uma atitude mais empreendedora e com o único objectivo primário o de empatar o encontro o mais cedo possível. Sobressaiu o maior poderio físico dos visitantes, conjugados com uma maior experiência de jogo, conseguiram retirar a iniciativa de jogo aos visitados, por vezes encostando-os à sua grande área. Adivinhava-se o golo do empate, as ocasiões eram por de mais evidentes, pois a pressão imposta pela equipa do FC Perafita era demasiado alta, mas o Lavrense lá se ia aguentando e por vezes tentava desenhar rápidos contra ataques que poderiam fechar o derby a seu favor. Ao minuto 67, Marco Pereira, lateral do FC Perafita em esforço tenta cortar um lance ofensivo e contraiu ai uma lesão muscular, pedida a substituição, é lançado no derby o jogador mais novo da ficha de jogo, Zé Miguel, avançado que saiu das camadas jovens do FC Perafita, foi talvez este momento do jogo, pois como um tónico para os visitantes, foi o dínamo que catapultou o FC Perafita para uma ponta final demolidora, se até á altura a pressão era muita passou a ser sufocante, sucediam-se os livres favoráveis aos visitantes e num desses livres, Paulinho remata muito forte a bola fura a barreira ficando à mercê de Lutchindo que nunca perdeu o sentido da mesma, rematando para o fundo da baliza dos visitados fazendo o empate justificável face ao desenrolar dos acontecimentos. Numa recuperação ofensiva, por parte de Zé Miguel, que não dá nenhuma bola por perdida, roubou literalmente a bola ao defesa do Lavrense, progrediu e vendo Tinaia, mais uma vez em excelente posição fez o passe para a desmarcação do colega que depois com muita frieza rematou cruzado fora do alcance do guarda redes do Lavrense, estava feito o 1-2, ficou mais uma vez registada uma reviravolta feita pela equipa do FC Perafita. De realçar que o ultimo lance de perigo foi protagonizado pelo Lavrense, na marcação de um canto o avançado do Lavrense apareceu livre de marcação a cabecear ao lado perdendo assim a oportunidade de empatar o derby.



Uma palavra para a jovem equipa do Lavrense, muito irrequieta e com excelentes executantes, principalmente na sua linha intermédia e avançada, contudo acabou por pagar uma factura com alguma falta de experiência e rigor táctico.
A equipa de arbitragem esteve em bom plano, quer tecnicamente, quer disciplinarmente, conseguiu ter sempre o encontro na mão.

Pelo lado Lavrense, WILSON e HELDINHO são figuras de destaque pelo enorme futebol que apresentam.

FIGURA DO DERBY: TINAIA, pelo que jogou, fez jogar e pela marcação do golo da vitória. Uma menção para o jovem avançado, valor certo do FC Perafita, ZÉ MIGUEL.

DL BALIO CEDE NOS DESCONTOS COM RAZÕES DE QUEIXA DA ARBITRAGEM


I DIVISÃO SERIE 2 AF PORTO – JORNADA 6
Complexo Desportivo do S. Félix da Marinha - Gaia
Árbitro: Fernando Ferreira
S. Félix 3 DL Balio 2
Ao intervalo, 0-1, Golos Ismael (8 e 84)) César (65) Tiago costa (67) e Alvarenga (90+6)

S.FÉLIX: Faria, Nélson, César, Leal e Leandro; Cláudio (Bruninho), Luís almeida e Didi; Avelino (Alvarenga) Tiago Costa (Julio) e Tiago Rocha. Treinador Manuel Tavares.

DL Balio: Dinis, Costa, Araujo, Virgilio e Rúben; Leite (Carvalho), Pimentel, Areias (Feliciano), Barros, Ismael e Paulo André. Treinador António Freitas.

Foi um jogo impróprio para cardíacos, proporcionado por ambos os conjuntos. Com constantes mudanças de marcador.
Começa melhor a equipa visitante que aos 8 minutos já vencia por uma bola a zero, resultado que levaria para as cabines.

O inicio da segunda parte, a equipa da casa entra forte, e aos 67 minutos já vencia por duas bolas a uma com a “remontada” servida por César e Tiago Costa respectivamente.
Responde a equipa de Matosinhos, com qualidade nos lances ofensivos, e muito justamente chega à igualdade, através de Ismael, que assim bisa na partida. Quando tudo fazia prever que o resultado terminaria empatado, eis que surge na partida um artista, chamado Fernando Ferreira, árbitro deste encontro, ao não marcar uma falta escandalosa contra a equipa da casa (“troçada” sobre o central Virgílio), que resulta no golo aos 90+6 minutos da partida (que exagero) que dá a vitória ao S. Félix, deixando no ar a injustiça do placard ( a divisão de pontos estava bem).

JORGE NEVES ABANDONA OS LUSITANOS

O treinador adjunto, Jorge Neves, ex jogador alvi-negro dos Lusitanos, já não faz parte da equipa técnica dos Lusitanos de Santa Cruz do Bispo.
Segundo fonte muito próxima do treinador, Jorge Neves abandona o clube depois de desentendimentos com o técnico principal, Marco Aleixo, após a derrota em casa frente ao Gondim-Maia por quatro bolas a zero. O Treinador pos o lugar à disposição que prontamente foi recusado pelo presidente Américo Gonçalves mas o treinador não desistiu das suas intenções e despediu-se dos jogadores, na terça-feira passada. A equipa dos Lusitanos, que chegou a prometer algo mais de que um campeonato tranquilo, já vai na terceira derrota averbada consecutivamente.

ALDEIA NOVA PERDE EM CASA COM ARBITRAGEM DEPLORÁVEL



Campeonato Distrital 2.ª Divisão Série 01– 4.ª Jornada.
Municipal de Leça da Palmeira – Leça da palmeira
Árbitro: Joaquim Moreira
G. D. Aldeia Nova 0 Moc. S. Gemil A. C. 1
Ao intervalo: 0 – 0 Golo: Rocha aos 75’
Expulsões: Fernandes aos 60’

G. D. Aldeia Nova: Vilaça, Pedro, Diogo, Mota, Barros (cap), Filipe, Natal, R. Rocha, Pinto, Igor e Gouveia. Substituições: Caetano por Mota aos 67’, Correia por Pinto aos 71’ e Soares por Mesquita.Treinador: Eduardo Silva

Moc. S. Gemil A. C. : Pinto, Rodrigues, Pedro Silva, Soares, Santos, Fernandes, Pereira (cap), Magalhães, Carlos Silva, Rocha e Madureira. Substituições: Pedro por Rodrigues ao intervalo, Bruno Silva por Magalhães aos 82’ e Filipe por Madureira aos 89’.Treinador: Jorge Pinto

Por vezes é complicado fazer um comentário a um jogo quando se vê um Árbitro que, depois de ser pressionado por atletas de uma equipa, acaba o jogo e, minutos depois, volta a recomeçar o mesmo.
O jogo entre o Aldeia Nova e o Mocidade S. Gemil começou com os Visitantes a criarem, na primeira parte, duas boas ocasiões de golo. A primeira aos 25’, quando Madureira, em jogada individual, consegue fugir à defesa do Aldeia, cruzando para a entrada da área, onde aparece Magalhães, liberto de marcação, a rematar para uma boa defesa de Vilaça. Minuto quarenta e quatro, de novo Magalhães aparecer isolado à frente de Vilaça, com este a sair rápido dos postes e a conseguir de carrinho evitar o perigo para a sua baliza.



GRANDE CONFUSÃO GERADA POR EQUIPA DE ARBITRAGEM SEM CLASSE!

Na segunda parte, por volta do minuto sessenta, Fernandes faz falta grosseira sobre Pinto. O Árbitro marca a respectiva falta e, quando se preparava para lhe mostrar o segundo amarelo e a consequente expulsão, instalou-se a confusão. O Árbitro é rodeado por parte dos atletas do Moc. S. Gemil, com Madureira a dirigir-se ao Juiz e dizendo-lhe só ele sabe bem o quê. O Árbitro tem de seguida algum diálogo com o seu Árbitro assistente e dá o jogo por terminado. Os atletas do S. Gemil rodeiam-no, pedindo-lhe justificações sobre o que o levou a dar o jogo por terminado. O Juiz da partida alega falta de segurança. Perante e durante esta confusão, aparece à entrada do túnel de acesso aos balneários contrário ao das equipas um reforço policial. O Árbitro, ao ver o referido reforço, dá ordem de expulsão através da amostragem do segundo cartão amarelo a Fernandes e o reinício da partida, com alguns dos atletas do Aldeia Nova a terem que voltarem ao terreno de jogo quando já se preparavam para regressar aos balneários. Depois de recomeçar o jogo, os jogadores do Aldeia apareceram algo desconcentrados e não mais acertaram nas devidas marcações e, com as substituições por lesão de Mota e Pinto, mais as coisas ficaram complicadas. Quem tirou partido disso tudo foi o S. Gemil que, mesmo a jogar com um jogador a menos aos setenta e cinco minutos, vai inaugurar o marcador. Livre marcado por Pereira, com Vilaça a fazer uma boa defesa para canto. Na marcação do respectivo canto, surge alguma confusão dentro da área e Rocha, junto ao poste direito de Vilaça, remata fazendo golo. O Aldeia ressente-se do golo sofrido e vê Madureira num rápido contra-ataque a aparecer sem marcação diante de Vilaça. No entanto, este é mais rápido a sair dos postes e tirar a bola com um pontapé para longe da sua área. Minuto oitenta, de novo Madureira a fugir à defesa do Aldeia e rematar ao lado do poste esquerdo da baliza de Vilaça. Contra a corrente do jogo e em cima do apito final, Natal consegue ir à linha de fundo, cruzando para a área, onde aparece Pedro Silva a fazer um excelente corte de cabeça, desviando assim a bola de Soares, que estava sozinho atrás de si. O jogo logo de seguida chega ao seu final com o Moc. S. Gemil a ganhar por uma bola a zero. Por fim deixo uma pergunta no ar: se os jogadores do Aldeia Nova tivessem abandonado o campo de jogo quando Árbitro deu o mesmo por terminado, como seria?

José Cunha